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Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances "O Roteirista", "Abandonado" e "Os Jogadores"

Cartões

Ações da Cielo sobem com “luz no fim do túnel” após balanço

Lucro da empresa controlada por Bradesco e Banco do Brasil cai 20% e ficou abaixo das projeções. Mas crescimento na base instalada de maquininhas de cartão foi visto como um sinal de que empresa pode se recuperar

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
31 de outubro de 2018
14:58 - atualizado às 11:09
Cielo - Imagem: Andrei Morais - Montagem/Shutterstock

A Cielo, empresa de maquininhas de cartão controlada por Bradesco e Banco do Brasil, entregou mais um lucro decepcionante no terceiro trimestre. Mas alguns sinais de luz no fim do longo túnel que a companhia atravessa fazem as ações reagirem em forte alta de 3,64% hoje na bolsa, enquanto o Ibovespa cai 0,32%.

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E de onde vêm esses sinais? Certamente não do lucro de R$ 812,8 milhões, uma redução de 20% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. O número ficou 9% abaixo das projeções dos analistas compiladas pela Bloomberg, que já não eram as mais otimistas.

Líder na captura de transações por cartão (débito e crédito) com suas maquininhas, a Cielo vem sofrendo um duro ataque da concorrência. E essa pressão se reflete nos balanços publicados a cada trimestre.

Copo meio cheio

Embora os números continuem em geral (bem) ruins, do lado operacional a Cielo mostrou alguma reação. Ou pelo menos esse é o copo meio cheio que o mercado tenta enxergar.

Por exemplo, o volume de transações realizadas com cartão de crédito e débito pelos terminais da empresa aumentou 2% no trimestre, ainda que na comparação com o mesmo período do ano passado apresente queda de 2,8%.

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Outro sinal positivo veio da base de equipamentos instalados da empresa, que cresceu 3,3% em relação ao número de junho deste ano.

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Essa recuperação na base veio principalmente dos terminais da Stelo, marca com a qual a Cielo passou a atender o segmento de pequenos comerciantes para competir com a PagSeguro, do grupo UOL.

Mas até mesmo a base de maquininhas tradicionais da empresa apresentou evolução, segundo Clovis Poggetti, vice-presidente executivo de finanças da Cielo. Na comparação mês a mês entre agosto e setembro, o número de terminais voltou a apresentar crescimento depois de três anos.

"A Cielo passou por uma tempestade perfeita, mas já começa a ver alguns elementos dessa tempestade pelo retrovisor", disse Pogetti, em teleconferência com a imprensa para comentar o balanço.

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Quem terá a missão de levar a empresa para mares menos revoltos é Paulo Rogério Caffarelli. O atual presidente do Banco do Brasil foi confirmado nesta semana no comando da Cielo. Ele assume o novo cargo na próxima segunda-feira, dia 5.

Vem dividendo aí

Ainda que os números da Cielo em geral sejam pouco inspiradores, os investidores têm pelo menos um bom motivo para deter as ações da empresa. E ele atende pelo nome de dividendos.

A Cielo já anunciou que pagará neste ano R$ 3,5 bilhões aos acionistas. Metade desse valor já foi pago no terceiro trimestre, e o restante será pago em mais duas parcelas.

Outra razão para a alta das ações hoje é puramente técnica: os papéis caíram demais. Desde o início do ano, a queda acumulada é da ordem de 40%. Trata-se do terceiro pior desempenho entre as empresas que compõem o Ibovespa, à frente apenas de Smiles e Qualicorp.

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