Para cumprir teto de gastos, Bolsonaro terá de cortar R$ 37 bi por ano
Em quatro anos, novo governo terá de reduzir R$ 148,8 bilhões das despesas primárias para cumprir a meta

O governo de Jair Bolsonaro terá de cortar R$ 37,2 bilhões em despesas por ano até o fim do mandato para não descumprir a regra do teto de gastos, que proíbe que eles cresçam em ritmo superior à inflação.
Em quatro anos, será necessário reduzir em R$ 148,8 bilhões as despesas primárias (que excluem o pagamento com juros) - o equivalente a um corte anual de 0,5 ponto porcentual do Produto Interno Bruto (PIB).
Os números já foram discutidos pela equipe econômica atual com o time de Bolsonaro, que já prometeu cortar despesas para zerar o déficit das contas públicas sem aumento de impostos. Em 2019, está previsto mais um déficit fiscal, que, se confirmado, será o sexto consecutivo.
Qual é o plano?
A equipe econômica de Bolsonaro pretende reduzir despesas diminuindo gastos com subsídios e garantindo a aprovação da reforma da Previdência em 2019, que teria efeito nos três anos seguintes, segundo Broadcast, do Estadão. Também será preciso conter os reajustes salariais dos servidores e revisar a política de correção do salário mínimo a partir de 2020. Uma das propostas que estão sendo discutidas é alterar a regra de reajuste - hoje com base na inflação mais o crescimento do PIB de dois anos atrás - pela correção apenas do índice inflacionário do ano anterior.
*Com Estadão Conteúdo
Economia dá sinais de desaceleração e recessão técnica começa a entrar no radar do mercado financeiro; veja projeções
Com os juros subindo rapidamente para segurar a inflação, a chance de recessão técnica é considerada não desprezível por quem ainda não colocou tal possibilidade como tendência em seu cenário
Entre a paciência e a ansiedade: Ibovespa se prepara para posse de Trump enquanto investidores reagem a PIB da China
Bolsas internacionais amanhecem em leve alta depois de resultado melhor que o esperado da economia chinesa no quarto trimestre de 2024
Onde investir 2025: Inflação a 10% e dólar a R$ 10? O que pode salvar a economia enquanto o mercado se prepara para o pior
Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset, e Felipe Miranda, fundador e estrategista-chefe da Empiricus, revelam os riscos e oportunidades para o investidor neste ano
Tem certeza que nada presta? Ibovespa tenta recuperação em meio a dados fortes na China, prévia do PIB e inflação nos EUA
Além da agenda de indicadores, mercado já se prepara para o início da temporada de balanços nos Estados Unidos
Agenda econômica: prévia do PIB no Brasil e Livro Bege nos EUA são destaques da semana
Os investidores ainda acompanham a divulgação do PIB da China e dados de inflação no Reino Unido e EUA
A ‘dor de cabeça’ do governo Lula em 2025: Alckmin diz que o país cumprirá arcabouço fiscal com rigor, mas cita preocupação com juros
Apesar dos desafios monetários, o vice-presidente prevê o ano como promissor, com o crescimento do PIB puxado pelo agronegócio
Felipe Miranda: O que me anima para 2025
Se fosse para dar uma recomendação pragmática e direta para 2025, seria: mantenha uma sólida posição de caixa (pós-fixados), uma exposição razoável ao dólar, algum hedge em ouro e um pezinho nas criptomoedas
Guarde esta matéria: Primeira edição da Focus em 2025 projeta Selic em alta e dólar a R$ 6 — a boa notícia é que ela pode estar errada
A primeira Focus do ano é o melhor parâmetro para comparar as projeções dos economistas com o que de fato acontece na economia
Todos os vetos do presidente: veja os principais pontos barrados por Lula ao sancionar a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025
LDO sancionada por Lula confirma a meta de resultado primário de zero para 2025 e superávits a partir de 2026
Alemanha em crise: presidente dissolve parlamento e partidos se preparam para embate nas eleições antecipadas de 23 de fevereiro
Maior economia da Europa enfrenta cenário econômico desafiador e governo luta para recuperar controle após colapso de sua coalizão
Banco Mundial eleva projeção de crescimento da China para 2024 e 2025, mas deixa ‘luz amarela’ acesa para o país
O setor imobiliário e o baixo consumo das famílias deixam um cenário menos animador para o ano que vem, ainda que as projeções apontem para um crescimento de 4,5%
Contrário ao bitcoin (BTC), FMI fecha acordo bilionário com El Salvador para reduzir importância da criptomoeda — mas Bukele mantém aposta em ativos digitais
Acordo deve disponibilizar US$ 1,4 bilhão e abrir portas para mais US$ 3,5 bilhões em recursos ao país que vem sofrendo com dívidas, mas a estratégia do bitcoin não foi abandonada
Felipe Miranda: Carta ao Presidente
Presidente, há como arrumar o Brasil ainda no seu mandato e evitar uma grande crise. Mas talvez essa seja sua última chance. Se esperarmos bater no emprego e na inflação para, só então, agir, pode ser tarde demais
IPCA-15 e dados do Caged são destaques da agenda econômica do Natal
Apesar da paralisação dos mercados durante o Natal, a agenda econômica desta semana contará ainda com a publicação do PIB do Reino Unido e ata da reunião de política monetária do Japão
Um quarto sem janela: Ibovespa busca recuperação de banho de sangue de olho no PIB dos EUA e no RTI
Roberto Campos Neto e Gabriel Galípolo concedem entrevista coletiva conjunta depois da apresentação do Relatório Trimestral de Inflação
Dólar vai acima de R$ 7 ou de volta aos R$ 5,20 em 2025: as decisões do governo Lula que ditarão o futuro do câmbio no ano que vem, segundo o BTG
Na avaliação dos analistas, há duas trajetórias possíveis para o câmbio no ano que vem — e a direção dependerá quase que totalmente da postura do governo daqui para frente
Os juros vão subir ainda mais? Quando a âncora fiscal falha, a âncora monetária precisa ser acionada com mais força
Falta de avanços na agenda fiscal faz aumentar a chance de uma elevação ainda maior dos juros na última reunião do Copom em 2024
Um alerta para Galípolo: Focus traz inflação de 2025 acima do teto da meta pela primeira vez e eleva projeções para a Selic e o dólar até 2027
Se as projeções se confirmarem, um dos primeiros atos de Galípolo à frente do BC será a publicação de uma carta pública para explicar o estouro do teto da meta
Agenda econômica: IPCA, IBC-BR e decisão do Copom sobre os juros dominam a semana
A agenda da semana conta ainda com a decisão de política monetária na zona do euro, relatório mensal da Opep e CPI nos EUA
Um conto de Natal na bolsa: Ibovespa aguarda dados de produção industrial no Brasil e de emprego nos EUA antes de discurso de Powell
Bolsa busca manter recuperação apesar do dólar na casa dos R$ 6 e dos juros projetados a 15% depois do PIB forte do terceiro trimestre
4 pontos que ajudaram o PIB brasileiro a bombar (de novo) no terceiro trimestre, apesar da decepção com o agro
Crescimento do PIB do Brasil atingiu os 4% no terceiro trimestre de 2024, mas juros em alta tendem a provocar desaceleração em um futuro próximo
Não deu tempo? Focus fica imune à reação do mercado ao pacote fiscal e mantêm projeções para dólar e juros
Enquanto as projeções para a inflação e o PIB subiram, as estimativas para o dólar e os juros permaneceram estáveis