Mesmo com acordo bilionário, ações da Embraer (EMBR3) caem na bolsa; entenda o que está por trás do movimento
Segundo a fabricante brasileira de aeronaves, o valor de tabela do pedido firme é de R$ 4,4 bilhões, excluindo os direitos de compra adicionais
Nem um acordo bilionário ajudou as ações da Embraer (EMBR3) a terminarem a semana com alta na bolsa brasileira. O anúncio realizado na última quarta (10) prevê a compra de até 100 jatos pela Avelo Airlines, companhia aérea dos Estados Unidos. O desempenho surpreendeu analistas do BTG Pactual.
No pregão da última sexta-feira (13), o papel EMBR3 caiu 3,47%, cotado a R$ 76,55.
A equipe liderada por Fernanda Recchia afirma que este era o último mercado pendente para o E2 e se tratou de um grande pedido, sendo 100 E195-E2 no total, divididos entre 50 pedidos firmes e mais 50 opções de compra.
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Segundo a Embraer, o valor de tabela do pedido firme é de R$ 4,4 bilhões, excluindo os direitos de compra adicionais. Este é o primeiro anúncio de pedido do modelo E2 por uma empresa dos EUA desde o início do “tarifaço” de Donald Trump.
Entre todos os cenários que o banco desenhou para o anúncio, o pedido da Avelo estava entre os mais otimistas. A Avelo será a primeira companhia aérea do país a operar a maior aeronave comercial da Embraer.
“Por isso, ficamos surpresos com a reação do mercado. Acreditamos que alguns fatores de trading e ceticismo em relação à Avelo possam explicar essa reação. De toda forma, seguimos otimistas dado o pedido e seu impacto na carteira de pedidos da Embraer.”
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A recomendação do banco para a fabricante brasileira de aeronaves é de compra, com preço-alvo de R$ 104.
Por que a ação da Embraer caiu?
Para o BTG, três fatores ajudam a explicar a reação do mercado. O primeiro consiste no efeito de “buy the rumor, sell the news” (compre o rumor, venda a notícia, em tradução livre), dado o avanço de cerca de 7% da ação desde que o rumor vazou na semana anterior.
A expectativa de um grande anúncio pairou no mercado por alguns dias antes de efetivamente ocorrer.
Somado a isso, o banco vê algum ceticismo quanto à força financeira da Avelo, por ser uma companhia relativamente nova no país e que acabou de passar por um processo de aumento de capital — provavelmente relacionado ao financiamento do pedido, na visão de analistas.
“Consideramos esse ceticismo exagerado, dado o histórico da gestão, ainda que reconheçamos a alta competitividade do mercado norte-americano”, dizem.
Por fim, estão dúvidas sobre a dinâmica de precificação em um contrato tão grande e inédito. O BTG reconhece que os descontos no preço de lista do E2 são maiores do que os do E1, mas avalia como natural, considerando a diferença de maturidade entre os modelos.
*Com informações do Money Times
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