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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

ENTREVISTA EXCLUSIVA

“Não estamos satisfeitos com 15% de ROE, dá para fazer mais”, afirma diretor do Banco ABC Brasil (ABCB4)

Ao Seu Dinheiro, Ricardo Moura, diretor de relações com investidores (DRI) do banco, afirmou que tem ambições maiores para este ano

Camille Lima
Camille Lima
12 de agosto de 2025
16:15 - atualizado às 17:41
Ricardo Moura, diretor de Relações com Investidores, Estratégia & Business Development do Banco ABC Brasil (ABCB4).
Ricardo Moura, diretor de Relações com Investidores, Estratégia & Business Development do Banco ABC Brasil (ABCB4). - Imagem: Divulgação

A busca pelo “algo a mais” parece ser o novo lema do Banco ABC Brasil (ABCB4). Após entregar uma rentabilidade meramente em linha com a taxa Selic, o banco está determinado a alcançar patamares mais elevados de ROE (retorno sobre o patrimônio líquido), afirmou o diretor de relações com investidores, Ricardo Moura.

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Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, o diretor deixou claro que o ABC Brasil não está contente com o desempenho atual e tem ambições maiores.

“Não estamos satisfeitos com 15% de ROE. Acreditamos que dá para fazer mais. Mas esse é um patamar que permite ao banco crescer e gerar um bom retorno ao acionista”, disse o executivo.

O ROE ideal para o Banco ABC Brasil (ABCB4)

Questionado sobre qual seria um patamar adequado de rentabilidade para o ABC Brasil, Moura afirmou que, embora o banco não tenha um guidance fixo, o objetivo é perseguir números superiores aos atuais. 

“No passado recente, alcançamos rentabilidades superiores ao nível de 15%, inclusive superando os 17%. Esses são níveis que a gente persegue. Não consigo cravar se será 16%, 17% ou até 20% — vamos degrau a degrau. Mas a nossa ambição é ter patamares de rentabilidade maiores frente aos que temos hoje”, afirmou.

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Para ele, a alavancagem do banco e a eficiência operacional têm potencial para superar o patamar atual, mas a jornada será feita “de degrau em degrau”, sem metas fixas, mas com uma ambição clara de alcançar rentabilidades mais altas.

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Segundo o executivo, a rentabilidade atual do banco, ainda próxima da taxa de juros, oferece oportunidades para avanços mais significativos. 

Além disso, com uma expectativa de flexibilização monetária para 2026, Moura acredita que a queda da Selic permitirá que o banco se beneficie de um ambiente mais favorável e, consequentemente, consiga aumentar sua rentabilidade.

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De onde virá a rentabilidade mais alta do Banco ABC Brasil (ABCB4)?

O executivo revelou que a estratégia do banco para alcançar um ROE mais robusto envolve várias frentes. 

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A principal delas é a continuidade da reprecificação da carteira, especialmente no que diz respeito aos spreads de crédito. 

No segundo trimestre de 2025, o spread com clientes cresceu 0,30 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, reflexo de um melhor mix de produtos e maiores spreads de crédito.

Moura também destacou a importância da disciplina no crescimento das despesas. “À medida que você cresce a receita mais rápido do que as despesas, essa diferença deve ser capturada em uma maior rentabilidade”, disse. 

Outro ponto mencionado foi a melhora no gerenciamento da base do capital regulatório. Recentemente, o ABC Brasil fez uma recompra de dívida subordinada híbrida, no valor de R$ 300 milhões, que ajudou a reduzir os custos com juros, afirmou o executivo.

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"Aproveitamos uma janela no ano passado e emitimos papéis novos a custos mais interessantes", completou Moura.

Perspectivas macroeconômicas demandam cautela

Apesar das estratégias bem delineadas para aumentar a rentabilidade, Moura afirma que o ambiente macroeconômico ainda exige cautela. 

O cenário de juros elevados impõe desafios, e o ABC Brasil optou por adotar uma postura conservadora na gestão da carteira. 

O objetivo ainda é manter a expansão da carteira dentro do previsto no guidance (projeção) para 2025, de 7% a 12% de crescimento na base anual. Porém, em uma velocidade de crescimento menor.

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“Essa estratégia tem surtido os efeitos de proteger a carteira. Seguiremos com uma visão ainda de uma certa cautela para o segundo semestre até vermos uma janela onde a situação macroeconômica nos dê uma sinalização que podemos tomar um pouco mais de risco”, disse o diretor.

Moura afirmou que seguirá monitorando o cenário macroeconômico de perto, aguardando uma janela mais favorável para um crescimento mais agressivo. 

"Já temos acesso à captação de qualidade e a capital. Assim que confirmadas condições macroeconômicas mais propícias, estaremos prontos para crescer. Por enquanto, é mais uma questão de risco e retorno. A decisão de acelerar o crescimento depende de uma sinalização mais clara da economia", afirmou.

Para este ano, no entanto, o diretor do ABC Brasil prevê um crescimento menor de carteira, com spreads um pouco maiores e uma eventual escalada das provisões contra devedores duvidosos (PDD) em algum momento do segundo semestre.

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