O que comprar na bolsa em fevereiro? As 3 ações que se destacam nas carteiras recomendadas
Petrobras é o arroz de festa das recomendações, mas Braskem e Itaú também estão na lista de queridinhas

Depois da chuva de recordes que a bolsa brasileira colecionou ao longo do primeiro mês de 2019, fevereiro começa com a missão de dar continuidade a esse “boom” das ações. As opiniões sobre o que deve acontecer com a B3 nos próximos meses são diversas: tem gente que já sonha com os 200 mil pontos do Ibovespa, outros pedem que você tenha sempre o pé no chão, principalmente nos momentos de euforia.
De qualquer forma, o otimismo está instalado. Mas é fundamental ficar sempre atento às melhores oportunidades que a bolsa oferece. Para isso, fiz um levantamento sobre as ações mais recomendadas pelos analistas e gestores do mercado para fevereiro.
Na liderança das indicações, claro, estão os papéis preferenciais da Petrobras. Na segunda posição ficaram as ações preferenciais série A da Braskem e, na sequência e empatados, dois bancões: Itaú e Banco do Brasil.
O arroz de festa
Analisando as carteiras recomendadas que estão por aí nos mercados, são poucas as que não incluem Petrobras dentro do portfólio. A estatal vive um momento especial tanto financeiramente como corporativamente. O novo presidente da empresa, Roberto Castello Branco, já deixou bem claro que sua missão como líder será tocar o processo de desinvestimentos e maximizar os os lucros, além de seguir com o processo de melhora na governança corporativa da Petrobras.
No mês passado, por exemplo, Castello Branco anunciou que a petroleira não tomará mais empréstimos junto aos bancos públicos. A notícia foi muito bem recebida pelo mercado, já que demonstra uma clara inclinação liberal aos negócios da empresa.
Leia Também
A Ativa Investimentos, uma das gestoras a recomendar as ações preferenciais da Petrobras em sua carteira, acredita que o momento é favorável para a empresa, já que tanto o câmbio quanto o petróleo caminham em um patamar “saudável”, fator que “impulsiona o resultado operacional da companhia e reduz seu custo de extração”.
A Necton também selecionou os papéis da petroleira para o seu Top 3. Segundo a gestora, dois pilares sustentam a sua recomendação: a votação da cessão onerosa e o processo de desinvestimentos.
A primeira pauta é antiga e se arrastou durante o fim do mandato de Michel Temer sem conseguir passar pelo Congresso. Com a mudança de governo, o mercado espera que a cessão onerosa tenha enfim um desfecho - algo que por si só traria boas notícias para a Petrobras.
Já o segundo tema ganhou destaque depois das declarações feitas por Castello Branco durante o evento do Credit Suisse, realizado na mesma semana em que a Petrobras concluiu a venda da refinaria de Pasadena para a Chevron. Na ocasião, ele deu indicações mais claras sobre a continuidade dos desinvestimentos da companhia e trouxe uma novidade: a intenção de venda da participação da Petrobras na Braskem. Mas isso é tema para o próximo tópico.
A nova aposta
Um dos nomes mais badalados da bolsa nos últimos tempos, a Braskem vem surfando em uma onda de grandes expectativas - e uma pequena dose de especulação - e é outra grande aposta para fevereiro.
Tudo começou depois que o presidente da Petrobras deixou clara a intenção de vender a participação da sua empresa nos negócios da petroquímica. Vale lembrar que a estatal, junto com a Odebrecht, é uma das principais acionistas da Braskem.
Durante o evento do Credit Suisse que aconteceu na semana passada, Roberto Castello Branco foi enfático ao falar que "a prioridade (da Petrobras) não é o setor de petroquímica e sim o pré-sal".
Para trazer mais combustível para o sonho dos investidores, a euro-americana LyondellBasell voltou a manifestar interesse pela Braskem, acendendo o alerta para uma possível valorização dos papéis da empresa na bolsa.
Uma das que recomenda Braskem em seu Top 3, a Necton diz esperar um “boom” nas ações caso a venda da Braskem saia do papel. A gestora avaliou em seu relatório que, no passado, não existia um interesse tão declarado da diretoria da Petrobras pela venda da Braskem. No entanto, a fala de Castello Branco teria reacendido a oportunidade para o negócio.
O bancão para chamar de seu
No mês passado comentei contigo sobre as posições otimistas que os investidores vêm adotando em relação aos bancos. Desde que o governo Bolsonaro começou a sinalizar sua prioridade sobre a aprovação da reforma da Previdência, o setor financeiro passou a despertar o interesse do mercado. Não é à toa que três instituições (Itaú, Bradesco e Banco do Brasil) são citadas no Top 3 das corretoras.
A conta do sucesso é muito simples. A aprovação das reformas, dos ajustes e dos incentivos ao crescimento econômico brasileiro pelo governo tendem a aquecer tanto os negócios quanto o consumo dos brasileiros. Para consumir mais é preciso de dinheiro, e qual lugar as pessoas recorrem nesses momentos? Isso mesmo, os bancos.
A retomada do mercado de crédito é uma das principais promessas para impulsionar os resultados dos bancos. O Bradesco, por exemplo, já entregou um lucrão de R$ 21,6 bilhões em 2018 apoiado pela recuperação dos negócios. O Banco do Brasil, cujas ações também apareceram como destaque de janeiro, também surfa na onda dos bons resultados operacionais e de crédito, fator que impulsiona o retorno para os acionistas.
Mas quero falar com você especificamente sobre a situação do Itaú, citado por duas gestoras no levantamento. Em relatório divulgado aos seus clientes, a Ativa Investimentos afirma que as ações do banco são suas preferidas dentro do setor financeiro devido, principalmente, aos seus resultados operacionais.
O Itaú é tido como referência em rentabilidade entre os grandes bancos e, em 2018, não fez feio. De acordo com balanço divulgado na última segunda-feira, 4, o banco cravou um retorno de 21,9% no ano. O número é consideravelmente maior do que o segundo colocado (Santander), que entregou rentabilidade de 21,1%.
Para o acionista, a melhor informação sem dúvida é que o Itaú vem adotando uma política de distribuir aos acionistas todo o lucro que exceder o capital mínimo para o banco operar. Em 2018, por exemplo, 87,2% do resultado será pago em dividendos, o equivalente a R$ 22,4 bilhões.
Quer ter um Porsche novinho? Pois então aperte os cintos: a Volkswagen quer fazer o IPO da montadora de carros esportivos
Abertura de capital da Porsche deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro; alguns investidores já demonstraram interesse no ativo
BTG Pactual tem a melhor carteira recomendada de ações em agosto e foi a única entre as grandes corretoras a bater o Ibovespa no mês
Indicações da corretora do banco tiveram alta de 7,20%, superando o avanço de 6,16% do Ibovespa; todas as demais carteiras do ranking tiveram retorno positivo, porém abaixo do índice
Small caps: 3R (RRRP), Locaweb (LWSA3), Vamos (VAMO3) e Burger King (BKBR3) — as opções de investimento do BTG para setembro
Banco fez três alterações em sua carteira de small caps em relação ao portfólio de agosto; veja quais são as 10 escolhidas para o mês
Passando o chapéu: IRB (IRBR3) acerta a venda da própria sede em meio a medidas para se reenquadrar
Às vésperas de conhecer o resultado de uma oferta primária por meio da qual pretende levantar R$ 1,2 bilhão, IRB se desfaz de prédio histórico
Chega de ‘só Petrobras’ (PETR4): fim do monopólio do gás natural beneficia ação que pode subir mais de 50% com a compra de ativos da estatal
Conheça a ação que, segundo analista e colunista do Seu Dinheiro, representa uma empresa com histórico de eficiência e futuro promissor; foram 1200% de alta na bolsa em quase 20 anos – e tudo indica que esse é só o começo de um futuro triunfal
Mais um banco se rende à Cielo (CIEL3) e passa a recomendar a compra da ação, mesmo após alta de quase 200% neste ano
Com potencial de alta de quase 30% estimado para os papéis, os analistas do Credit Suisse acreditam que você deveria incluir as ações da empresa de maquininhas no seu portfólio
IRB lança oferta primária restrita, mas limita operação a R$ 1,2 bilhão e antecipa possibilidade de um descontão; IRBR3 é a maior alta do Ibovespa hoje
Resseguradora busca reenquadramento da cobertura de provisões técnicas e de liquidez regulatória para continuar operando
Dividendos: Porto Seguro (PSSA3) anuncia quase R$ 400 milhões em JCP; Kepler Weber (KEPL3) também distribuirá proventos
Data de corte é a mesma em ambos os casos; veja quem tem direito a receber os proventos das empresas
Oi (OIBR3) confirma venda de operação fixa para subsidiária da Highline; transação pode alcançar R$ 1,7 bilhão
Proposta da NK 108, afiliada da Highline, foi a única válida no leilão realizado ontem; negócio envolve cerca de 8 mil torres da Oi
Depois de bons resultados nos setores de gás e energia, gigante de infraestrutura está conquistando espaço, também, na mineração – e promete assustar a Vale (VALE3)
Um crescimento mínimo de 50%: é isso que time de analistas espera para uma ação que custa, hoje, 20% a menos do que sua média histórica; saiba como aproveitar
Ibovespa interrompe sequência de 4 semanas em alta; veja as ações que mais caíram – e um setor que subiu em bloco
Ibovespa foi prejudicado por agenda fraca na semana, mas houve um setor que subiu em bloco; confira as maiores altas e baixas do período
Dá pra personalizar mais? Americanas (AMER3) fecha parceria com o Google em busca de mais eficiência e melhor experiência para clientes
Acordo entre a Americanas e o Google prevê hiperpersonalização da experiência do cliente e otimização de custos operacionais
Bed Bath & Beyond desaba mais de 40% em Wall Street — e o ‘culpado’ é um dos bilionários da GameStop; entenda
Ryan Cohen, presidente do conselho da GameStop, vendeu todas as suas ações na varejista de itens domésticos e embolsou US$ 60 milhões com o negócio
Unindo os jalecos: acionistas do Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) aprovam a fusão entre as companhias
Os acionistas de Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) deram aval para a junção dos negócios das companhias; veja os detalhes
JBS (JBSS3) é a ação de alimentos favorita do BofA, mas banco vê menor potencial de alta para o papel; ainda vale a pena comprar?
Analistas revisaram para baixo o preço-alvo do papel, para R$ 55, devido à expectativa de queda nas margens da carne bovina dos EUA, correspondente a 40% das vendas da empresa
Irani anuncia recompra de até 9,8 milhões de ações na B3; o que isso significa para o acionista de RANI3?
A empresa disse que quer maximizar a geração de valor para os seus investidores por meio da melhor administração da estrutura de capital
Vale (VALE3) perdeu o encanto? Itaú BBA corta recomendação de compra para neutro e reduz preço-alvo do papel
Queridinha dos analistas, Vale deve ser impactada por menor demanda da China, e retorno aos acionistas deve ficar mais limitado, acredita o banco
Soberania da (VALE3) ‘ameaçada’? Melhor ação de infraestrutura da Bolsa pode subir 50%, está entrando na mineração e sai ganhando com o fim do monopólio da Petrobras (PETR4) no setor de gás; entenda
Líder na América Latina, papel está barato, está com fortes investimentos na mineração e é um dos principais nomes do mercado de gás e do agronegócio no Brasil
Nubank (NU; NUBR33) chega a subir 20% após balanço, mas visão dos analistas é mista e inadimplência preocupa
Investidores gostaram de resultados operacionais, mas analistas seguem atentos ao crescimento da inadimplência; Itaú BBA acha que banco digital pode ter subestimado o risco do crédito pessoal
Briga do varejo: Qual é a melhor ação de atacadista para ter na carteira? A XP escolheu a dedo os papéis; confira
O forte resultado do Grupo Mateus (GMAT3) no 2T22 garantiu ao atacadista um convite para juntar-se ao Assaí (ASAI3) na lista de varejistas de alimentos favoritas dos analistas