Privatização à vista? Governador de Minas confia em aval do legislativo para vender Cemig (CMIG4) e Copasa (CSMG3) este ano
A intenção de Romeu Zema (Novo) é que as empresas sejam federalizadas de modo a abater a dívida do estado com a União
O mercado financeiro anda meio desconfiado quando o assunto é a privatização da Cemig (CMIG4) e da Copasa (CSMG3). Mesmo assim, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ainda aposta que vai conseguir o sinal verde do legislativo para tirar esses planos do papel ainda este ano.
E não para por aí: o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) também estão na mira das privatizações, segundo afirmação feita em evento na Federação da Indústria do Rio de Janeiro (Firjan)
“A nossa intenção é privatizar as empresas. Ainda não conseguimos a aprovação legislativa, mas inclusive com o Propag será necessário e vamos conseguir a aprovação da Assembleia Legislativa muito provavelmente este ano”, disse Zema.
“Estamos bastante confiantes porque uma das condições do Propag é um pagamento à vista, e para nós fazermos esse pagamento, as empresas precisarão ser privatizadas.”
Adeus, dividendos
Apesar da intenção de alienar as empresas, Zema reconheceu que elas “ajudam muito” no orçamento com os dividendos.
Leia Também
“Boa parte disso aqui vem para os cofres públicos devido a um resultado melhor”, afirmou.
O governador apontou ainda que em seis anos à frente de Minas Gerais, levou para o estado investimentos de R$ 460 bilhões.
“É um valor muito significativo, muitos países não conseguem atrair esse volume de investimento”, disse.
Zema cobrou o exemplo do governo federal em transparência e criticou o uso político das estatais. Ele afirmou que em sua gestão o endividamento do estado aumentou em termos nominais, mas caiu na relação com a receita.
“A situação financeira é bem menos pior do que já foi”, avaliou o governador, lembrando ainda a retração, de 67% para 49%, na participação da folha no orçamento.
Alívio para as dívidas do estado
A intenção do governo mineiro é que as empresas sejam federalizadas de modo a abater a dívida do estado com a União e ainda obter uma redução no valor do débito, que hoje é de R$ 165 bilhões. Também há a expectativa de reduzir os juros que recaem sobre o montante.
Seja como for, ambas propostas ainda precisam passar pelas comissões e pelo plenário da Assembleia para que as empresas tenham chances reais de privatização.
No caso específico da Copasa, ainda será necessário a aprovação dos municípios, que são o poder concedente das cidades — semelhante ao que aconteceu com a Sabesp.
Apesar do ceticismo do mercado, analistas do BTG, por exemplo, apostam na privatização da companhia de saneamento Copasa em vez da gigante de energia Cemig, “que já se valorizou bastante devido à reestruturação eficiente e aos altos dividendos que tem pago”.
Em relatório recente, analistas do JP Morgan afirmaram que ambas propostas são positivas, “embora a atual gestão da Cemig tenha feito um bom trabalho administrando a empresa.”
Leia a análise sobre o que acontece com as ações das empresas se forem privatizadas.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Gol (GOLL54) é notificada pelo Idec por prática de greenwashing a viajantes; indenização é de R$ 5 milhões
No programa “Meu Voo Compensa”, os próprios viajantes pagavam a taxa de compensação das emissões. Gol também dizia ter rotas neutras em carbono
Se todo mundo acha que é uma bolha, não é: veja motivos pelos quais o BTG acredita que a escalada da IA é real
Banco aponta fundamentos sólidos e ganhos de produtividade para justificar alta das empresas de tecnologia, afastando o risco de uma nova bolha
Produção de cerveja no Brasil cai, principalmente para Ambev (ABEV3) e Heineken (HEIA34); preço das bebidas subiu demais, diz BTG
A Ambev aumentou os preços de suas marcas no segundo trimestre do ano, seguida pela Heineken, em julho — justamente quando as vendas começaram a encolher
Vale (VALE3) desafia a ordem de pagar R$ 730 milhões à União; mercado gosta e ações sobem mais de 1%
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a mineradora alega que a referida decisão foi proferida em primeira instância, “portanto, seu teor será objeto de recursos cabíveis”
De seguro pet a novas regiões: as apostas da Bradesco Seguros para destravar o próximo ciclo de crescimento num mercado que engatinha
Executivos da seguradora revelaram as metas para 2026 e descartam possibilidade de IPO
Itaú com problema? Usuários relatam falhas no app e faturas pagas aparecendo como atrasadas
Usuários dizem que o app do Itaú está mostrando faturas pagas como atrasadas; banco admite instabilidade e tenta normalizar o sistema
Limpando o nome: Bombril (BOBR4) tem plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça de SP
Além da famosa lã de aço, ela também é dona das marcas Mon Bijou, Limpol, Sapólio, Pinho Bril, Kalipto e outras
Vale (VALE3) fecha acima de R$ 70 pela primeira vez em mais de 2 anos e ganha R$ 10 bilhões a mais em valor de mercado
Os papéis VALE3 subiram 3,23% nesta quarta-feira (3), cotados a R$ 70,69. No ano, os ativos acumulam ganho de 38,64% — saiba o que fazer com eles agora
O que faz a empresa que tornou brasileira em bilionária mais jovem do mundo
A ascensão de Luana Lopes Lara revela como a Kalshi criou um novo modelo de mercado e impulsionou a brasileira ao posto de bilionária mais jovem do mundo
Área técnica da CVM acusa Ambipar (AMBP3) de violar regras de recompra e pede revisão de voto polêmico de diretor
O termo de acusação foi assinado pelos técnicos cerca de uma semana depois da polêmica decisão do atual presidente interino da autarquia que dispensou o controlador de fazer uma OPA pela totalidade da companhia
Nubank (ROXO34) agora busca licença bancária para não mudar de nome, depois de regra do Banco Central
Fintech busca licença bancária para manter o nome após norma que restringe uso do termo “banco” por instituições sem autorização
Vapza, Wittel: as companhias que podem abrir capital na BEE4, a bolsa das PMEs, em 2026
A BEE4, que se denomina “a bolsa das PMEs”, tem um pipeline de, pelo menos, 10 empresas que irão abrir capital em 2026
Ambipar (AMBP3) perde avaliação de crédito da S&P após calote e pedidos de proteção judicial
A medida foi tomada após a empresa dar calote e pedir proteção contra credores no Brasil e nos Estados Unidos, alegando que foram descobertas “irregularidades” em operações financeiras
A fortuna de Silvio Santos: perícia revela um patrimônio muito maior do que se imaginava
Inventário do apresentador expõe o tamanho real do império construído ao longo de seis décadas
UBS BB rebaixa Raízen (RAIZ4) para venda e São Martinho (SMTO3) para neutro — o que está acontecendo no setor de commodities?
O cenário para açúcar e etanol na safra de 2026/27 é bastante apertado, o que levou o banco a rever as recomendações e preços-alvos de cobertura
Vale (VALE3): as principais projeções da mineradora para os próximos anos — e o que fazer com a ação agora
A companhia deve investir entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2026 e cerca de US$ 6 bilhões em 2027. Até o fim deste ano, os aportes devem chegar a US$ 5,5 bilhões; confira os detalhes.
Mesmo em crise e com um rombo bilionário, Correios mantêm campanha de Natal com cartinhas para o Papai Noel
Enquanto a estatal discute um empréstimo de R$ 20 bilhões que pode não resolver seus problemas estruturais, o Papai Noel dos Correios resiste
Com foco em expansão no DF, Smart Fit compra 60% da rede de academias Evolve por R$ 100 milhões
A empresa atua principalmente no Distrito Federal e, segundo a Smart Fit, agrega pontos comerciais estratégicos ao seu portfólio
Por que 6 mil aviões da Airbus precisam de reparos: os detalhes do recall do A320
Depois de uma falha de software expor vulnerabilidades à radiação solar e um defeito em painéis metálicos, a Airbus tenta conter um dos maiores recalls da sua história
Os bastidores da crise na Ambipar (AMBP3): companhia confirma demissão de 35 diretores após detectar “falhas graves”
Reestruturação da Ambipar inclui cortes na diretoria e revisão dos controles internos. Veja o que muda até 2026