Cemig (CMIG4) promete investir cifra bilionária nos próximos anos, mas não anima analistas
Os analistas do Safra cortaram o preço-alvo das ações da empresa de R$ 13,20 para R$ 12,50, indicando um potencial de alta de 13% no próximo ano
A Cemig (CMIG4) já está de olho em 2026 — e nos quatro anos seguintes. A companhia divulgou seu plano de investimentos na sexta-feira (12) e informou que irá investir R$ 44 bilhões entre o próximo ano e 2030, segundo o documento enviado ao mercado.
No comunicado, a Cemig avaliou que o plano estratégico Focar em Minas e Vencer, implementado desde 2019, promoveu “profunda transformação operacional e estratégica na companhia, impulsionando ganhos expressivos de eficiência, a readequação do portfólio”.
Entre os pontos de melhoria do plano, a empresa destacou a saúde e segurança; a modernização e resiliência das redes; a expansão em geração centralizada e geração distribuída; e a modernização de usinas.
“Os investimentos previstos permitirão capturar oportunidades estruturais do setor, garantir maior confiabilidade ao sistema elétrico e acelerar a transição energética”, afirmou em documento.
Para 2026, o bolo dos investimentos ficou dividido em R$ 6,7 bilhões.
Cemig não impressiona o Safra
Diferente de sua companheira estatal, a Copasa (CSMG3), que subiu mais de 100% em 2025, a Cemig pouco avançou no ano. Sem perspectivas de privatização, a companhia sofreu inúmeros cortes de recomendação de analistas, que viam uma ação sem grandes catalizadores e com dividendos menores.
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Para o Safra, o momento ainda é de cautela. Os analistas, que cortaram o preço-alvo de R$ 13,20 para R$ 12,50, enxergam um potencial de alta de apenas 13% em 2026, enquanto dizem esperar um futuro mais promissor para a companhia.
Segundo o relatório do banco, a Cemig foi negativamente pressionada em 2025 por sua posição vendida no portfólio de balanço energético, ou seja, registrou mais energia vendida do que disponível para a venda.
Na avaliação do Safra, essa pressão negativa deve continuar em 2026, considerando o balanço energético da Cemig. Além disso, volumes na unidade de distribuição (DisCo) permanecerem moderados, limitando o potencial de crescimento nesse segmento.
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