🔴 [NO AR] MERCADO TEME A FRAGMENTAÇÃO DA DIREITA? ENTENDA A REAÇÃO DOS ATIVOS – ASSISTA AGORA

Bruna Furlani

Bruna Furlani

Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.

Nada fácil

A semana em que Trump levou o mercado à loucura. Veja como foi a reação dos investidores

Ao longo dos cinco dias, o S&P 500, por exemplo, sofreu. O índice fechou a semana com queda de 2,2%, o que representa a sua pior performance em uma semana ao longo deste ano. 

Bruna Furlani
Bruna Furlani
11 de maio de 2019
16:20 - atualizado às 11:04
Fotografia de Donald Trump
Donald Trump - Imagem: Shutterstock

Acirramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China, tweets em sequência de Donald Trump, balanços de empresas de tecnologia abaixo da expectativa e o IPO da Uber que derrapou ao engatar a primeira marcha. Ufa, definitivamente não foi uma semana fácil. E o mercado que o diga.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Depois de balançar para cima e para baixo, os três principais índices da bolsa norte-americana, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq terminaram a semana com uma leve valorização.

Na lanterninha ficou o Nasdaq que fechou a sexta-feira (10) com alta de 0,08%. O S&P 500 e o Dow Jones, por sua vez, terminaram com valorização de 0,37% e 0,44%, respectivamente. Os números poucos expressivos foram reflexo de uma semana que deixou o mercado financeiro de cabelo em pé.

Perda acumulada

Mas a leve recuperação dos índices no último pregão não foi suficiente para apagar o estrago de toda a semana. Ao longo dos cinco dias, o S&P 500, por exemplo, sofreu. O índice fechou a semana com queda de 2,2%, o que representa a sua pior performance em uma semana ao longo deste ano.

E não foi só ele que sentiu um baque. O índice VIX, que mede o medo dos investidores, também aumentou 25%. O percentual representa a segunda maior alta semanal de 2019.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Domingo

Mas como começou tudo isso? O pontapé inicial ocorreu no último domingo (5) quando Donald Trump usou o Twitter para dizer que estava planejando aumentar as tarifas de 10% para 25% que recaem sobre US$ 200 bilhões de produtos chineses.

Leia Também

Segundo ele, as negociações comerciais com Pequim estavam “muito devagar”. “Não!”, escreveu Trump, que também ameaçou sobretaxar “em breve” outros US$ 325 bilhões em importações chinesas para 25%.

A postura do presidente norte-americano pegou a China e o mercado financeiro de surpresa, uma vez que, até então, a Casa Branca vinha dizendo que as conversas com os chineses estavam “indo bem” e eram “produtivas”.

O dia seguinte

E o reflexo disso pode ser visto na queda de quase 2% sinalizada pelos índices futuros das bolsas de Nova York logo na manhã de segunda-feira (6). Mas não foram só os Estados Unidos que sentiram. A insegurança contaminou o pregão na Europa. As principais praças do velho continente também abriram em baixa ao redor de 2%, sofrendo ainda com um feriado em Londres.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Depois do baque, o S&P 500 e Nasdaq fecharam a segunda-feira com baixa moderada de 0,44% e de 0,50%, respectivamente. Já o termômetro do medo como é conhecido o índice VIX saltou mais de 40%, mas perdeu força e terminou o pregão em cerca de 20%.

O Dow Jones, que chegou a cair mais de 470 pontos logo na abertura, minimizou as perdas ao longo do dia e teve queda de 0,25% na segunda-feira, fechando em 26.438 pontos.

Ao longo da semana

Depois de quase recuperar as suas perdas no fechamento de segunda-feira, o S&P 500 teve leve piora na terça-feira (7) e terminou o dia com queda de 1,7%, a terceira maior baixa diária já registrada neste ano.

Sem nenhuma novidade por parte dos chineses ou dos americanos, os mercados permaneceram à espera de informações e acompanhando com certa apreensão o aumento das perdas de quarta-feira (8) até a última sexta-feira (10).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Tudo indicava que a semana terminaria bem mal, até que o secretário do tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, resolveu falar e conter um pouco a sangria nos mercados.

Para acalmar os ânimos, Mnuchin disse que as negociações entre China e Estados Unidos tinham sido "construtivas" e que a agenda para a última sexta-feira já tinha sido concluída.

Mesmo sem mostrar que o fim das negociações estava próximo do fim, as palavras de Mnuchin serviram para fazer com que o mercado voltasse às compras. E isso pode ser sentido em alguns índices. O S&P 500, por exemplo, passou uma borracha nas perdas do começo da manhã de sexta-feira e terminou o dia com alta de 0,4%.

A decisão de Trump

E há quem diga que se não fosse o tweet de Trump sobre o aumento das tarifas sobre os produtos chineses, talvez a semana poderia ter sido muito boa para as bolsas norte-americanas. Isso porque a expectativa dos analistas para os balanços das companhias apontava para um bom crescimento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Aliado a isso ainda havia uma postura mais tranquila do Fed, que optou por manter os juros entre 2,25% e 2,5% e voltou a falar em sólido crescimento econômico. Logo, em um cenário tão positivo qualquer "tremor de terra" poderia causar grande impacto.

Apesar de semana já ter passado, mesmo que um acordo final com a China pareça distante, uma certeza que temos agora é que investidores do mundo todo estarão atentos aos próximos passos das negociações entre os dois países.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
DESTAQUES DA SEMANA

Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques

20 de dezembro de 2025 - 16:34

Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas

OS MAIORES DO ANO

Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking

19 de dezembro de 2025 - 14:28

Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel

MEXENDO NO PORTFÓLIO

De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação

19 de dezembro de 2025 - 11:17

Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar

MERCADOS

“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237

18 de dezembro de 2025 - 19:21

Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)

ENTREVISTA

‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus

18 de dezembro de 2025 - 19:00

CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.

OTIMISMO NO RADAR

Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem

18 de dezembro de 2025 - 17:41

Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário

PROVENTOS E MAIS PROVENTOS

Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025

18 de dezembro de 2025 - 16:30

Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira

ONDA DE PROVENTOS

Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall

18 de dezembro de 2025 - 9:29

A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão

HORA DE COMPRAR

Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo

17 de dezembro de 2025 - 17:22

Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic

TOUROS E URSOS #252

Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade

17 de dezembro de 2025 - 12:35

Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva

ESTRATÉGIA DO GESTOR

‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú

16 de dezembro de 2025 - 15:07

Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros

RECUPERAÇÃO RÁPIDA

Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander

16 de dezembro de 2025 - 10:50

Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores

RANKING

Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI

15 de dezembro de 2025 - 19:05

Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno

SMALL CAP QUERIDINHA

Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais

15 de dezembro de 2025 - 19:02

O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50

HAJA MÁSCARA DE OXIGÊNIO

Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa

15 de dezembro de 2025 - 17:23

As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores

HORA DE COMPRAR?

Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema

15 de dezembro de 2025 - 16:05

Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem

TIME LATAM

BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México

15 de dezembro de 2025 - 14:18

O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”

LEVANTAMENTO

A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação

15 de dezembro de 2025 - 6:05

2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque

CHUVA DE PROVENTOS CONTINUA

As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%

15 de dezembro de 2025 - 6:05

Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano

LEI MAGNITSKY

Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque

12 de dezembro de 2025 - 17:14

Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar