De onde podem vir os problemas do Banco do Brasil (BBAS3) no 2T25? Os maiores pontos de preocupação do mercado sobre o balanço
Entre inadimplência no agronegócio, provisões crescentes e margens apertadas, veja quais fatores podem pressionar o balanço do 2T25
Quem acompanha o Banco do Brasil (BBAS3) já percebeu: a instituição parece atravessar um verdadeiro “inferno astral” nos últimos trimestres, sem perspectivas claras de melhoras no horizonte. Mas, afinal, quais são os ingredientes desse cenário turbulento e de onde podem vir os problemas do balanço do segundo trimestre de 2025?
No centro da tempestade está o agronegócio, um setor estratégico que compõe uma fatia significativa da carteira de crédito do banco. A inadimplência nesse segmento, persistente e alta, vem pressionando os resultados e escancarando fragilidades em uma área que historicamente é pilar da instituição.
- LEIA TAMBÉM: Onde investir nesta temporada de balanços? O Seu Dinheiro quer disponibilizar para você recomendações sobre quais empresas investir de forma prática e gratuita
O efeito dessas dificuldades se traduz na deterioração da qualidade dos ativos, com impactos principalmente na inadimplência da carteira rural e do portfólio de pequenas e médias empresas do segmento corporativo.
É como se o banco estivesse tentando navegar em águas revoltas, com a correnteza puxando para baixo a rentabilidade e a confiança do mercado.
Outro fator que emperra a retomada de fôlego do BB é o aumento das provisões para devedores duvidosos (PDD), especialmente depois da mudança trazida pela resolução 4.966 do Banco Central.
Não por acaso, a rentabilidade tem sido um ponto sensível. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) pode cair para níveis próximos aos mais baixos desde 2016, segundo analistas, levantando dúvidas sobre a sustentabilidade do pagamento de dividendos e provocando alertas entre investidores.
Leia Também
Confira os maiores pontos de preocupação com o balanço do Banco do Brasil em 2025:
- Deterioração da carteira de crédito
Há uma preocupação significativa com a qualidade do crédito, especialmente no setor do agronegócio, que representa uma parcela expressiva das operações do banco.
A inadimplência no agronegócio está em patamares elevados, pressionando o custo do crédito e reduzindo a rentabilidade do banco.
- Custos elevados de provisões
As provisões avançam mais rápido que as receitas, indicando que o banco precisa destinar cada vez mais recursos para cobrir créditos problemáticos, o que pressiona os resultados financeiros.
- Pressões na margem financeira
A alta da Selic comprime o spread financeiro, aumentando os custos de financiamento e reduzindo a margem financeira.
- Resultados recentes abaixo do esperado
O lucro líquido do Banco do Brasil tem mostrado queda significativa, refletindo os impactos negativos da inadimplência e custos financeiros maiores. O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) também mostra queda.
- Incertezas e suspensão do guidance
O Banco do Brasil suspendeu suas previsões (guidance) para algumas métricas no resultado passado, indicando uma maior dificuldade de previsão e ambiente de curto prazo difícil, moldado por fatores macroeconômicos e setoriais.
- Performance aquém dos rivais
Entre os grandes bancos brasileiros, o Banco do Brasil tem ficado na lanterna, atrás de pares como Bradesco, o que reduz a confiança do mercado e aumenta a pressão sobre suas ações.
Em resumo, o Banco do Brasil enfrenta uma combinação de ventos contrários: inadimplência elevada, provisões crescentes, margens apertadas e resultados pressionados.
Resta agora aos investidores acompanhar o balanço do 2T25 para descobrir se a instituição conseguirá retomar o equilíbrio e navegar de volta a águas mais calmas.
*Este texto contou com o auxílio de ferramentas de inteligência artificial.
Oncoclínicas (ONCO3) confirma vencimento antecipado de R$ 433 milhões em CDBs do Banco Master
Ações caem forte no pregão desta terça após liquidação extrajudicial do banco, ao qual o caixa da empresa está exposto
Por que Vorcaro foi preso: PF investiga fraude de R$ 12 bilhões do Banco Master para tentar driblar o BC e emplacar venda ao BRB
De acordo com informações da Polícia Federal, o fundador do Master vendeu mais de R$ 12 bilhões em carteiras de crédito inexistentes ao BRB e entregou documentos falsos ao Banco Central para tentar justificar o negócio com o banco estatal de Brasília
Banco Central nomeia liquidante do Banco Master e bloqueia bens de executivos, inclusive do dono, Daniel Vorcaro
O BC também determinou a liquidação extrajudicial de outras empresas do grupo, como a corretora, o Letsbank e o Banco Master de Investimento
Cloudflare cai e arrasta X, ChatGPT e outros serviços nesta terça-feira (18)
Falha em um dos principais provedores de infraestrutura digital deixou diversos sites instáveis e fora do ar
Liquidado: de crescimento acelerado à crise e prisão do dono, relembre como o Banco Master chegou até aqui
A Polícia Federal prendeu o dono da empresa, Daniel Vorcaro, em operação para apurar suspeitas de crimes envolvendo a venda do banco para o BRB, Banco de Brasília.
BTG Pactual (BPAC11) quer transformar o Banco Pan (BPAN4) em sua subsidiária; confira proposta
Segundo fato relevante publicado, cada acionista do Pan receberá 0,2128 unit do BTG para cada ação, exceto o Banco Sistema, que já integra a estrutura de controle. A troca representa um prêmio de 30% sobre o preço das ações preferenciais do Pan no fechamento de 13 de outubro de 2025
Polícia Federal prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master; BC decreta liquidação extrajudicial da instituição
O Banco Central (BC) decretou a liquidação extrajudicial do Master, que vinha enfrentando dificuldades nos últimos meses
Azzas 2154 (AZZA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam mais de R$ 300 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP)
Dona da Arezzo pagará R$ 180 milhões, e fabricante de ônibus, R$ 169 milhões, fora os JCP; veja quem tem direito aos proventos
XP (XPBR31) anuncia R$ 500 milhões em dividendos e recompra de até R$ 1 bilhão em ações após lucro recorde no 3T25
Companhia reportou lucro líquido de R$ 1,33 bilhão, avanço de 12% na comparação anual; veja os destaques do balanço
Banco do Brasil (BBAS3) lança cartão para a altíssima renda de olho nos milionários; veja os benefícios
O cartão BB Visa Altus Liv será exclusivo para clientes com mais de R$ 1 milhão investido, gastos médios acima de R$ 20 mil e/ou renda mínima de R$ 30 mil
A ação que pode virar ‘terror’ dos vendidos: veja o alerta do Itaú BBA sobre papel ‘odiado’ na B3
Apesar da pressão dos vendidos, o banco vê gatilhos de melhora para 2026 e 2027 e diz que shortear a ação agora pode ser um erro
JBS (JBSS32): BofA ‘perdoa’ motivo que fez mercado torcer o nariz para a empresa e eleva preço-alvo para as ações
Após balanço do terceiro trimestre e revisão do guidance, o BofA elevou o preço-alvo e manteve recomendação de compra para a JBS
Grupo Toky (TOKY3), da Mobly e Tok&Stok, aprova aumento de capital e diminui prejuízo, mas briga entre sócios custou até R$ 42 milhões
Empresa amargou dificuldades com fornecedores, que levaram a perdas de vendas, faltas de produtos e atraso nas entregas
Petrobras (PETR4) descobre ‘petróleo excelente’ no Rio de Janeiro: veja detalhes sobre o achado
A estatal identificou petróleo no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde e segue com análises para medir o potencial da nova área
Gigantes de frango e ovos: JBS e Mantiqueira compram empresa familiar nos EUA para acelerar expansão internacional
A maior produtora de frangos do mundo e a maior produtora de ovos da América do Sul ampliam sua presença global
Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) têm perdas bilionárias no trimestre; confira os números dos balanços
Os resultados são uma fotografia dos desafios financeiros que as duas companhias enfrentam nos últimos meses; mudanças na alta cúpula também são anunciadas
Nubank (ROXO34): o que fazer com a ação após maior lucro da história? O BTG responde
Na bolsa de Nova York, a ação NU renovava máximas, negociada a US$ 16,06, alta de 3,11% no pregão. No acumulado de 2025, o papel sobe mais de 50%.
IRB (IRBR3) lidera quedas do Ibovespa hoje após tombo de quase 15% no lucro líquido, mas Genial ainda vê potencial
Apesar dos resultados fracos no terceiro trimestre, a gestora manteve a recomendação de compra para os papéis da empresa
Não aprendi dizer adeus: falência da Oi (OIBR3) é revertida. Tribunal vê recuperação possível e culpa gestão pela ruína
A desembargadora Mônica Maria Costa, da Primeira Câmara do Direito Privado do TJ-RJ, decidiu suspender os efeitos da decretação de falência, concedendo à companhia uma nova chance de seguir com a recuperação judicial
iPhones com até 45% de desconto no Mercado Livre; veja as ofertas
Ofertas são da loja oficial da Apple dentro do marketplace e contam com entrega Full e frete grátis