🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Política Monetária

Banco Central independente de quem?

Autonomia formal do BC entra e sai de pauta desde o governo militar. Será que desta vez vai? O que isso tem a ver com o seu bolso?

Eduardo Campos
Eduardo Campos
5 de novembro de 2018
5:46 - atualizado às 13:55
Imagem: Andrei Morais/Ilustração/Shutterstock/FotosPublicas

O governo Jair Bolsonaro e seu futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, pretendem acabar com uma grande fonte de incerteza que ronda os mercados e a economia nacional a cada quatro anos. Quem vai comandar o Banco Central?

Um projeto de lei para resolver a questão está na mesa do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a depender das costuras políticas pode ser votado ainda em 2018. Para dar uma ideia de que esse não é um assunto novo há mais de 20 projetos na Casa que tratam do assunto.

O cerne da proposta é que o presidente do BC tenha um mandato de quatro anos, descasado da eleição de presidente da República. Mas a questão vai um pouco além disso, instituindo, também, autonomia operacional e administrativa para o órgão que trabalha como guardião do poder de compra da moeda.

Como já dissemos outras vezes, a ideia de dar autonomia a uma agência ou autarquia como o BC parte do pressuposto de blindar a instituição de interferência política e das diferenças temporais entre benesses eleitorais e sacrifícios necessários à estabilidade de longo prazo.

É um projeto que contribui para a ideia de continuidade da administração pública, independentemente do presidente eleito. O BC se tornaria cada vez mais um órgão de Estado e não de governo, tendo de se manter fiel a sua missão e sendo cobrado por isso. O eleito pode vociferar o quanto quiser contra os "rentistas" e o "baronato" que o BC vai seguir o seu caminho e a sua missão.

O papel de Ilan Goldfajn

A busca por um BC autônomo esteve no discurso de posse do atual presidente, Ilan Goldfajn, em 2016, e desde então o assunto vem avançando no Congresso. A aprovação do projeto ainda em 2018 é vista como a senha para que Ilan siga no comando do BC nesse período de transição. Pela proposta, o primeiro presidente ficaria até março de 2021.

Leia Também

O tema parece um pouco distante da realidade do dia a dia dos nossos investimentos, mas basta lembrar que a percepção ou desconfiança do mercado com relação à atuação da autoridade monetária causa uma elevação das expectativas de inflação e dos prêmios de risco exigidos para financiar o governo tanto por parte dos investidores locais quanto externos. Em outras palavras, o custo do dinheiro sobe para todos.

Por isso mesmo, na defesa da proposta, Ilan e a equipe do BC já apresentaram uma série de estudos mostrando redução nas expectativas de inflação e nos prêmios de risco em países que adotaram autonomia em lei.

O presidente Ilan também já explicou e tem clara a diferença entre a visão técnica e o custo político de tal medida. Para o Congresso o BC já é autônomo de fato e não caberia o custo político de aprovar esse tipo de lei (autonomia de jure).

No entanto, o ambiente parece mais propício para uma retomada dessa discussão, pois ao longo da campanha presidencial o tema não gerou ataques tão virulentos quanto em 2014, quando Dilma Rousseff fez uma peça publicitária, que hoje podemos chamar de "fake news", que mostrava comida sumindo do prato de uma família enquanto engravatados discutiam e um narrador falava que banqueiros teriam poder sobre a vida das pessoas.

Autonomia ou independência?

A propósito, os termos autonomia e independência são usados como sinônimos, mas há diferença entre eles. Para deixar uma longa história curta, BC autônomo é aquele que tem autonomia operacional para levar adiante a sua missão constitucional. Usando um exemplo nosso, o Conselho Monetário Nacional (CMN) determina a meta de inflação e o BC tem autonomia para perseguir essa meta usando o instrumento que dispõe, a taxa de juros. No caso do BC independente, a instituição define suas próprias metas além de executá-las.

Outros países do mundo trabalham com diferentes modelos de autonomia, sendo os mais conhecidos o do Federal Reserve (Fed), banco central americano, que está sob forte ataque do presidente Donald Trump, e o do Banco da Inglaterra (BoE), que voltou a ser autônomo recentemente.

Aliás, há uma discussão internacional interessante sobre o poder que os BCs e outras agências independentes estão ganhando dentro dos sistemas democráticos. Um livro recente do ex-diretor do BC inglês Paul Tucker aborda o tema de forma singular – “Unelected Power - The Quest for Legitimacy in Central Banking and the Regulatory State”.

O projeto de lei

A proposição legislativa altera a lei 4.595 de 1964 que criou o Banco Central. Em sua última versão, o texto diz que o BC tem por objetivo fundamental assegurar a estabilidade de preços e também zelar pela estabilidade financeira. O presidente do BC perde o status de ministro, mas segue com prerrogativas especiais.

Fica estipulado mandato de quatro anos para presidente do BC com início no dia 1º de março do segundo ano de mandato do presidente da República. Para os diretores, os mandatos também terão quatro anos, mas seguirão um escalonamento, com dois iniciando junto com o presidente da instituição, outros dois no segundo ano, mais dois no terceiro ano e outros dois no quarto ano de mandato presidencial.

As indicações para presidente e diretores continuam sendo feitas pelo presidente da República e a nomeação ocorre após sabatina pelo Senado Federal. A exoneração poderá ser pedida pelo presidente da República, por pedido próprio, por doença ou por condenação judicial ou administrativa transitada em julgado.

Presidente e diretores também poderão perder o cargo quando “apresentarem, coletiva ou individualmente, comprovado e recorrente desempenho insuficiente para o alcance dos objetivos do Banco Central”.

O projeto também reafirma o mandato único (controle da inflação) enterrando de vez a discussão sobre dar duas atribuições ao BC, como inflação e crescimento ou inflação e desemprego. Tratamos dessa discussão quando falamos dos planos de governo dos presidenciáveis, mas para resumir bem a questão: uma meta e um instrumento é um modelo mais fácil de ser operado pelo BC, acompanhado pela população e cobrado pelos nossos representantes no Senado.

Não é só a autonomia que importa

Podemos avaliar a autonomia do BC como a ação principal dentro de um pacote de medidas que busca modernizar a relação da autoridade monetária com o restante do governo.

Dentro desse pacote, a revisão na forma de relação entre o BC e o Tesouro Nacional é o mais relevante, junto com a possibilidade de recolhimento de depósitos voluntários ou remunerados pelo BC, instrumento auxiliar às tradicionais operações compromissadas para o controle da liquidez do sistema financeiro.

O tema é pouco complexo, mas vale a pena seu entendimento, pois esse relacionamento já movimentou mais de R$ 700 bilhões nos últimos anos.

A relação entre o BC e o Tesouro é regida pela lei 11.803 de 2008, que determina que toda a vez que o BC tem lucro nas suas operações, notadamente na gestão das reservas internacionais, repassa o dinheiro para o Tesouro, que o integra à Conta Única (espécie de caixa central do governo). A lei prevê que o dinheiro só possa ser utilizado para o pagamento de dívida. Quando há prejuízo, o Tesouro emite títulos em favor do BC, mas com uma defasagem.

A apuração de resultado do BC é semestral e no fim da primeira metade de 2018, o BC teve resultado positivo de R$ 19,6 bilhões em suas operações, com títulos e outros, e um ganho de R$ 146,2 bilhões na gestão das reservas. Esse ganho com as reservas decorre do reconhecimento meramente contábil da variação cambial sobre o estoque de reservas. Como houve valorização do dólar no primeiro semestre, o valor das reservas quando convertido para reais gerou esse ganho.

Esses quase R$ 166 bilhões já estão na conta do Tesouro e serão utilizados, entre outras coisas, para ajudar o governo a cumprir com a chamada “regra de ouro” das contas públicas, que veda a emissão de dívida para pagamento de despesas de custeio. Traduzindo, o governo não pode tomar crédito para pagar a conta de luz, por exemplo.

Esse modelo de relação BC X Tesouro foi e é alvo de duras críticas por parte de especialistas em contas públicas, que identificam uma forma de financiamento velado do BC ao Tesouro Nacional, algo proibido por lei. De forma simplificada, quando o lucro do BC entra na Conta Única do Tesouro Nacional e é utilizado para pagamento de dívida, abre-se espaço para que o governo faça outras despesas.

A proposta de alteração, que já passou pelo Senado e agora tramita na Câmara dos Deputados, cria um mecanismo para amortecer as acentuadas oscilações nessa troca de resultados. Quando o BC registrar lucro, esses ganhos ficariam acumulados em uma reserva de resultado, para abater possíveis prejuízos futuros. Atingido certo montante, a ser definido pelo Executivo, os resultados excedentes seriam repassados ao “fundo de transferência” e depois para o Tesouro.

Depósito voluntário

No caso do depósito voluntário ou remunerado, o que se pretende é dar ao BC uma ferramenta complementar às operações compromissadas. O BC mantém a taxa de juros, a Selic, na meta estabelecida pelo Copom, fazendo o controle da liquidez no sistema financeiro. Quando há “dinheiro demais” pressionando o juro para baixo da meta, o BC pega títulos do Tesouro que tem em carteira e vende ao mercado, retirando liquidez do sistema. Quando falta dinheiro ele faz a operação contrária, recolhendo os títulos e entregando dinheiro.

Pela regra atual o BC tem competência para a arrecadação de depósitos voluntários à vista. Assim, o BC não poderia remunerar as instituições por meio do depósito voluntário como acontece com as operações compromissadas. Então, o que se pretende é mudar a lei e dar ao BC a capacidade de recolher depósitos voluntários a prazo, remunerando os agentes por isso. Não por ocaso, outro nome para o depósito voluntário é depósito remunerado.

Para dar uma dimensão do que é esse mercado de operações compromissadas, em setembro, o estoque era de R$ 1,2 trilhão, isso mesmo, trilhão, ou algo como 17,6% do Produto Interno Bruto (PIB).

Um BC refém do Tesouro

Essa revisão dos marcos legais que disciplinam a relação do BC com o Tesouro não busca apenas acabar com essa possibilidade de financiamento velado entre os dois entes, mas também visa conferir maior autonomia ao BC na condução da política monetária.

Podemos ver a questão da seguinte forma: no modelo atual, o BC é “refém” do Tesouro que emite os títulos para que ele faça a gestão da liquidez do sistema financeiro. No limite, o Tesouro pode se negar a emitir títulos em favor da autoridade monetária, criando dificuldades para a gestão da liquidez.

Pode parecer loucura ou pouco lógico um órgão querer prejudicar o outro, mas aqui em Brasília, onde tudo é política, situação do gênero aconteceu em um passado recente, quando o comando do Tesouro estava com Arno Augustin e o BC estava sob gestão de Alexandre Tombini.

As compromissadas são computadas no cálculo da dívida bruta do governo. Não por acaso projeto parecido chegou a ser aventado no governo Dilma Rousseff, mas não com vistas a melhorar a gestão monetária, mas sim “melhorar” os números da dívida bruta, mesmo motivo que levou Augustin a se desentender com o BC.

A ideia do BC com os depósitos voluntários é ter um instrumento auxiliar e não fazer uma troca imediata e paulatina de todas as compromissadas. Até porque, essas operações saem do cômputo da dívida bruta e entram na dívida líquida (passivos e ativos).

Há um projeto de lei em tramitação cuidando exclusivamente da criação do depósito voluntário, mas o projeto que trata da autonomia do BC também prevê essa questão.

Um pouco de história

Para encerrar, sempre vale rememorar um fato histórico envolvendo a autonomia da autoridade monetária. A lei que criou o BC (4.595 de 1964), previa autuação independente e mandato para presidente e diretores. Mas com uma única frase, o então presidente Costa e Silva colocou fim ao modelo.

“O guardião da moeda sou eu”, disse o general ao ser questionado sobre mudanças no BC da época. A formalização “de jure” do fim dos mandatos veio apenas em 1974, e desde então o tema retorna periodicamente à pauta, mas como ferramenta política ou de campanha eleitoral. Será que dessa vez vai?

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
AMIGO DE CRIPTO

Com real digital do Banco Central, bancos poderão emitir criptomoeda para evitar “corrosão” de balanços, diz Campos Neto

12 de agosto de 2022 - 12:43

O presidente da CVM, João Pedro Nascimento, ainda afirmou que a comissão será rigorosa com crimes no setor: “ fraude não se regula, se pune”

AGORA VAI!

O real digital vem aí: saiba quando os testes vão começar e quanto tempo vai durar

10 de agosto de 2022 - 19:57

Originalmente, o laboratório do real digital estava previsto para começar no fim de março e acabar no final de julho, mas o BC decidiu suspender o cronograma devido à greve dos servidores

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

O ciclo de alta da Selic está perto do fim – e existe um título com o qual é difícil perder dinheiro mesmo se o juro começar a cair

2 de agosto de 2022 - 5:58

Quando o juro cair, o investidor ganha porque a curva arrefeceu; se não, a inflação vai ser alta o bastante para mais do que compensar novas altas

PRATA E CUPRONÍQUEL

Banco Central lança moedas em comemoração ao do bicentenário da independência; valores podem chegar a R$ 420

26 de julho de 2022 - 16:10

As moedas possuem valor de face de 2 e 5 reais, mas como são itens colecionáveis não têm equivalência com o dinheiro do dia a dia

AGRADANDO A CLIENTELA

Nubank (NUBR33) supera ‘bancões’ e tem um dos menores números de reclamações do ranking do Banco Central; C6 Bank lidera índice de queixas

21 de julho de 2022 - 16:43

O banco digital só perde para a Midway, conta digital da Riachuelo, no índice calculado pelo BC

ESG EM PAUTA

Economia verde: União Europeia quer atingir neutralidade climática até 2050; saiba como

10 de julho de 2022 - 11:00

O BCE vai investir cerca de 30 bilhões de euros por ano; União Europeia está implementado políticas para reduzir a emissão de carbono

IPCA DE JUNHO

A escalada continua: Inflação acelera, composição da alta dos preços piora e pressiona o Banco Central a subir ainda mais os juros

8 de julho de 2022 - 13:01

O IPCA subiu 0,67% em junho na comparação com maio e 11,89% no acumulado em 12 meses, ligeiramente abaixo da mediana das projeções

VOLTANDO À NORMALIDADE

Focus está de volta! Com o fim da greve dos servidores, Banco Central retoma publicações — que estavam suspensas desde abril

6 de julho de 2022 - 18:17

O Boletim Focus volta a ser publicado na próxima segunda-feira (11); as atividades do Banco Central serão retomadas a partir de amanhã

SEM ACORDO

Greve do BC termina na data marcada; paralisação durou 95 dias

5 de julho de 2022 - 14:55

Os servidores do Banco Central cruzaram os braços em abril e reivindicavam reajuste salarial e reestruturação da carreira — demandas que não foram atendidas a tempo

CORREIO ELEGANTE

Vai ter cartinha: Banco Central admite o óbvio e avisa que a meta de inflação para 2022 está perdida

30 de junho de 2022 - 14:32

Com uma semana de atraso, Banco Central divulgou hoje uma versão ‘enxuta’ do Relatório Trimestral da Inflação

NOVELA JÁ TEM EPISÓDIO FINAL

Greve do BC já tem data pra acabar: saiba quando a segunda mais longa greve de servidores da história do Brasil chegará ao fim — e por quê

28 de junho de 2022 - 18:38

A data final da greve dos servidores do BC leva em consideração a Lei de Responsabilidade Fiscal, sem previsão de acordo para a categoria

UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL

O fim da inflação está próximo? Ainda não, mas para Campos Neto o “pior momento já passou”

27 de junho de 2022 - 12:26

O presidente do BC afirmou que a política monetária do país é capaz de frear a inflação; para ele a maior parte do processo já foi feito

HORIZONTE RELEVANTE

O Seu Dinheiro pergunta, Roberto Campos Neto responde: Banco Central está pronto para organizar o mercado de criptomoedas no Brasil

23 de junho de 2022 - 13:56

Roberto Campos Neto também falou sobre real digital, greve dos servidores do Banco Central e, claro, política monetária

PARA ONDE OLHAR

O Banco Central adverte: a escalada da taxa Selic continua; confira os recados da última ata do Copom

21 de junho de 2022 - 12:16

Selic ainda vai subir mais antes de começar a cair, mas a alta do juro pelo Banco Central está próxima do pico

BOMBOU NAS REDES

A renda fixa virou ‘máquina de fazer dinheiro fácil’? Enquanto Bitcoin (BTC) sangra e bolsa apanha, descubra 12 títulos para embolsar 1% ao mês sem estresse

20 de junho de 2022 - 17:03

O cenário de juros altos aumenta a tensão nos mercados de ativos de risco, mas faz a renda fixa brilhar e trazer bons retornos ao investidor

NADA MUDOU

Sem avanços e no primeiro dia de Copom, servidores do BC mantêm greve

14 de junho de 2022 - 17:24

A greve já dura 74 dias, sem previsão de volta às atividades; o presidente do BC, Roberto Campos Neto, deve comparecer à Câmara para esclarecer o impasse nas negociações com os servidores

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Precisamos sobreviver a mais uma Super Quarta: entenda por que a recessão é quase uma certeza

14 de junho de 2022 - 6:22

Não espere moleza na Super Quarta pré-feriado; o mundo deve continuar a viver a tensão de uma realidade de mais inflação e juros mais altos

NOVELA CONTINUA

Greve do BC: Vai ter reunião do Copom? A resposta é sim — mesmo com as publicações atrasadas

9 de junho de 2022 - 17:22

A reunião do Copom acontece nos dias 14 e 15 de junho e os servidores apresentaram uma contraproposta de reajuste de 13,5% nos salários

MAIS UM CAPÍTULO DA NOVELA

Nada feito: sem proposta de reajuste em reunião com Campos Neto, servidores do BC seguem em greve

3 de junho de 2022 - 20:35

Mais uma vez, a reunião do Copom de junho se aproxima: o encontro está marcado para os dias 14 e 15 e ainda não se sabe em que grau a paralisação pode afetar a divulgação da decisão

O QUE VEM POR AÍ

Inflação no Brasil e nos EUA, atividade e juros na Europa; confira a agenda completa de indicadores econômicos da semana que vem

3 de junho de 2022 - 19:06

Nesta semana, o grande destaque no Brasil fica por conta do IPCA, o índice de inflação que serve de referência para a política monetária do BC

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar