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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Mercados

Cenário atual favorece manutenção da Selic em 6,5% agora em outubro

Queda acentuada do dólar e dos juros futuros podem dar mais tempo para o Banco Central avaliar comportamento da inflação e expectativas

Eduardo Campos
Eduardo Campos
8 de outubro de 2018
11:35 - atualizado às 12:15
Edifício-sede do Banco Central, em Brasília
Edifício-sede do Banco Central, em Brasília - Imagem: Rodrigo Oliveira/Caixa Econômica Federal - Flickr/BCB

A queda acentuada do dólar no pregão desta segunda-feira se reflete também nos contratos futuros de juros e aumenta a chance de termos Selic em 6,5% ao ano por mais algum tempo. Quadro também favorece investidor de NTN-Bs.

A resposta do mercado às urnas é bastante positiva, já que a avaliação prevalente é de que Jair Bolsonaro, tido como mais comprometido com ajustes e reformas, será o vencedor do segundo turno que acontece em 28 de outubro.

A recente comunicação do BC tinha endurecido o tom, indicando que o futuro da taxa básica de juros dependeria do comportamento do dólar, que chegou a testar os R$ 4,20, em função da incerteza com relação às eleições, e da continuidade de reformas, notadamente no lado fiscal.

O próximo encontro do BC é no dia 31 de outubro, com presidente já definido e reposta do mercado às urnas também. Mas olhando o quadro atual, com o dólar voltando abaixo de R$ 3,80, certamente as projeções para inflação têm uma descompressão, dando mais tempo para o BC avaliar o cenário antes de reduzir a quantidade de estímulo monetário na economia. A última reunião do ano acontece em 11 e 12 de dezembro.

Falo em mais tempo para o BC avaliar, pois outros fatores, como recuperação da atividade doméstica e cena externa, não permitem descartar por completo um cenário de Selic mais elevada à frente. O que se ganha, por ora, é uma postergação do movimento de alta.

Olhando as últimas projeções apresentadas, com dólar a R$ 4,15 e Selic a 6,5%, o IPCA estava marcando 4,5% em 2019, escapando da meta de 4,25% ao ano.

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O boletim Focus desta semana mostrou uma breve piora nas expectativas para 2018 e 2019, provavelmente captando o IPCA de setembro de 0,48%, teto das expectativas. A boa notícia veio para prazos mais longos, com 29 instituições prevendo IPCA de 3,75% para 2021, algo que não tinha acontecido desde que a meta do ano tinha sido fixada. Tal movimentação pode ser vista como ganho de credibilidade do BC. O mercado segue com Selic de 6,5% neste ano e 8% em 2019.

Tesouro Direto

Quando o BC tinha acenado a chance de alta de juros, falamos aqui das oportunidades no mercado de títulos do Tesouro. Entre as recomendações estava a compra de Tesouro IPCA, as Notas do Tesouro Nacional Serie – B (NTN-B) de prazo mais longo. A avaliação era de que o prêmio pedido, que rondava a linha dos 6%, estava atraente, visto que qualquer aceno com relação à continuidade de ajustes e reformas poderia fazer essa taxa cair, promovendo firme valorização nos títulos. A ideia era o investido não carregar até o vencimento.

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