Itaú (ITUB4): mercado dá novo voto de confiança e bancão sobe forte na B3. Vale a pena comprar as ações agora?
A performance positiva dos papéis na bolsa acompanha a confiança renovada do mercado no Itaú após o balanço do 2T25; saiba o que esperar
O Itaú Unibanco (ITUB4) brilha novamente no Ibovespa nesta quarta-feira (6), conquistando as alturas na bolsa brasileira após os resultados financeiros sólidos no segundo trimestre de 2025 (2T25).
Por volta das 10h50, as ações do maior banco privado do Brasil subiam 3,75%, a R$ 37,03, e figuravam entre as maiores altas do índice logo na abertura do pregão.
Desde o início do ano, o Itaú acumula valorização da ordem de 33% na B3.
A performance positiva dos papéis na bolsa acompanha a confiança renovada do mercado no Itaú, especialmente depois de o banco anunciar um novo recorde de lucro líquido, expansão da rentabilidade e revisão positiva do guidance (projeção) para 2025.
Confira as principais linhas do balanço do Itaú (ITUB4) no 2T25:
| Indicador | Resultado 2T25 | Projeções | Variação (a/a) | Evolução (t/t) |
|---|---|---|---|---|
| Lucro líquido | R$ 11,5 bilhões | R$ 11,369 bilhões | +14,3% | +3,4% |
| ROAE | 23,3% | 23,1% | +0,9 p.p. | +0,8 p.p. |
| Margem financeira | R$ 31,177 bilhões | — | +12,7% | +2,8% |
| Carteira de crédito ampliada | R$ 1,39 trilhão | — | +7,3% | +0,4% |
- VEJA MAIS: Onde investir em Agosto? Veja GRATUITAMENTE as recomendações em ações, dividendos, fundos imobiliários e BDRs para comprar agora
O que dizem os analistas sobre o balanço do 2T25
De acordo com a XP Investimentos, o Itaú (ITUB4) entregou mais um trimestre consistente, com destaque para a expansão de margens, crescimento da carteira de crédito e a sólida receita de tarifas.
Embora o Itaú tenha desacelerado o crescimento da carteira de crédito em relação ao primeiro trimestre, o banco permanece próximo ao topo do guidance (projeção) traçado para 2025, que vai de 4,5% a 8,5% ano a ano.
Leia Também
A margem financeira com clientes (NIM) foi outro ponto positivo, voltando a níveis de dois dígitos — o que não se via desde 2019 — e sustentando a decisão do Itaú de revisar para cima o guidance.
“Apesar das crescentes dúvidas sobre o valuation do banco, reiteramos nossa visão construtiva e mantemos a ação ITUB4 como a nossa top pick”, afirmou a XP.
Após surpresa no 2T25, a régua sobe outra vez
Não é só a XP que está otimista com o Itaú. O BTG Pactual também avalia que o Itaú está “subindo o sarrafo” com o desempenho robusto do segundo trimestre, demonstrando outra vez seu forte poder de geração de lucro.
Pela primeira vez desde 2021, a rentabilidade da divisão de varejo superou a do atacado, o que demonstra a força da operação de clientes individuais.
Mesmo com as despesas operacionais subindo acima da inflação — impulsionadas pelos investimentos em tecnologia —, o Itaú conseguiu manter o controle do seu índice de eficiência, que chegou a 38,8%.
Além disso, o BTG vê o aumento de custos de forma positiva e “pelos motivos certos”, pois reflete os investimentos estratégicos do banco, como os gastos com TI e marketing. “Esses investimentos devem gerar retornos claros nos próximos anos”, avaliam os analistas.
Como estão os esforços do Itaú (ITUB4) em eficiência e crescimento?
Mesmo com o resultado forte do segundo trimestre, o BTG vê ainda mais potencial de crescimento para o Itaú, especialmente devido à sua transformação digital.
O banco está implementando uma mudança estrutural em seu custo de atendimento, impulsionada por digitalização mais profunda, automação e inteligência artificial.
A expectativa é que essa mudança reduza custos, aumente a eficiência e abra espaço para crescimento sustentável, especialmente no segmento de clientes individuais, até 2028.
“À medida que os custos diminuem, o banco pode liberar espaço adicional para um crescimento sustentável”, afirmaram os analistas do BTG.
“Embora esses ganhos de eficiência possam não se traduzir diretamente em um ROE mais alto, preservar retornos elevados enquanto acelera o crescimento e reinveste em tecnologia e experiência do cliente continua sendo um bom resultado, e acreditamos que há espaço para que o preço da ação do Itaú seja reavaliado”, prevê o BTG.
O UBS BB também destaca os avanços da jornada digital do Itaú, que já migrou mais de 10 milhões de clientes para sua plataforma digital One Itaú.
Além disso, cerca de 15% dos clientes de alta renda e titulares de cartões ativos já utilizam o financiamento por Pix.
O que esperar do Itaú (ITUB4) no futuro?
Os analistas continuam apostando alto no Itaú. De dez recomendações compiladas pela plataforma TradeMap para as ações ITUB4, oito são de compra e duas, neutras.
A XP Investimentos tem recomendação de compra para o Itaú, com preço-alvo de R$ 43 para as ações, o que implica um potencial de valorização de 20,3% em relação ao último fechamento.
Na leitura do BTG, ainda há muito mais por vir pela frente. Segundo os analistas, estamos nos aproximando de uma mudança na narrativa em relação à eficiência e ao crescimento do banco, cujos ganhos podem levar a ação ITUB4 a atingir novos patamares de preço.
Aliás, as ações ITUB4 são as únicas a receberem recomendação de compra pelo BTG entre os grandes bancos brasileiros, com um preço-alvo de R$ 40,00 para os próximos 12 meses, refletindo uma valorização potencial de 11,8%.
Para o BTG, o Itaú é uma das ações mais promissoras do setor financeiro, e o potencial de crescimento sustentável, aliado à eficiência operacional, pode elevar as ações a novos patamares.
Por outro lado, apesar da visão positiva sobre os resultados, os analistas do UBS BB seguiram com recomendação neutra para as ações ITUB4, também com preço-alvo de R$ 40,00, devido aos atuais patamares de valuation do banco.
Polícia Federal prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master; BC decreta liquidação extrajudicial da instituição
O Banco Central (BC) decretou a liquidação extrajudicial do Master, que vinha enfrentando dificuldades nos últimos meses
Azzas 2154 (AZZA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam mais de R$ 300 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP)
Dona da Arezzo pagará R$ 180 milhões, e fabricante de ônibus, R$ 169 milhões, fora os JCP; veja quem tem direito aos proventos
XP (XPBR31) anuncia R$ 500 milhões em dividendos e recompra de até R$ 1 bilhão em ações após lucro recorde no 3T25
Companhia reportou lucro líquido de R$ 1,33 bilhão, avanço de 12% na comparação anual; veja os destaques do balanço
Banco do Brasil (BBAS3) lança cartão para a altíssima renda de olho nos milionários; veja os benefícios
O cartão BB Visa Altus Liv será exclusivo para clientes com mais de R$ 1 milhão investido, gastos médios acima de R$ 20 mil e/ou renda mínima de R$ 30 mil
A ação que pode virar ‘terror’ dos vendidos: veja o alerta do Itaú BBA sobre papel ‘odiado’ na B3
Apesar da pressão dos vendidos, o banco vê gatilhos de melhora para 2026 e 2027 e diz que shortear a ação agora pode ser um erro
JBS (JBSS32): BofA ‘perdoa’ motivo que fez mercado torcer o nariz para a empresa e eleva preço-alvo para as ações
Após balanço do terceiro trimestre e revisão do guidance, o BofA elevou o preço-alvo e manteve recomendação de compra para a JBS
Grupo Toky (TOKY3), da Mobly e Tok&Stok, aprova aumento de capital e diminui prejuízo, mas briga entre sócios custou até R$ 42 milhões
Empresa amargou dificuldades com fornecedores, que levaram a perdas de vendas, faltas de produtos e atraso nas entregas
Petrobras (PETR4) descobre ‘petróleo excelente’ no Rio de Janeiro: veja detalhes sobre o achado
A estatal identificou petróleo no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde e segue com análises para medir o potencial da nova área
Gigantes de frango e ovos: JBS e Mantiqueira compram empresa familiar nos EUA para acelerar expansão internacional
A maior produtora de frangos do mundo e a maior produtora de ovos da América do Sul ampliam sua presença global
Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) têm perdas bilionárias no trimestre; confira os números dos balanços
Os resultados são uma fotografia dos desafios financeiros que as duas companhias enfrentam nos últimos meses; mudanças na alta cúpula também são anunciadas
Nubank (ROXO34): o que fazer com a ação após maior lucro da história? O BTG responde
Na bolsa de Nova York, a ação NU renovava máximas, negociada a US$ 16,06, alta de 3,11% no pregão. No acumulado de 2025, o papel sobe mais de 50%.
IRB (IRBR3) lidera quedas do Ibovespa hoje após tombo de quase 15% no lucro líquido, mas Genial ainda vê potencial
Apesar dos resultados fracos no terceiro trimestre, a gestora manteve a recomendação de compra para os papéis da empresa
Não aprendi dizer adeus: falência da Oi (OIBR3) é revertida. Tribunal vê recuperação possível e culpa gestão pela ruína
A desembargadora Mônica Maria Costa, da Primeira Câmara do Direito Privado do TJ-RJ, decidiu suspender os efeitos da decretação de falência, concedendo à companhia uma nova chance de seguir com a recuperação judicial
iPhones com até 45% de desconto no Mercado Livre; veja as ofertas
Ofertas são da loja oficial da Apple dentro do marketplace e contam com entrega Full e frete grátis
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
