Dividendos robustos e corte de custos: o futuro da Allos (ALOS3) na visão do BTG Pactual
Em relatório, o banco destacou que a companhia tem adotado cautela ao considerar novos investimentos, na busca por manter a alavancagem sob controle
A Allos (ALOS3), uma das principais administradoras de shopping centers do país, segue empenhada em fortalecer seu portfólio e reduzir ainda mais a estrutura de despesas gerais e administrativas.
A avaliação é da equipe de analistas do BTG Pactual, que acompanhou o Investor Day da companhia, evento organizado para apresentar estratégias, desempenho financeiro e perspectivas aos acionistas.
Nesta quarta-feira (26), as ações da Allos operam em alta. No ano, os papéis acumulam ganho de mais de 64%.
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Política de payout da Allos
Em relatório, o banco destacou que a Allos tem adotado cautela ao considerar novos investimentos, na busca por manter a alavancagem sob controle, em até duas vezes o nível da dívida líquida sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), ao mesmo tempo em que planeja distribuir dividendos robustos em 2026.
O objetivo da companhia, vale lembrar, é pagar proventos mensalmente ao longo de todo o próximo ano, entre R$ 0,28 e R$ 0,30 por ação, o que representa um dividend yield (DY) estimado de 13%.
“A administração foi muito clara quanto ao foco em ter menos projetos (e mais rápidos) em 2026, o que explica a estimativa de menor capex. A companhia, porém, ainda tem um pipeline relevante aguardando um cenário macroeconômico mais favorável, com juros mais baixos”, apontou o BTG.
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Para 2027 e anos seguintes, os analistas destacaram que a Allos não garantiu a mesma intensidade de proventos, mas sinalizou que, dada a posição financeira atual, deve ser possível manter uma política de payout considerada “agressiva”.
A empresa também sinalizou que o apetite por operações de M&A (fusões e aquisições) deve ganhar força com a queda da taxa Selic.
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Qualificação do portfólio
O BTG destacou ainda os avanços da Allos no processo de qualificação do portfólio nos últimos anos, apoiado na gestão ativa dos shoppings e em desinvestimentos de ativos não essenciais.
Esses movimentos, segundo o relatório, permitiram que a administradora superasse o desempenho médio do setor e ampliasse sua participação de mercado, à frente também de seus pares listados em bolsa.
Allos: ganhos e eficiência
Durante o evento, a companhia também demonstrou otimismo com o negócio de mídia (da marca Helloo), beneficiado pelas sinergias com os shoppings e pelo contrato firmado com os aeroportos administrados pela Aena. A projeção é que essa unidade alcance R$ 200 milhões em receita até 2028.
Além disso, a CFO da Allos, Daniella Guanabara, ainda apontou que a empresa vem intensificando os esforços para reduzir custos gerais e administrativos.
Segundo ela, a empresa até fez ajustes em setembro, que não aparecem nos resultados do terceiro trimestre (3T25), mas que devem gerar efeitos mais claros a partir dos primeiros meses de 2026 — sem divulgação de uma meta específica.
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