Cielo, Santander e Bradesco inauguram temporada de balanços anuais; confira o que esperar de cada um deles
Enquanto os bancos deverão assistir de camarote o salto em seu lucro anual, Cielo pode amargar uma nova queda de resultado
Mais uma temporada de balanços está começando e é hora de conhecer os resultados anuais das principais empresas de capital aberto. Logo de cara, dois bancões e uma gigante do meio de pagamentos vão soltar seus números do 4º trimestre: Cielo apresentará seu balanço anual nesta segunda-feira, 28, Santander na quarta-feira 30, e Bradesco na quinta-feira, 31.
Para te ajudar a entender um pouco mais da situação de cada empresa e saber o que esperar desses balanços, levantei as expectativas de alguns operadores de mercado para esses resultados, todos consultados pela Bloomberg.
Cielo e seu ano de desafios
A Cielo deve fechar 2018 com mais uma queda no lucro líquido ajustado. Com um ano desafiador, regado ao "boom" das concorrentes, a companhia de meios de pagamentos deve apresentar um lucro líquido anual de R$ 3,51 bilhões, valor que, se confirmado, representa uma queda de 13% na comparação com os R$ 4,05 bilhões de lucro em 2017.
De fato, as concorrentes da Cielo vieram com tudo no ano passado e entraram de vez na briga por uma fatia de um bolo que costumava ter poucos donos. A PagSeguro, por exemplo, logo no começo do ano abriu capital na bolsa de Nova York em um IPO histórico que levantou US$ 2,3 bilhões. Meses depois, a Stone também entrou na bolsa americana com um IPO de US$ 2,8 bilhões.
O Ebitda da Cielo deve ser outra variável do balanço a registrar queda. Analistas ouvidos pela Bloomberg projetam R$ 4,73 bilhões de geração de caixa anual, queda de 10% em relação a 2017. Já a receita líquida deve subir de forma tímida, passando de R$ R$ 11,6 bilhões em 2017 para R$ 11,61 bilhões em 2018.
Leia Também
Santander surfista
Se para Cielo os negócios andam desafiadores, para o Santander Brasil o mercado tem sido uma verdadeira onda pronta para ser surfada. Com uma expectativa de lucro anual de R$ 12,14 bilhões (que significaria uma alta de quase 28% ante 2017), o balanço do banco tem tudo para vir forte e com números para lá de robustos - para variar um pouco.
Os analistas consultados pela Bloomberg esperam um retorno sobre patrimônio de 19,42% no ano e uma margem financeira de R$ 57,55 bilhões.
Vale lembrar que o Santander vem surfando uma onda de melhora nos resultados desde que Sérgio Rial assumiu a presidência, há quase dois anos. O banco largou na frente dos concorrentes ao acelerar no crédito enquanto os demais mantiveram as torneiras fechadas em razão da crise e essa estratégia se reflete no balanço. É só olhar, por exemplo, para a carteira de crédito do banco, que encerrou setembro em R$ 380,7 bilhões, alta de 13,1% em 12 meses.
Bradesco não fica atrás
Esse é mais um dos bancões que devem encerrar o ano com tudo. Depois da leve queda no lucro líquido em 2017 na comparação com o ano anterior, o banco deve voltar a apresentar alta no resultado. A expectativa dos analistas é de crescimento de 10%, atingindo R$ 20,984 bilhões.
A margem financeira do banco, no entanto, deve apresentar queda em relação ao ano anterior e fechar em R$ 97,58 bilhões. Já a projeção do retorno sobre patrimônio é de alta, atingindo 17,47%.
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.
Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda
A estatal negocia uma dívida de R$ 20 bilhões com bancos e irá fazer um programa de desligamento voluntário
Por que o Itaú BBA acredita que há surpresas negativas na compra da Warner pela Netflix (NTFLX34)
Aquisição bilionária amplia catálogo e fortalece marca, mas traz riscos com alavancagem, sinergias e aprovação regulatória, diz relatório
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America
Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes
A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras
ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)
Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO
O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office
Game of Thrones, Friends, Harry Potter e mais: o que a Netflix vai levar em acordo bilionário com a Warner
Compra bilionária envolve HBO, DC, Cartoon Network e séries de peso; integração deve levar até 18 meses
A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?
Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem
Depois de escândalo com Banco Master, Moody’s retira ratings do BRB por risco de crédito
O rebaixamento dos ratings do BRB reflete preocupações significativas com seus processos e controles internos, atualmente sob investigação devido a operações suspeitas envolvendo a aquisição de carteiras de crédito, diz a agência
Cyrela (CYRE3) e SLC (SLCE3) pagam R$ 1,3 bilhão em dividendos; Eztec (EZTC3) aumentará capital em R$ 1,4 bilhão com bonificação em ações
A maior fatia da distribuição de proventos foi anunciada pela Cyrela, já o aumento de capital da Eztec com bonificação em ações terá custo de R$ 23,53 por papel e fará jus a dividendos
Gol (GOLL54) é notificada pelo Idec por prática de greenwashing a viajantes; indenização é de R$ 5 milhões
No programa “Meu Voo Compensa”, os próprios viajantes pagavam a taxa de compensação das emissões. Gol também dizia ter rotas neutras em carbono
Se todo mundo acha que é uma bolha, não é: veja motivos pelos quais o BTG acredita que a escalada da IA é real
Banco aponta fundamentos sólidos e ganhos de produtividade para justificar alta das empresas de tecnologia, afastando o risco de uma nova bolha
Produção de cerveja no Brasil cai, principalmente para Ambev (ABEV3) e Heineken (HEIA34); preço das bebidas subiu demais, diz BTG
A Ambev aumentou os preços de suas marcas no segundo trimestre do ano, seguida pela Heineken, em julho — justamente quando as vendas começaram a encolher
Vale (VALE3) desafia a ordem de pagar R$ 730 milhões à União; mercado gosta e ações sobem mais de 1%
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a mineradora alega que a referida decisão foi proferida em primeira instância, “portanto, seu teor será objeto de recursos cabíveis”
De seguro pet a novas regiões: as apostas da Bradesco Seguros para destravar o próximo ciclo de crescimento num mercado que engatinha
Executivos da seguradora revelaram as metas para 2026 e descartam possibilidade de IPO
Itaú com problema? Usuários relatam falhas no app e faturas pagas aparecendo como atrasadas
Usuários dizem que o app do Itaú está mostrando faturas pagas como atrasadas; banco admite instabilidade e tenta normalizar o sistema
Limpando o nome: Bombril (BOBR4) tem plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça de SP
Além da famosa lã de aço, ela também é dona das marcas Mon Bijou, Limpol, Sapólio, Pinho Bril, Kalipto e outras
Vale (VALE3) fecha acima de R$ 70 pela primeira vez em mais de 2 anos e ganha R$ 10 bilhões a mais em valor de mercado
Os papéis VALE3 subiram 3,23% nesta quarta-feira (3), cotados a R$ 70,69. No ano, os ativos acumulam ganho de 38,64% — saiba o que fazer com eles agora
