Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
O eVTOL, conhecido como “carro voador” da Eve Air Mobility — subsidiária da Embraer (EMBJ3) —, acaba de avançar rumo ao futuro da aviação. Nesta sexta-feira (19), o protótipo em escala real realizou seu primeiro voo, inaugurando oficialmente a fase de certificação da aeronave elétrica eabrindo caminho para sua entrada em operação nos próximos anos.
A Eve faz parte do grupo de empresas que desenvolve aeronaves movidas a bateria, capazes de decolar e pousar verticalmente — ideais para viagens rápidas dentro das cidades.
O mercado reagiu com entusiasmo à notícia. Após o teste, as ações da companhia subiram quase 3% no Ibovespa e também avançaram na Bolsa de Nova York (Nyse), sob o ticker EMBJ.
Os planos da Embraer
Com quase 3 mil pré-encomendas já registradas antes mesmo da produção, a empresa projeta conquistar a certificação de tipo, realizar as primeiras entregas e iniciar operações comerciais em 2027 — um ano além do cronograma inicial.
O voo na fábrica da Embraer em Gavião Peixoto (SP) inaugurou a fase de testes, que prevê “centenas de voos” ao longo do próximo ano. A companhia informou à Reuters que o protótipo validou pontos cruciais: arquitetura da aeronave, controles fly-by-wire e propulsão integrada.
“O protótipo se comportou conforme previsto pelos nossos modelos”, destacou Luiz Valentini, Diretor de Tecnologia da Eve, em entrevista à agência de notícias. “Agora, vamos expandir os limites de desempenho e avançar rumo ao voo com asas de forma disciplinada”, completou.
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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já havia considerado 2027 como um prazo realista para a certificação, reforçando a prioridade do projeto. Desde sua estreia na Nyse em 2022, a Eve vem atraindo investimentos de grandes parceiros como United Airlines, BAE Systems, Nidec, Thales e Acciona, além de aportes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da própria Embraer.
Selo de aprovação do Itaú BBA
Na avaliação do Itaú BBA, o resultado já era esperado. “A profunda expertise em engenharia da Embraer resultou em um protótipo de testes de voo com desempenho conforme o inicialmente previsto”, escreveu a equipe liderada por Daniel Gasparete em relatório.
Os analistas ainda afirmaram que seguem “confiantes na capacidade da companhia de executar com sucesso seu plano de testes de voo até a certificação”.
Eles também consideram que a Eve continua sendo uma empresa “descontada”, com valor de mercado de US$ 1,7 bilhão, em comparação com seus pares — Joby, com US$ 12,6 bilhões, e Archer, com US$ 5,1 bilhões — apesar de possuir a maior carteira de pedidos.
O banco reiterou a recomendação de compra e a preferência por EMBJ no setor, com preço-alvo de US$ 75 – o que representa um potencial de valorização de 18,3% sobre o preço de fechamento na bolsa de NY ontem (18).
*Com informações da Reuters e Money Times
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