Jair Bolsonaro é eleito presidente do Brasil – e mercado financeiro deve fazer festa
Candidato recebeu a maioria dos votos no 2º turno e governará o país entre 2019 e 2022. A escolha fará a alegria do mercado financeiro que torce para o capitão reformado e espera a adoção de uma agenda liberal no próximo governo.

O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, foi eleito neste domingo (28) o próximo presidente da República do Brasil. A escolha fará a alegria do mercado financeiro que torce para o capitão reformado e espera a adoção de uma agenda liberal no próximo governo.
Com 92% das urnas apuradas, ele teve 55,63% dos votos, contra 44,37% do petista Fernando Haddad. O resultado marca a ascensão da direita ao poder após 4 vitórias consecutivas do PT à presidência da República.
Bolsonaro tem 63 anos, é capitão reformado do Exército e começou a carreira política como vereador em 1988. Foi deputado federal pelo Rio entre 1991 e 2018. Ele chegou ao governo com um discurso anti-PT e uma promessa de que adotará uma agenda liberal.
O mercado financeiro abraçou a candidato depois que a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) deu sinais de que não iria decolar. Com o apoio do economista Paulo Guedes, Bolsonaro promete um governo liberal, disposto a ajustar as contas públicas, realizar a reforma da Previdência e seguir com a agenda de privatizações.
'Rali Bolsonaro'
Durante a campanha, na medida em que as intenções de voto em Bolsonaro cresciam, a Bolsa de Valores de São Paulo disparou no que se chamou de "rali Bolsonaro".
A continuidade do otimismo no mercado financeiro depende da equipe econômica que ele irá anunciar. Guedes é nome certo no próximo governo, mas ainda faltam as indicações para o BNDES e Banco Central, por exemplo.
*Com Estadão Conteúdo
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Caso o petista vença, a ideia é que o número de ministérios passe dos atuais 23 para 32. Já Bolsonaro, que na campanha de 2018 prometeu ter apenas 15 ministérios e fazia uma forte crítica ao loteamento de cargos, hoje tem 23 e também deu pastas ao Centrão
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