🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView
Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
De olho na política monetária

Sem trava-línguas: Entenda a postura mais ‘dovish’ do Copom e ‘hawkish’ do Fed

Na prática, as expressões estão relacionadas às posturas dos formuladores de políticas econômicas quando o assunto é taxa de juros, crescimento econômico e inflação

E Eu Com Isso – Julia Wiltgen
Imagem: Seu Dinheiro

Se você acompanhou as decisões tomadas ontem (31) pelo Federal Reserve (Fed) e pelo Banco Central brasileiro, deve ter ouvido expressões como "a instituição tal foi bastante hawkish" e ou "fulano adotou uma postura mais dovish".

Apesar de parecerem complexas, os termos derivam das palavras "hawk" e "dove". Na prática, elas estão relacionados às posturas dos formuladores de políticas econômicas quando o assunto é taxa de juros, crescimento econômico e inflação.

Ao falar sobre política monetária, o termo hawk, ou falcão é usado para designar uma postura mais dura em relação à inflação. Isso ocorre porque o falcão não tem receio de subir as taxas de juros para manter a inflação sob estreito controle.

O termo dove, por sua vez, faz referência à uma postura mais suave com relação à inflação. A ideia é que o pombo é capaz de tolerar uma inflação que desvia das metas.

De olho no BC

No fim da noite de ontem (31), o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa básica de juros, a Selic, de 6,5% para 6% ao ano, nova mínima histórica.

A decisão foi unânime, sem viés e já era esperada por boa parte do mercado. Apesar de que alguns analistas apostassem em um corte menor de 0,25 ponto percentual.

No comunicado, o colegiado reconheceu que o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira está avançando, mas destacou que é essencial que haja a continuidade desses processos para a queda na taxa de juros estrutural e recuperação sustentável da economia.

E ainda acenou que novas reduções da taxa básica de juros podem ser feitas diante da consolidação de um cenário benigno para a inflação que "deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo".

Com isso, o tom mais suave do Copom foi visto como uma postura "dovish" com relação à política monetária.

De olho no Fed

Já do lado norte-americano, seguindo a tendência mundial, o Fed cortou ontem (31) a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual para o intervalo de 2% a 2,25% ao ano, ante o range anterior de 2,25% a 2,5%, que perdurava desde o fim do ano passado.

A decisão não foi unânime, com dois diretores votando pela manutenção. Em seu comunicado, o colegiado banco disse que decidiu cortar os juros em função das implicações do cenário global sobre a economia americana em um ambiente sem pressões inflacionárias.

Essa é a primeira redução de juros feita pelo Fed desde a crise de 2007/2008 e acontece depois de um período de acenos do BC americano que passou a enxergar riscos à expansão da atividade econômica decorrentes da guerra comercial e ambiente de menor crescimento global, ou seja, vetores que podem impactar uma inflação que segue rodando abaixo da meta de 2%.

Com isso, o tom mais duro do Fed foi visto como uma postura mais "hawkish" com relação à política monetária.

Compartilhe

SOBE MAIS UM POUQUINHO?

Campos Neto estragou a festa do mercado e mexeu com as apostas para a próxima reunião do Copom. Veja o que os investidores esperam para a Selic agora

15 de setembro de 2022 - 12:41

Os investidores já se preparavam para celebrar o fim do ciclo de ajuste de alta da Selic, mas o presidente do Banco Central parece ter trazido o mercado de volta à realidade

PREVISÕES PARA O COPOM

Um dos maiores especialistas em inflação do país diz que não há motivos para o Banco Central elevar a taxa Selic em setembro; entenda

10 de setembro de 2022 - 16:42

Heron do Carmo, economista e professor da FEA-USP, prevê que o IPCA registrará a terceira deflação consecutiva em setembro

OUTRA FACE

O que acontece com as notas de libras com a imagem de Elizabeth II após a morte da rainha?

9 de setembro de 2022 - 10:51

De acordo com o Banco da Inglaterra (BoE), as cédulas atuais de libras com a imagem de Elizabeth II seguirão tendo valor legal

GREVE ATRASOU PLANEJAMENTO

Banco Central inicia trabalhos de laboratório do real digital; veja quando a criptomoeda brasileira deve estar disponível para uso

8 de setembro de 2022 - 16:28

Essa etapa do processo visa identificar características fundamentais de uma infraestrutura para a moeda digital e deve durar quatro meses

FAZ O PIX GRINGO

Copia mas não faz igual: Por que o BC dos Estados Unidos quer lançar um “Pix americano” e atrelar sistema a uma criptomoeda

30 de agosto de 2022 - 12:08

Apesar do rali do dia, o otimismo com as criptomoedas não deve se estender muito: o cenário macroeconômico continua ruim para o mercado

AMIGO DE CRIPTO

Com real digital do Banco Central, bancos poderão emitir criptomoeda para evitar “corrosão” de balanços, diz Campos Neto

12 de agosto de 2022 - 12:43

O presidente da CVM, João Pedro Nascimento, ainda afirmou que a comissão será rigorosa com crimes no setor: “ fraude não se regula, se pune”

AGORA VAI!

O real digital vem aí: saiba quando os testes vão começar e quanto tempo vai durar

10 de agosto de 2022 - 19:57

Originalmente, o laboratório do real digital estava previsto para começar no fim de março e acabar no final de julho, mas o BC decidiu suspender o cronograma devido à greve dos servidores

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

O ciclo de alta da Selic está perto do fim – e existe um título com o qual é difícil perder dinheiro mesmo se o juro começar a cair

2 de agosto de 2022 - 5:58

Quando o juro cair, o investidor ganha porque a curva arrefeceu; se não, a inflação vai ser alta o bastante para mais do que compensar novas altas

PRATA E CUPRONÍQUEL

Banco Central lança moedas em comemoração ao do bicentenário da independência; valores podem chegar a R$ 420

26 de julho de 2022 - 16:10

As moedas possuem valor de face de 2 e 5 reais, mas como são itens colecionáveis não têm equivalência com o dinheiro do dia a dia

AGRADANDO A CLIENTELA

Nubank (NUBR33) supera ‘bancões’ e tem um dos menores números de reclamações do ranking do Banco Central; C6 Bank lidera índice de queixas

21 de julho de 2022 - 16:43

O banco digital só perde para a Midway, conta digital da Riachuelo, no índice calculado pelo BC

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies