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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

PRESSÃO DO MAGALU

“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas

Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026

Camille Lima
Camille Lima
8 de dezembro de 2025
13:02 - atualizado às 13:03
Luiza Helena Trajano Magazine Luiza (MGLU3)
Brasil, São Paulo, SP, 21/05/2018. Retrato de Luiza Helena Trajano - Imagem: NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

O mercado vive em compasso de espera por qualquer sinal de alívio na política monetária contracionista — e a empresária Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza (MGLU3), não esconde a frustração com a manutenção da Selic em patamar elevado. Crítica frequente dos juros altos, ela voltou a defender uma mudança de rumo na condução da política monetária.

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“Não tem razão desse juro estar nesse valor, porque quem está com problema é a pequena e média empresa. Não tem cabimento”, afirmou a executiva.

A declaração ocorreu durante a pré-inauguração da Galeria Magalu, nova loja conceito da varejista na cidade de São Paulo. 

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No evento, Trajano reforçou que a taxa básica de juros — hoje em 15% ao ano — não é justificável frente às condições atuais da economia brasileira.

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Segundo ela, inclusive, a estratégia do Banco Central de perseguir o centro da meta de inflação, de 3%, deveria ser revista.

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“O Brasil tem emprego bom que gera renda e crédito, não tem falta de produto, não está com inflação. [Os reguladores] botaram uma inflação de 3% e ficam buscando isso acima de tudo. Então aumenta essa inflação para 4%. Esses juros estão acabando com a pequena e média empresa”, afirmou. 

O “custo Brasil” dos juros e o impacto no varejo físico

Para o CEO do Magazine Luiza, Frederico Trajano, a economia brasileira vive uma espécie de “dicotomia”: o consumo segue aquecido pela combinação de renda e emprego — mas o custo de capital transforma esse dinamismo em lucro muito mais lentamente.

Com os juros elevados, que chegam a 17% ou 18% ao ano quando incluído o spread, o executivo afirma que se torna cada vez mais difícil justificar investimentos, expandir lojas físicas e até mesmo obter retorno sobre novos pontos comerciais.

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“O custo de capital é tão alto que a despesa financeira tem comido o resultado das companhias. Vender não é um problema, mas converter a venda em resultado é um desafio para um país que tem a taxa de juros real mais alta do mundo, mesmo com a inflação controlada. É meio absurdo o nível de taxa que a gente está pagando”, disse.

  • De acordo com dados dos bancos centrais, atualmente, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking de taxas de juros mais elevadas do mundo, atrás da Turquia e à frente da Rússia.

Segundo o CEO, o lucro bruto obtido nas vendas é rapidamente engolido pelas despesas financeiras — um diagnóstico reforçado por diversas empresas de varejo pressionadas pela combinação de juros altos, crédito mais caro e competição acirrada.

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Magazine Luiza aposta em retail media

Neste cenário, a expansão física do Magazine Luiza para o novo ponto, uma loja conceito na Avenida Paulista, no Conjunto Nacional — local emblemático que antes era ocupado pela Livraria Cultura —, só se tornou viável graças à estratégia de retail media.

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A área de anúncios é apontada como um dos pilares de crescimento do Magazine Luiza, que monetiza a base digital de consumidores por meio de publicidade dentro do próprio ecossistema.

Aliás, segundo Frederico Trajano, foi esse modelo que viabilizou economicamente a abertura da Galeria Magalu, mesmo diante do custo de capital considerado limitante para as empresas.

Na avaliação do executivo, o recado ao mercado é que  “ninguém vai investir muito se esse custo de capital não cair”.

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O que o Magazine Luiza espera para 2026

Para o CEO, a expectativa é de que um movimento mais consistente de queda da Selic ganhe tração em breve — inclusive com a taxa indo abaixo de 11% ao ano até o fim do próximo ano.

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“Eu espero o ano que vem um pouco mais do mesmo: uma demanda ainda aquecida, mas um juro médio ainda alto, se não houver consenso maior para acelerar a queda dos juros. Já passou da hora de começar a acontecer. Deveria começar em janeiro e cair abaixo de 11% ao ano no final do ano que vem.”

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