FGC avalia empréstimo de ‘curtíssimo prazo’ ao Banco Master enquanto negócio com BRB não sai, segundo jornal
Segundo pessoas próximas ao Fundo Garantidor de Créditos, esses recursos seriam suficientes para ajudar no pagamento de dívidas de dois a três meses
O resgate ao Banco Master continua sendo discutido a portas fechadas, e um dos protagonistas nas negociações tem sido o Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, o fundo estaria avaliando conceder uma linha de empréstimos de “curtíssimo prazo” para o Banco Master, enquanto a proposta de aquisição de parte dos ativos pelo Banco de Brasília (BRB) não é aprovada pelo Banco Central.
Segundo pessoas próximas ao fundo ouvidas pelo jornal, esses recursos seriam suficientes para ajudar no pagamento de dívidas de apenas dois a três meses, e não dariam fôlego para o banco arcar com suas obrigações num prazo mais longo.
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O Master tem dívidas a vencer na casa de R$ 500 milhões por mês, de acordo com o jornal. O objetivo final do Master é cobrir cerca de R$ 10 bilhões em compromissos a vencer, incluindo CDBs vendidos no mercado prometendo rentabilidade bem acima das oferecidas por concorrentes.
A linha de socorro do FGC ao Master está em negociação há meses. Procurado, o FGC afirmou que não faz comentário sobre suas associadas.
O FGC cobre depósitos e aplicações de até R$ 250 mil — principal mais juros —, por CPF e por instituição financeira emissora, em casos de problemas de liquidez e falência.
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O Banco Master fez um pedido formal ao FGC de empréstimo para ter liquidez por até dois anos, enquanto negocia a venda de outros ativos para reforçar o seu caixa e levantar recursos para o pagamento de dívidas.
Entre os possíveis interessados na compra de bens do banco e de ativos pessoais de Daniel Vorcaro, controlador do Master, estão os irmãos Joesley e Wesley Batista, da J&F; André Esteves, do BTG; e os fundos Pátria e Latache.
BRB ficará com uma parte do Master
As negociações envolvendo o pagamento dos CDBs do Master tiveram início com a notícia da venda do banco para o Banco de Brasília (BRB).
Entre idas e vindas, a análise mais recente entregue pelo BRB para o Banco Central mostra que a estatal de Brasília prevê absorver R$ 43 bilhões de ativos do Master para criar uma filial na forma de banco de investimentos.
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Com isso, cerca de R$ 40 bilhões devem ficar de fora da aquisição.
A operação está sendo avaliada pelo Banco Central e também passará pelo crivo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O presidente do BC, Gabriel Galípolo, entretanto, tem participado de todo o processo de negociações.
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