Vibra Energia (VBBR3) obtém grau de investimento da S&P Global, e ações sobem; entenda os motivos por trás da nota
Esta é a primeira vez que a companhia recebe um rating global de ‘investment grade’, nota está um nível acima da avaliação soberana do Brasil
A Vibra Energia (VBBR3) obteve seu primeiro grau de investimento na noite da última terça-feira (23). A dona dos postos de combustível de bandeira BR recebeu da S&P Global a nota de crédito global “BBB-”, com perspectiva estável. A classificação ficou acima do rating soberano do Brasil (BB).
O grau de investimento é pré-condição para muitos investidores globais comprarem títulos de dívida de companhias e países, pois muitos grandes fundos não investem em papéis de emissores sem o “selo de bom pagador”.
A avaliação da companhia levou em consideração a melhora esperada nos volumes e nas margens nos próximos trimestres, de acordo com a S&P Global.
- LEIA TAMBÉM: Novo episódio do Touros e Ursos no AR! Acompanhe as análises e recomendações de especialistas do mercado; acesse já
Na visão da agência de classificação de risco, esses fatores beneficiam a Vibra, reconhecendo a solidez financeira e a liderança operacional da dona dos postos BR, com perspectiva de crescimento sustentável e fortalecimento da liquidez.
A expectativa é que esses princípios impulsionem o crescimento do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia.
A agência também espera que haja uma geração consistente de caixa, que melhorará a alavancagem ajustada até o final de 2025 e em 2026, enquanto a empresa mantém um confortável colchão de liquidez.
Leia Também
No pregão desta quarta-feira (24), as ações da Vibra avançavam 0,71%, a R$ 24,44, por volta das 15h40.
Posição de liderança da Vibra sustenta avaliação positiva da S&P
A S&P afirmou que a posição de liderança da Vibra na distribuição de combustíveis, somada às marcas fortes que a empresa detém, sustenta uma avaliação positiva.
A cobertura nacional da Vibra é reforçada pelo uso das marcas da Petrobras, garantido por um contrato de licença firmado desde a privatização da BR Distribuidora em 2019. O acordo vale até 2029, com opção de renovação. A Petrobras já indicou que não pretende manter os termos atuais.
Segundo analistas da agência de rating, isso gera incertezas de longo prazo, mas a Vibra tem quatro anos para negociar, com espaço para absorver um eventual aumento de royalties.
A companhia também pode explorar alternativas estratégicas, como ampliar o uso de suas marcas próprias, entre elas a Lubrax. Pelo contrato vigente, a Vibra poderá operar com as marcas da Petrobras até 2035.
- LEIA TAMBÉM: Quer investir mais e melhor? Faça seu cadastro gratuitamente na newsletter do Seu Dinheiro e receba dicas de onde investir melhor diariamente
A S&P também projeta redução da alavancagem em relação ao pico registrado no primeiro semestre de 2025 e ressalta que a postura prudente na alocação de capital favorece a geração de caixa e o reforço da liquidez.
“A liquidez da companhia é adequada, apoiada pela gestão ativa de passivos e pelo perfil de dívida alongado, fruto do relacionamento sólido com bancos nacionais e internacionais e de sua posição no mercado de crédito brasileiro”, afirma a S&P.
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
