🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView
Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Juros

Fed mantém taxa de juros e reforça que será “paciente”. Mercado reage positivamente

Banco Central americano deixa taxa entre 2,25% e 2,5% e diz que atividade segue firme, mas em ritmo menor que o visto no fim de 2018.

Eduardo Campos
Eduardo Campos
20 de março de 2019
15:13 - atualizado às 16:24
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve -

O Federal Reserve (Fed), banco central americano, manteve a taxa de juros entre 2,25% e 2,5%. No comunicado apresentado após a reunião, o colegiado comandando por Jerome Powell refirma que será “paciente” na condução da política monetária para garantir a expansão da economia, fortes condições no mercado de trabalho e inflação na meta de 2%.

A decisão veio dentro do esperado, mas teve impacto positivo no mercado, pois o conhecido "gráfico de pontos", que capta a expectativas do membro do colegiado não projeta mais elevação de juros agora em 2019. As bolsas americanas operavam em baixa e mudaram de rumo após a decisão. O Dow Jones caia 0,62% antes do anúncio e, há pouco, subia 0,11%. O S&P 500 saiu de baixa de 0,46% para alta de 0,33%.

Na avaliação sobre o ambiente econômico, o Fed reconhece que o mercado de trabalho permanece forte, mas que o crescimento da atividade está menor se comparado ao fim do ano passado.

Além disso, dados recentes sugerem menor crescimento do consumo e dos investimentos no primeiro trimestre. Algo que era visto como “crescendo solidamente” na reunião realizada no fim de janeiro.

Segundo o Fed, a inflação, medida em 12 meses, recuou captando, basicamente, o comportamento dos preços de energia e alimentos. Tirando esses itens, a inflação segue ao redor dos 2%.

O Fed também anunciou uma nova estratégia envolvendo seu balanço de ativos. Entre as ações está a redução no ritmo mensal de diminuição de US$ 30 bilhões para US$ 15 bilhões. A partir de outubro, o Fed também passará a reinvestir em títulos do Tesouro os pagamentos de juros e principal que recebe de outros ativos, até o limite de US$ 20 bilhões.

Em apresentação, o presidente Jerome Powell, explicou que a redução na expectativa de crescimento e aperto nas condições financeira, no fim de 2018, estão entre os fatores que garantem essa “paciência” do Fed na definição da política monetária. Outros fatores citados foram a redução do crescimento em outros países, o Brexit e as disputas comerciais globais. A projeção de crescimento, que estava na linha de 2,5% em setembro, caiu para a casa de 2,1% agora. Apesar disso, ele afirma que as perspectivas ainda são positivas para o ano. "É um bom momento para sermos pacientes", disse Powell, em conversa com jornalistas.

 

Compartilhe

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: inflação no mundo e atividade no Brasil são os destaques da semana

11 de setembro de 2022 - 8:06

A inflação medida pelo IPCA é o principal dado da agenda econômica local; no exterior, atenção para o BCE e os juros da zona do euro

DEU RUIM!

Powell derruba as bolsas mundo afora ao dar um alerta que o mercado não queria ouvir — veja o recado do presidente do Fed em Jackson Hole

26 de agosto de 2022 - 12:26

O tão aguardado discurso do chefão do maior banco central do mundo aconteceu depois da divulgação de dados que mostraram que a inflação perdeu força nos EUA e, ainda assim, os investidores não gostaram do que ouviram; entenda por quê

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

O conclave dos banqueiros centrais vai começar: saiba o que esperar do simpósio de Jackson Hole

23 de agosto de 2022 - 9:17

Foi em Jackson Hole que Jerome Powell previu erroneamente que a inflação nos Estados Unidos seria um fenômeno transitório

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: simpósio de Jackson Hole é destaque; semana também conta com dados de inflação no Brasil e nos EUA

20 de agosto de 2022 - 7:11

O simpósio de Jackson Hole deve trazer sinalizações importantes por parte do Federal Reserve (Fed) quanto ao futuro dos juros no país

A CONTA GOTAS

Fed carrega na tinta da ata e pinta um quadro que o mercado não gostou; entenda

17 de agosto de 2022 - 16:27

Wall Street seguiu operando em queda depois da divulgação do documento, que deixou em aberto os próximos passos que o banco central norte-americano pode adotar

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: ata do Fed, dados de varejo nos EUA e inflação na zona do euro são os destaques da semana

13 de agosto de 2022 - 8:11

A ata da última reunião do Fed é o principal dado da agenda econômica; a inflação ao consumidor (CPI) na Europa também é destaque

FECHAMENTO DO DIA

Máquina de gerar empregos dos EUA passa por cima do S&P 500 — entenda o que atropelou o índice hoje

5 de agosto de 2022 - 17:03

O mercado de trabalho norte-americano adicionou 528.000 novas vagas em julho, superando facilmente uma estimativa da Dow Jones de um aumento de 258.000; a taxa de desemprego fica abaixo do previsto e cai para 3,5%

Expert XP 2022

‘Estou confiante de que teremos uma recessão nos EUA dentro dos próximos 18 meses’, diz ex-secretário do Tesouro americano

4 de agosto de 2022 - 13:10

Lawrence Summers esteve presente na Expert XP 2022, onde fez duras críticas ao Fed e à política monetária dos Estados Unidos.

FECHAMENTO DO DIA

A explosão de ganhos patrocinada pelo Fed: entenda por que o S&P 500, o Nasdaq e o Dow Jones renovaram máximas

27 de julho de 2022 - 17:03

O banco central norte-americano elevou pela segunda vez seguida a taxa de juro em 0,75 ponto percentual, mas calibre do aumento não assustou os investidores em Wall Street

NO FIO DA NAVALHA

Powell fala o que os investidores queriam ouvir — saiba o que o chefe do Fed disse e que fez Wall Street disparar

27 de julho de 2022 - 16:28

O banco central norte-americano anunciou a segunda alta de 0,75 ponto percentual seguida da taxa de juro, mas o mercado não se assustou com o calibre do aperto; entenda o que ajudou as bolsas a subirem

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies