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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM

O retorno das LCIs e LCAs: após desaceleração, ritmo de emissões é retomado — e tende a beneficiar bancões em ano de Selic alta

No quarto trimestre de 2024, novas emissões de ativos isentos de imposto de renda viram retomada, aponta relatório do JP Morgan

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
20 de janeiro de 2025
15:10
Plantação e imóveis, destinação dos recursos da LCAs e LCIs
Plantação e imóveis, destinação dos recursos da LCA e LCI. - Imagem: Freepik

Desde que o Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou os prazos de carência das Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) em fevereiro de 2024, as emissões desses títulos de renda fixa isentos de imposto de renda passaram por um período de desaceleração.

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Não que os investidores tenham deixado de gostar desses papéis. As LCIs e LCAs continuam entre os ativos favoritos das pessoas físicas que investem em renda fixa no Brasil.

Mas é fato que a ampliação do prazo de carência de três para nove meses levou esses papéis a deixar a lista dos investimentos de curtíssimo prazo, voltados aos investidores e objetivos que exigem liquidez. Afinal, antes de passada a carência não é possível haver vencimento nem resgates dos títulos.

No entanto, conforme aponta relatório recente do JP Morgan, as emissões de LCIs e LCAs viram um renascimento no quarto trimestre de 2024.

De acordo com dados da B3 compilados pelo JP, nos três primeiros trimestres de 2024, os volumes de novas emissões de LCI caíram 42%, 28% e 4% na comparação trimestral, respectivamente; já os de LCA recuaram 17%, 11% e 2% respectivamente, na mesma base de comparação.

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No último trimestre, porém, as novas emissões de LCI subiram 109%, e as de LCA, 16%, em relação ao trimestre anterior, marcando uma volta no crescimento das emissões.

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Um fator que pode ter dado uma ajuda extra às LCIs na reta final do ano foi uma nova mudança no prazo de carência desses títulos pelo CMN.

Em fevereiro, o prazo para LCIs havia sido ampliado de três para 12 meses, enquanto que para as LCAs havia subido de três para nove meses. Em agosto, porém, o prazo de carência de LCIs foi equiparado ao das LCAs, caindo também para nove meses.

No acumulado do ano passado, porém, as emissões de LCI e LCA ainda diminuíram 16% e 17%, respectivamente.

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Para os analistas do JP Morgan Yuri Fernandes, Guilherme Grespan, Marlon Medina e Fernanda Sayão, a demanda por LCIs e LCAs deve continuar a ser puxada pela taxa Selic mais alta, o baixo nível de poupança e o crescimento do crédito ao agronegócio.

Eles chamam a atenção para a necessidade de captação por meio desses instrumentos, uma vez que os depósitos na caderneta de poupança continuam a ver resgates líquidos, totalizando R$ 103 bilhões em saídas em 2022, R$ 88 bilhões em 2023 e mais R$ 15,5 bilhões em 2024.

Essas perdas na poupança pesam sobretudo para o financiamento à habitação, e mesmo a Caixa Econômica Federal tem sido vocal sobre a emissão de LCIs e outros instrumentos, lembram os analistas.

Comeback de LCIs e LCAs beneficia os grandes bancos

Na visão do JP Morgan, a retomada das novas emissões de LCIs e LCAs não beneficia apenas os investidores de renda fixa, mas também as empresas que emitem e distribuem esses títulos aos seus clientes.

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Porém, na visão dos analistas, embora plataformas de investimento como XP (XPBR31) e BTG (BPAC11) distribuam esses produtos, a volta das novas emissões, combinada com uma Selic mais alta, tendem a favorecer os grandes bancos incumbentes.

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