Na corrida pela desalavancagem, conselho da Raízen (RAIZ4) aprova captação bilionária para refinanciamento de dívidas
A companhia de energia e bioenergia divulgou em ata que a decisão foi tomada durante uma reunião realizada em 7 de fevereiro

A Raízen (RAIZ4) aprovou uma nova proposta de “financiamento ou o refinanciamento de dívidas existentes”, em uma operação que pode chegar a R$ 2,4 bilhões.
A decisão unânime foi tomada pelo conselho de administração em reunião no dia 7 de fevereiro, de acordo com a ata divulgada nesta segunda-feira (17) pela companhia.
Pela proposta, os recursos poderão ser captados pela própria Raízen e também por suas subsidiárias, que atuarão como tomadoras, com garantia da própria companhia e/ou da Raízen Energia S.A. A companhia, no entanto, não revelou detalhes sobre prazos ou condições financeiras para a captação dos recursos.
Segundo a Raízen, a medida tem como objetivo fortalecer a estrutura de capital da companhia, permitindo uma gestão mais eficiente de seu endividamento.
Sob forte pressão nas finanças, Raízen tem prejuízo bilionário
Na última sexta-feira (14), a Raízen divulgou os resultados do terceiro trimestre da safra 2024/2025, o primeiro balanço desde que o novo CEO, Nelson Gomes, assumiu a cadeira, em outubro de 2024.
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A empresa de energia e bioenergia registrou um prejuízo líquido de R$ 2,57 bilhões encerrado em dezembro de 2024, revertendo o lucro de R$ 793 milhões visto no mesmo período do ano anterior.
No acumulado de nove meses, de abril a dezembro, as perdas somaram R$ 1,66 bilhão, também revertendo os ganhos de R$ 1,49 bilhão registrados no exercício social anterior.
A companhia viu o endividamento líquido subir 22,5% no acumulado de nove meses, em base anual, para R$ 38,59 bilhões.
Gomes chegou ao comando da empresa com a clara missão de retomar uma trajetória de ganhos de eficiência dos negócios da Raízen que se traduzam em desalavancagem.
A situação financeira complexa da empresa de energia deu-se após um ciclo de investimentos robustos em crescimento durante um período de juros baixos.
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