Co-CEO da Cyrela (CYRE3) sem ânimo para o Brasil no longo prazo, mas aposta na grade de lançamentos. ‘Um dia está fácil, outro está difícil’
O empresário Raphael Horn afirma que as compras de terrenos continuarão acontecendo, sempre com análises caso a caso
O copresidente da Cyrela (CYRE3), Raphael Horn, afirmou ontem que está animado com o cronograma de lançamentos imobiliários da incorporadora, embora se mantenha preocupado com os problemas da economia brasileira, especialmente com a subida dos juros.
Lembrando, na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa básica de juros (Selic) em um ponto porcentual, de 13,25% para 14,25% ao ano.
"Não tem animação para o Brasil no longo prazo. Um dia está fácil, outro está difícil. Nós estamos animados com a nossa grade de lançamentos, mas vamos ver como fica o mercado", disse Horn, em teleconferência com investidores e analistas. "Até agora, não sentimos diferença do macro (nos negócios da empresa)."
As ações da Cyrela (CYRE3) acumulam valorização da ordem de 40% na bolsa brasileira desde o início do ano.
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O empresário acrescentou que as compras de terrenos continuarão acontecendo, sempre com análises caso a caso. "Vamos continuar comprando todos os terrenos que achamos que são bons, mas tomando cuidado com o macro."
No fim de 2024, o estoque de terrenos da Cyrela tinha potencial para o lançamento de projetos com vendas totais estimadas em R$ 18,4 bilhões (parte Cyrela). Um ano antes, estava em R$ 24,1 bilhões.
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O diretor financeiro e de relações com investidores, Miguel Mickelberg, disse que a subida de juro foi percebida tanto nos financiamentos dos compradores de imóveis quanto nos das obras. Isso, porém, não tende a mudar a rota da companhia em seus lançamentos.
"A alta de juros não vai impactar a nossa estratégia e nosso apetite. Temos um balanço bastante sólido e alternativas de financiamento no mercado de capitais", afirmou.
Relembre os resultados da Cyrela (CYRE3) no 4T24
A Cyrela Brazil Realty apresentou lucro líquido de R$ 497 milhões no quarto trimestre de 2024, dobrando a cifra vista no mesmo período de 2023.
No acumulado de 2024, a incorporadora obteve lucro líquido de R$ 1,649 bilhão, alta de 75% em relação ao ano anterior.
Veja outros destaques do balanço:
- Receita líquida do 4T24: R$ 2,5 bilhões (+47% a/a);
- Resultado financeiro (saldo entre as receitas e as despesas financeiras): receita de R$ 17 milhões (-51% a/a);
- Margem bruta: 31 9% (-1,8 ponto porcentual a/a);
- Despesas comerciais: R$ 188 milhões (+7% a/a);
- Despesas gerais e administrativas: R$ 120 milhões (+23% a/a);
- Geração de caixa: R$ 61 milhões;
- Dívida líquida ajustada: R$ 985 milhões (+13% a/a).
No balanço, a Cyrela ponderou que o mercado pode “mudar rapidamente”, de modo que manterá o foco em produtos diferenciados, tomando decisões de lançamento com base no desempenho de cada projeto.
*Com informações do Estadão Conteúdo, Money Times e Reuters.
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