Investimento direto no País soma US$ 7,6 bilhões em julho
Resultado superou a mediana das estimativas, calculada em US$ 6,9 bi; no acumulado do ano até julho, investimentos estrangeiros ao setor produtivo chegaram a US$ 44 bi

Os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 7,658 bilhões em julho, informou nesta segunda-feira, 26, o Banco Central.
O resultado superou a mediana das estimativas apuradas pelo Projeções Broadcast, calculada em US$ 6,950 bilhões, e ficou dentro do intervalo das previsões, de US$ 4,112 bilhões a US$ 9,400 bilhões. Pelos cálculos do Banco Central, o IDP de julho indicaria entrada de US$ 6,500 bilhões.
No acumulado do ano até julho, o ingresso de investimentos estrangeiros destinados ao setor produtivo somou US$ 44,996 bilhões. A estimativa do BC para este ano, atualizada em junho, é de IDP de US$ 90,0 bilhões em 2019.
No acumulado dos 12 meses até julho deste ano, o saldo de investimento estrangeiro ficou em US$ 94,892 bilhões, o que representa 5,09% do Produto Interno Bruto (PIB).
Investimento em ações
O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou positivo em US$ 4,149 bilhões em julho, informou o Banco Central (BC). Em igual mês do ano passado, o resultado havia sido positivo em US$ 4,118 bilhões.
No acumulado do ano até julho, o saldo ficou positivo em US$ 1,545 bilhão. Pelos cálculos do BC, o saldo das operações de investidores estrangeiros no mercado de ações será zero em 2019. Esta projeção considera as ações negociadas em bolsas brasileiras e no exterior e os fundos.
Leia Também
O investimento em fundos de investimentos no Brasil ficou positivo em US$ 730 milhões em julho. No mesmo mês do ano passado, ele havia sido negativo em US$ 8 milhões. No acumulado do ano, houve aportes de US$ 2,273 bilhões dos fundos de investimentos.
Renda fixa
Já o saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou positivo em US$ 106 milhões em julho. No mesmo mês do ano passado, havia ficado positivo em US$ 6,178 bilhões.
No ano, o saldo em renda fixa ficou positivo em US$ 11,203 bilhões. Para 2019, a estimativa do BC é de entradas de US$ 15,0 bilhões nas operações com renda fixa.
Taxa de rolagem
O Banco Central informou ainda que a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior ficou em 83% em julho. Esse patamar significa que não houve captação de valor em quantidade para rolar compromissos das empresas no período.
O resultado ficou abaixo do verificado em julho do ano passado, quando a taxa havia sido de 116%.
De acordo com os números apresentados nesta segunda-feira pelo BC, a taxa de rolagem dos títulos de longo prazo ficou em 2% em julho. Em igual mês de 2018, havia sido de 328%. Já os empréstimos diretos atingiram 222% no mês passado, ante 103% de julho do ano anterior.
No ano até julho, a taxa de rolagem total ficou em 76%. Os títulos de longo prazo tiveram taxa de 24% e os empréstimos diretos, de 154% no período. O BC estima taxa de rolagem de 85,0% para 2019.
*Com Estadão Conteúdo
Balanço da BB Seguridade (BBSE3) desagrada e ações caem forte na B3. O que frustrou o mercado no 1T25 (e o que fazer com os papéis agora)?
Avaliação dos analistas é que o resultado do trimestre foi negativo, pressionado pela lucratividade abaixo das expectativas; veja os destaques do balanço
Rafael Ferri vai virar o jogo para o Pão de Açúcar (PCAR3)? Ação desaba 21% após balanço do 1T25 e CEO coloca esperanças no novo conselho
Em conferência com os analistas após os resultados, o CEO Marcelo Pimentel disse confiar no conselho eleito na véspera para ajudar a empresa a se recuperar
É recorde: Ações da Brava Energia (BRAV3) lideram altas do Ibovespa com novo salto de produção em abril. O que está por trás da performance?
A companhia informou na noite passada que atingiu um novo pico de produção em abril, com um aumento de 15% em relação ao volume visto em março
Em viagem à Califórnia, Haddad afirma que vai acelerar desoneração de data centers para aumentar investimentos no Brasil
O ministro da Fazenda ainda deve se encontrar com executivos da Nvidia e da Amazon em busca de capital estrangeiro para o País
Onde investir em maio: Petrobras (PETR4), Cosan (CSAN3), AT&T (ATTB34) e mais opções em ações, dividendos, FIIs e BDRs
Em novo episódio da série, analistas da Empiricus Research e do BTG Pactual compartilham recomendações de olho nos resultados da temporada de balanços e no cenário internacional
3G, de Lemann, compra marca de tênis Skechers por US$ 9,4 bilhões, e ações disparam
Após a conclusão do negócio, a Skechers se tornará uma empresa de capital fechado, pondo fim a quase três décadas de ações negociadas em bolsa
Veja as empresas que pagam dividendos e juros sobre capital próprio nesta semana
Magalu, Santander, Fleury e mais 15 empresas pagam proventos nos próximos dias; confira o calendário
Espírito olímpico na bolsa: Ibovespa flerta com novos recordes em semana de Super Quarta e balanços, muitos balanços
Enquanto Fed e Copom decidem juros, temporada de balanços ganha tração com Itaú, Bradesco e Ambev entre os destaques
Pódio triplo: Itaú (ITUB4) volta como ação mais recomendada para maio ao lado de duas outras empresas; veja as queridinhas dos analistas
Dessa vez, a ação favorita veio acompanhada: além do Itaú, duas empresas também conquistaram o primeiro lugar no ranking dos papéis mais recomendados para maio.
Veja as empresas que pagam dividendos e juros sobre capital próprio na próxima semana
Magalu, Santander, Fleury e mais 15 empresas pagam proventos nos próximos dias; confira o calendário
Petrobras (PETR3) excluída: Santander retira petroleira da sua principal carteira recomendada de ações em maio; entenda por quê
Papel foi substituído por uma empresa mais sensível a juros, do setor imobiliário; saiba qual
IRB (IRBR3) volta a integrar carteira de small caps do BTG em maio: ‘uma das nossas grandes apostas’ para 2025; veja as demais alterações
Além do retorno da resseguradora, foram acrescentadas também as ações da SLC Agrícola (SLCE3) e da Blau Farmacêutica (BLAU3) no lugar de três papéis que foram retirados
WEG (WEGE3) tem preço-alvo cortado pelo JP Morgan após queda recente; banco diz se ainda vale comprar a ‘fábrica de bilionários’
Preço-alvo para a ação da companhia no fim do ano caiu de R$ 66 para R$ 61 depois de balanço fraco no primeiro trimestre
As maiores altas e quedas do Ibovespa em abril: alívio nos juros foi boa notícia para ações, mas queda no petróleo derrubou petroleiras
Os melhores desempenhos são puxados principalmente pela perspectiva de fechamento da curva de juros, e azaradas do mês caem por conta da guerra comercial entre EUA e China
Ficou com ações da Eletromidia (ELMD3) após a OPA? Ainda dá tempo de vendê-las para não terminar com um ‘mico’ na mão; saiba como
Quem não vendeu suas ações ELMD3 na OPA promovida pela Globo ainda consegue se desfazer dos papéis; veja como
Diretor do Inter (INBR32) aposta no consignado privado para conquistar novos patamares de ROE e avançar no ambicioso plano 60-30-30
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Flavio Queijo, diretor de crédito consignado e imobiliário do Inter, revelou os planos do banco digital para ganhar mercado com a nova modalidade de empréstimo
Bitcoin vai do inferno ao céu e fecha como melhor investimento de abril; um título de renda fixa se deu bem com a mesma dinâmica
As idas e vindas das decisões do presidente dos EUA, Donald Trump, causaram uma volatilidade além da habitual no mercado financeiro em abril, o que foi muito bom para alguns ativos
Gafisa (GFSA3) recebe luz verde para grupamento de 20 por 1 e ação dispara mais de 10% na bolsa
Na ocasião em que apresentou a proposta, a construtora informou que a operação tinha o intuito de evitar maior volatilidade e se antecipar a eventuais cenários de desenquadramento na B3
Santander (SANB11) divulga lucro de R$ 3,9 bi no primeiro trimestre; o que o CEO e o mercado têm a dizer sobre esse resultado?
Lucro líquido veio em linha com o esperado por Citi e Goldman Sachs e um pouco acima da expectativa do JP Morgan; ações abriram em queda, mas depois viraram
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado