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Ana Paula Ragazzi

Negócios alimentícios

Sapore confirma intenção de comprar parte da empresa que controla o Frango Assado e o Viena; edital deve sair nesta 2ª

Negócio envolvendo a International Meal Company foi revelado pelo Seu Dinheiro em 8 de novembro

Ana Paula Ragazzi
18 de novembro de 2018
18:13 - atualizado às 14:10
frango assado IMC MEAL3
Sapore encaminhou uma carta à IMC confirmando o a intenção de fazer “brevemente” uma oferta parcial pelas ações da IMC - Imagem: Facebook/Divulgação

A International Meal Company (IMC), dona das redes Viena e Frango Assado, subiu o tom para tentar se defender do desejo da empresa de refeições corporativas Sapore de fazer uma oferta hostil por parcela relevante da companhia. A intenção da Sapore foi revelada pelo Seu Dinheiro no último dia 8 de novembro. Depois disso, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pediu esclarecimentos às empresas e deu prazo de cinco dias para que a Sapore publicasse o edital da oferta.

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Em vez de publicar o edital, a Sapore encaminhou uma carta à IMC, no último dia 16, confirmando o a intenção de fazer “brevemente” uma oferta parcial pelas ações da companhia. A IMC neste domingo (18), informa que foi à CVM exigir que a autarquia imponha um prazo de 5 dias para a publicação do edital, ou que, do contrário, a Sapore anuncie “de maneira inequívoca” que não pretende realizar a oferta.

O que se lê da correspondência divulgada hoje pela IMC é que esta empresa acredita que o empresário uruguaio Daniel Mendez, dono da Sapore, não conseguiu levantar os recursos para a oferta e por isso quer colocá-lo em corner com os prazos. Mas Seu Dinheiro apurou que o edital da oferta deverá ser publicado nesta segunda-feira (19) em jornais de grande circulação. O aval que faltava de um consórcio de bancos formado por Bradesco, Banco do Brasil e Votorantim foi conseguido na última semana e Mendez está pronto para lançar a operação.

Na correspondência enviada à IMC, a Abanzai, holding controladora de 100% da Sapore, relembra que as empresas estiveram perto de uma fusão, mas o processo foi abandonado “unilateralmente pela IMC” em setembro _ à época ela alegou problemas no decorrer da auditoria. No entanto, a Abanzai diz que entende que o potencial de combinação de negócios das duas ainda apresenta “forte racional estratégico” para ambas, seus acionistas, mercados e parceiros, pois “resultará numa companhia líder na América Latina”.

A oferta será por no mínimo 69 milhões de ações da IMC e no máximo 69,375 milhões de ações. Ou seja, Mendez quer ter aproximadamente entre 41,5% e 42% da IMC. Vai pagar, por ação, R$ 8,63. Para tanto, conseguiu recursos de até R$ 600 milhões com os três bancos.

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As ações da IMC subiram 4,19% na sexta-feira (16) e fecharam a R$ 6,96 _ em relação a este valor, o prêmio oferecido aos acionistas na oferta será de 24%. A IMC não tem controlador definido e seus principais acionistas são Itaú (10%); Advent (10%); KAB Outer (7,8%); XP (5,1%), NEO (5%) e UV (5%).

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A Abanzai vai pagar R$ 8 no dia da liquidação da oferta e os R$ 0,63 restantes três dias úteis depois, após ter sido equacionada uma operação de redução de capital que foi aprovada pela IMC em setembro passado. Se a oferta for bem-sucedida, a Abanzai já informa que vai apresentar nova proposta de combinação de negócios de ambas. Conforme informou Seu Dinheiro, a Abanzai vai votar na assembleia sobre a fusão, que deverá ser acompanhada por um comitê independente.

Na carta que enviou em resposta, a IMC afirma que em vez de publicar o edital da oferta, como pediu a CVM, a Abanzai falou apenas que irá lança-la “brevemente” e não cita a existência de recursos ou financiamento firme para a concretização do negócio. Sequer citou a instituição intermediária da operação _ segundo apurou Seu Dinheiro, será a Brasil Plural.

A IMC quer o prazo cumprido porque o anúncio de intenção de fazer a oferta pela empresa, seguido de uma possível combinação de negócios, faz com que a IMC tenha que “redobrar esforços para manter o curso normal de seus negócios e relações não só com seus investidores, mas também colaboradores, fornecedores e parceiros comerciais”. E isso tudo, diz, sem que se tenha sequer a certeza de que a Abanzai já assegurou os recursos financeiros para a oferta.

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