O que o investidor pode esperar da MBRF, a gigante que nasce da fusão de Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)? O Safra responde
Após o negócio ter sido aprovado sem restrições pelo Cade, as empresas informaram ao mercado que a data de fechamento será 22 de setembro
Ampla sinergia, ganhos bilionários e potencial de valorização de até 27% — por enquanto. Para o Safra, é isso que o investidor pode esperar da MBRF, a empresa que surge após a conclusão da fusão entre Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3).
O banco manteve a recomendação de compra para as ações de ambas, destacando que a combinação cria um player global com portfólio diversificado: 28% da receita vem da carne bovina, 34%, de aves e suínos in natura e 38%, de produtos processados.
Em termos geográficos, os Estados Unidos respondem por 43% das vendas, o Brasil, por 24%, a Ásia e o Oriente Médio, por 20%, e outros mercados, por 13%.
- SAIBA MAIS: Ações, FIIs, dividendos, BDRs e cripto – conheça os ativos mais promissores para investir neste mês no “Onde Investir em Setembro”, do Seu Dinheiro
Após a união ter sido aprovada sem restrições pelo Cade, Marfrig e BRF informaram ao mercado que as condições previstas para a operação de incorporação de ações foram cumpridas e que a data de fechamento está marcada para 22 de setembro deste ano.
As ações da nova companhia serão negociadas sob o ticker MBRF3 e começam a valer a partir do dia 23 de setembro, após a conversão dos papéis.
Tamanho não é documento
O Safra ressalta que a estratégia da companhia está cada vez mais voltada para produtos de maior valor agregado, após a decisão de vender plantas de menor escala e priorizar operações com foco em processamento.
Leia Também
Essa mudança tende a gerar margens mais estáveis e contribuir para a criação de valor no longo prazo, de acordo com o banco.
Enquanto a BRF deve seguir favorecida pelo ciclo positivo de aves e suínos — apoiado por custos de grãos controlados e demanda global aquecida —, a divisão de carne bovina nos EUA (National Beef) enfrenta margens apertadas.
O banco projeta, no entanto, uma forte recuperação a partir de 2027, quando o ciclo pecuário norte-americano deve caminhar para uma normalização.
Sinergia da MBRF
Os analistas do Safra ainda destacam o potencial de sinergias da fusão: R$ 805 milhões ao ano em ganhos operacionais, dos quais metade já no primeiro ano, resultando em um valor presente líquido (NPV) estimado em R$ 7,7 bilhões.
A alavancagem consolidada, projetada em 3,3 vezes a dívida líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ao fim de 2025, é considerada administrável pelo Safra, dado o perfil de geração de caixa da companhia.
- VEJA TAMBÉM: Não é Petrobras (PETR4) – analista recomenda ação do setor petroleiro que ficou para trás e vale a pena investir agora
Com isso, o Safra definiu o preço-alvo de R$ 30,50 para Marfrig — um potencial de alta de cerca de 23% em relação ao fechamento desta quarta (10) — e de R$ 25,70 para BRF, com valorização de até 27%.
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas