A inadimplência de aluguel de imóveis está em alta no Brasil e atinge maior patamar em mais de um ano
Segundo Índice Superlógica, indicador chegou a 3,59% em junho de 2025, maior patamar desde maio de 2024

A inadimplência de aluguel de imóveis está em alta no Brasil, segundo o Índice Superlógica. Em junho, o indicador nacional foi de 3,59%, maior patamar desde maio de 2024, quando atingiu 3,69%.
O Índice de Inadimplência Locatícia da plataforma de tecnologia para os mercados imobiliário e condominial começou o ano em queda, mas voltou a subir a partir de abril.
No estado de São Paulo, onde se concentra o maior mercado imobiliário do país, o indicador terminou junho em 3,22%, alta de 0,17 ponto percentual em relação ao mês anterior e o maior patamar dos últimos 14 meses.
- VEJA TAMBÉM: Receba os episódios do Touros e Ursos, podcast do Seu Dinheiro, em primeira mão para saber quais são as principais recomendações dos “gigantes” do mercado
Segundo Manoel Gonçalves, diretor de negócios para imobiliárias do Grupo Superlógica, “esse aumento revela que os orçamentos familiares estão apertados, o que tem levado ao prolongamento do atraso nas dívidas e dificultado a retomada do equilíbrio financeiro. Em um cenário assim, torna-se ainda mais importante acompanhar de perto as projeções para inflação e juros, já que qualquer alta pode agravar a inadimplência no pagamento do aluguel e intensificar o endividamento das famílias nos próximos meses”, disse, em nota à imprensa.

Região Sul tem o menor índice
São Paulo e a região Sudeste, com inadimplência de 3,38%, ainda estão abaixo da média nacional, assim como a região Sul, que segue com a menor taxa do país, de 3,17%.
O topo do ranking ficou com a região Nordeste, com inadimplência de 4,80% em junho, seguida da região Norte, que fechou o mês em 4,09%, após ter ficado em primeiro lugar em maio (4,77%). A região Centro-Oeste teve taxa de 3,78% em junho.
Leia Também
Com juros altos e incerteza global, renda fixa exige diversificação, apontam especialistas
Gestor da Kinea vê oportunidade em FIIs e aposta em retomada com corte de juros
- SAIBA MAIS: Quer investir com segurança e rentabilidade? Com o simulador do Seu Dinheiro, você recebe sugestões personalizadas com base no seu perfil; é gratuito
O indicador considera tanto a locação de imóveis residenciais quanto comerciais. Entre os residenciais, a taxa de inadimplência da região Sudeste para apartamentos caiu de 2,16% em maio para 2,09% em junho, ficando abaixo da média nacional de 2,47%.
A inadimplência de casas na região, por sua vez, subiu de 3,60% para 3,91%, também abaixo da média nacional, de 3,96%.
Já os imóveis comerciais registraram inadimplência de 4,70% em junho na região Sudeste, acima dos 4,43% do mês anterior, mas abaixo da média nacional, de 4,91%.

Inadimplência do aluguel é maior entre os imóveis mais caros e mais baratos
Quanto à faixa de valor do aluguel, a inadimplência elevada não é exclusividade dos imóveis mais baratos, geralmente alugados por inquilinos de menor renda. Os imóveis mais caros também têm taxas bem altas.
A inadimplência de aluguel de imóveis residenciais na faixa acima de R$ 13 mil está em alta desde junho de 2024, tendo fechando o mês passado em 6,54%.
- LEIA TAMBÉM: Os leitores do Seu Dinheiro recebem todos os dias as notícias mais quentes do mercado. Quer receber também? Cadastre-se aqui
Já os imóveis residenciais na faixa de aluguel de até R$ 1 mil tiveram a maior taxa de inadimplência já registrada desde o início do índice, em outubro de 2023, fechando junho em 5,79%.
Segundo o recorte por valor de aluguel, a menor taxa de inadimplência do mês foi a de imóveis entre R$ 2 mil e R$ 3 mil, que foi de 2,17%. Nesta faixa de preço, os apartamentos tiveram inadimplência de 1,77%, e as casas, de 2,95%.
Entre os imóveis comerciais, a maior inadimplência ficou entre aqueles cujo aluguel custa até R$ 1 mil (7,48%), enquanto a menor foi a dos imóveis na faixa de R$ 2 mil a R$ 3 mil, de 4,17%.
Na imagem a seguir, você pode ver a taxa de inadimplência de aluguel por tipo de imóvel e faixa de valor da locação:

Pix automático promete praticidade, mas também pode virar armadilha digital; veja como se proteger de golpes
Nova função do Banco Central traz comodidade, mas demanda cuidado com autorizações falsas e sites fraudulentos
Receita libera nesta quinta (24) consulta ao 3º lote de restituição do IR 2025
É o maior lote da história em número de contribuintes e o segundo maior em valor — cerca de 7,2 milhões de contribuintes receberão um montante total de R$ 10 bilhões
Cofrinho que rende em dólar? Solução da Wise investe em fundo da BlackRock e pode render até em euro e libra
O “cofrinho” da Wise é uma parceria com a Genial Investimentos, que não exige aplicação mínima nem período de carência
Clientes da Caixa podem dar imóvel em financiamento como garantia para mais de um empréstimo
A nova linha de crédito tem taxas de juros reduzidas e o valor do empréstimo pode chegar a 60% do valor de avaliação do imóvel
Não tem mais como escapar: Pix está em todas as telas de pagamento do e-commerce em 2025, diz pesquisa
Lançado em 2020, o sistema de pagamento se tornou padrão no comércio — virando até potencial alvo da guerra comercial de Donald Trump
Da previdência às viagens: de quanto será o IOF sobre VGBL, câmbio e crédito após a volta do decreto do governo
Veja como ficam as alíquotas depois que o ministro do STF, Alexandre de Moraes, decidiu pela validade do decreto que aumentou o imposto
Banco do Brasil, Nubank, Itaú, Mercado Pago… quanto paga cada caixinha, cofrinho ou porquinho dos bancos e qual é a melhor?
O Seu Dinheiro avaliou as principais aplicações oferecidas pelos bancos e instituições financeiras para explicar o que cada uma oferece
Preço do aluguel em São Paulo finalmente estaciona e não sobe pela primeira vez em 4 anos; veja os bairros mais valorizados
Valores de locação permaneceram praticamente estáveis em junho e mostram acomodação, mostra indicador do QuintoAndar; margem de negociação continua reduzida
IR: isenção para quem ganha até R$ 5 mil vem aí, com tributação para alta renda e ‘puxadinho’ para quem ganha até R$ 7.350
Arthur Lira entregou o parecer sobre a proposta original do governo Lula e manteve a maior parte do texto original
“Investir na sorte” ficou mais caro: confira os novos preços da Mega-Sena e outras apostas
O reajuste visa ampliar as premiações e fortalecer os repasses sociais, segundo a Caixa.
Bolão da firma vai ficar mais caro: Caixa aumenta preço de apostas na Mega, na Lotofácil, na Quina e em 3 loterias mais
Além da Lotofácil, da Quina e da Mega-Sena, Caixa vai aumentar preço da Dupla Sena, da Loteca e da Super Sete
Onde investir agora? Cinco lições essenciais e um alerta para o 2º semestre de 2025
O primeiro tempo de 2025 derrubou favoritos e consagrou zebras, com a bolsa brasileira nas máximas e o dólar caindo na tabela. E agora?
Além da Selic em 15%: especialista diz que é hora de voltar para as ações e indica onde investir para recalibrar a carteira no segundo semestre
Lucas Tambellini, gestor de renda variável da Lifetime, alerta para o pessimismo exagerado com ações e a necessidade de olhar para além da renda fixa para capturar ganhos com ativos de risco
A corrida dos isentos já está em curso e a Sparta vê FI-Infras à frente de títulos para manter isenção no longo prazo; gestora reabre seus fundos e explica estratégia
Novas regras tributárias propostas pelo governo podem transformar o cenário de investimentos, mas ainda há oportunidades para quem busca isenção de imposto de renda até o final de 2025
EBIT11: Empiricus Asset lança ETF de bitcoin para quem quer investir na criptomoeda por meio da bolsa de valores
O fundo acompanha o índice Teva Bitcoin e foi estruturado totalmente no BTG Pactual; tem aplicação mínima de R$ 100, taxa de administração de 0,39% e resgate em dois dias
Conta de luz vai ficar mais cara em São Paulo: Enel vai aumentar tarifa em 14%; confira quando o reajuste passar a valer
O aumento impacta exclusivamente a área de concessão de São Paulo capital e interior. Para grandes indústrias e shoppings, o reajuste será de 15,77%.
Bancos digitais conquistam mais ricos: por que bancos tradicionais estão ficando para trás?
Estudo da Ipsos-Ipec aponta que assessoria humana ainda é importante na hora de investir, mesmo nas plataformas digitais
B3 lança contratos futuros de juros offshore: entenda o que são e como funcionam esses novos produtos
Investidores brasileiros poderão operar taxas de juros dos EUA, México e União Europeia diretamente na B3, sem precisar de conta no exterior
Quem ganha e quem paga: Anbima lançará site detalhando taxas cobradas dos investidores pelos fundos de investimento
Transparência sobre os custos é uma das principais mudanças da Resolução 175, da CVM, cujo prazo de adaptação acaba na próxima segunda-feira (30)
Quina de São João: quanto rende o prêmio de R$ 250 milhões na poupança, no Tesouro Direto, no CDI e na LCI
Largado em uma caderneta de poupança, o prêmio da Quina de São João renderia R$ 1,6 milhão por mês, mas pode chegar a bem mais, mesmo na renda fixa conservadora