Pão de Açúcar (PCAR3) sobe mais de 10% e ação entra em leilão em meio à visita do CEO do Casino ao Brasil; saiba o que está em jogo
O grupo francês abriu mão do controle do GPA no ano passado, mas ainda detém uma fatia de 22,5% na rede de supermercados brasileira
As ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) já subiram mais de 10% nesta terça-feira (9) em meio à chegada de Philippe Palazzi, presidente-executivo do Casino, ao Brasil.
De acordo com a coluna Radar Econômico, da revista Veja, o executivo deve se encontrar com interessados em adquirir a fatia do GPA do grupo francês. A visita estaria marcada para os dias 9 e 15 de setembro.
A expectativa em torno de possíveis negociações dessa participação ajudam as ações PCAR3 a subirem hoje. No pregão de hoje, o papel encerrou com alta de 7,75%, a R$ 4,31, com direito a três leilões para estabilizar a cotação, após atingir a máxima da sessão aos 4,50% — o equivalente a uma alta de 12%. O Ibovespa terminou a sessão com queda de 0,12%, aos 141.618,29 pontos.
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Palazzi deve se reunir com potenciais interessados, atraídos não apenas pelo peso histórico da marca Pão de Açúcar, de acordo com a coluna. A rede de supermercados tem uma posição estratégica no estado de São Paulo, que concentra a maior parte das lojas.
Possíveis interessados no GPA
Segundo o Pipeline, o supermercado mineiro BH e o grupo chileno Cencosud aparecem entre os possíveis compradores da participação no GPA.
Fontes próximas às negociações ouvidas pelo portal indicam ainda que outros dois grupos varejistas de alimentos estão em tratativas para avaliar a aquisição, mas a identidade dos interessados não foi revelada.
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O grupo Casino, que controlou o GPA de 2012 a 2024, pretende levantar entre 80 milhões e 90 milhões de euros com a venda.
O Casino abriu mão do controle do GPA no ano passado, mas ainda detém uma fatia de 22,5% na varejista brasileira. O grupo francês já havia reclassificado a rede de supermercados brasileira como “operação descontinuada” em seus balanços.
Caso a venda não avance, o Casino terá de reincorporar a participação nos demonstrativos financeiros e reconhecer os prejuízos acumulados pela varejista nos últimos anos.
No primeiro semestre deste ano, o grupo francês registrou prejuízo líquido de 210 milhões de euros, revertendo lucro de 39 milhões de euros no mesmo período do ano anterior.
As vendas líquidas totalizaram 4,077 bilhões de euros no semestre, com queda de 2,7% na mesma comparação. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado aumentou 12,2%, a 286 milhões de euros.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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