Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
A JHSF (JHSF3) passou pela temporada de balanços repetindo um roteiro de sucesso: pelo sétimo trimestre consecutivo, a construtora reportou salto de dois dígitos ao registrar R$ 245,8 milhões de lucro líquido entre abril e junho.
Com um pulo de 46% no montante na comparação anual, a companhia que atua no segmento de luxo já tem planos para o futuro: avalia uma nova expansão do aeroporto de aviação executiva Catarina, situado em São Roque (SP).
Atualmente, o ativo já conta com obras em andamento para ampliar de 12 para 16 a quantidade de hangares no aeroporto. As melhorias incluem um pátio adicional para aeronaves e uma nova pista de taxiamento, além de nova área de apoio à tripulação.
A previsão da entrega da expansão está prevista para até o fim do ano, porém a JHSF quer iniciar o novo projeto mesmo antes do fim da reforma. Isso porque, segundo a direção da construtora, o projeto atual não será suficiente para atender à demanda crescente.
“Essa obra vai acomodar boa parte da lista de espera que tem hoje, que passa de 100 aeronaves, mas já estamos percebendo que será preciso uma nova expansão depois desta”, antecipou o presidente da JHSF, Augusto Martins, em entrevista ao Broadcast.
Além disso, a empresa também confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados da companhia no segundo trimestre deste ano.
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Os investidores parecem ter gostado da notícia. Após o anúncio, as ações da construtora operam em alta. Por volta das 11H40, os papéis subiam 2,39%, a R$ 5,58.
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O aeroporto de luxo da JHSF
Inaugurado em 2019, o Catarina já é o maior aeroporto de aviação executiva em termos de movimentos internacionais do estado de São Paulo, respondendo por 76% dos pousos e decolagens.
O balanço do segundo trimestre mostrou avanço de 64% nos movimentos na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 7 mil nos três meses, o que indica uma média de 77 pousos e decolagens por dia.
Outra fonte de receita importante é a de abastecimento dos aviões. Segundo os últimos resultados, a companhia registrou 3,2 mil litros, representando aumento de 54%. “Isso mostra que a demanda é forte nesta unidade de negócios”, afirmou Martins.
O aeroporto serve de ponto de chegada para boa parte dos ricaços de fora de São Paulo, que frequentam os demais empreendimentos de luxo do grupo JHSF, como o shopping Cidade Jardim, os hotéis e restaurantes da marca Fasano, ou o condomínio Boa Vista, em Porto Feliz (SP).
“É um ponto estratégico para os nossos clientes que têm aeronaves e circulam pelo ecossistema da JHSF”, afirmou o executivo.
Em relação à nova expansão, a JHSF já tem terrenos disponíveis nos arredores. Segundo o presidente da companhia, o tamanho do investimento também não será um problema, uma vez que a parte principal da infraestrutura está pronta e em operação. “O investimento seria marginal perto do que já foi feito”, disse.
Questionado se a JHSF estuda transformar o Catarina em um aeroporto para voos comerciais, considerando que Congonhas e Guarulhos estão bastante ocupados, Martins reiterou que o foco não é este. “O foco é crescer em aviação executiva”.
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Hora de adicionar os papéis na carteira?
Após a divulgação dos resultados do segundo trimestre, os analistas do BTG Pactual enxergam os papéis brilhando nos próximos 12 meses.
Segundo o relatório, a expectativa é que as ações valorizem mais de 70% no período, em comparação com o fechamento da última quinta-feira (15), quando JHSF3 encerrou o dia a R$ 5,27.
O banco ressaltou que a receita líquida superou as projeções, totalizando R$ 496 milhões, ficando 6% acima do esperado pelo mercado.
Além disso, os analistas indicaram que a JHSF apresentou forte desempenho operacional em todos os segmentos.
No setor de shoppings, a construtora registrou alta de 17% nas vendas na comparação com o trimestre anterior. O destaque ficou por conta do Cidade Jardim, cujas vendas aumentaram 26,9% na comparação anual.
O aumento decorreu do bom desempenho do mix de lojas, sem expansão da área, destacou o presidente do grupo.
“Esse desempenho é o maior entre todos os shoppings de luxo e se deve ao ecossistema construído ali. O Cidade Jardim não é apenas um centro de compras, mas um lugar com serviços e lifestyle onde esse público quer estar”.
Entre as novidades, a Chanel abrirá uma loja do tipo flagship — ou seja, a principal loja da marca — de 1.200 metros quadrados no shopping. As marcas Dior, Prada e Tiffany & Co, já presentes no local, irão dobrar de tamanho. Além disso, a Rolex transformará a loja atual em sua flagship na América Latina.
Já no segmento de incorporação imobiliária, as vendas no segundo trimestre foram de R$ 293,8 milhões, aumento de 6,6% na comparação anual.
Ainda assim, o BTG Pactual indica riscos no radar. Isso porque o setor da JHSF apresenta um alto grau de sensibilidade às condições macroeconômicas do Brasil, especialmente em relação às taxas de juros e à disponibilidade geral de financiamento hipotecário.
Além disso, há preocupações com possíveis alterações no ambiente regulatório, o que pode impactar as operações da empresa, segundo os analistas.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
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