Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Imagine uma cena: você chega a um restaurante, senta-se à mesa, e pede pelo cardápio. O garçom, cordialmente, responde que “o cardápio é no QR Code”, que está em um adesivo colado na mesa.
Você desbloqueia o celular, aponta a câmera para o código e não consegue abrir o menu. Por algum motivo, sua internet caiu. Ou, em um caso mais extremo, você esqueceu o smartphone em algum lugar.
Você então pergunta ao garçom se há algum cardápio físico disponível. Ele responde que não – e encerra o assunto por ali.
Se isso já aconteceu com você, saiba que os dias dessa cena podem estar contados. Pelo menos, inicialmente, para os paulistas.
Na última terça-feira (16), a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou o projeto de lei que obriga bares, restaurantes e casas noturnas do estado a disponibilizarem cardápios impressos.
A proposta, que está no aguardo da sanção do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, prevê, inclusive, penalizações para os locais que não cumprirem a regra.
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Cardápios digitais, uma ‘herança’ da pandemia que não se dissipou
A prática de ofertar cardápios exclusivamente em formato digital se difundiu em todo o país durante a pandemia da covid-19, enquanto estabelecimentos reabriam para o público pós-quarentena.
Como quase todos devem se lembrar, na época, a reabertura dos locais públicos era composta de elementos peculiares: como álcool em gel nas mesas (que também eram espaçadas em distanciamento social), além do uso obrigatório de máscara para os clientes.
Naquele contexto, o cardápio físico passou a ser abolido, para evitar o contágio entre as pessoas por meio do toque no papel.
Quase todos esses elementos desapareceram com o fim da pandemia – menos os cardápios digitais. O que é curioso, no mínimo, já que cardápios físicos e digitais até podem coexistir.
No texto do projeto de lei, os autores defendem que os cardápios digitais, de fato, eram uma medida de proteção à saúde na época. Mas, agora, precisam ser revistos.
Além disso, afirmam que geram “constrangimento a todas aquelas pessoas que não possuem aparelhos conectados à internet móvel, ou possuem dificuldade de manusear tais dispositivos."
O cliente que vai a um restaurante sem o celular em mãos por algum motivo, ou sem acesso à internet, realmente não consegue acessar cardápios digitais.
Há também o caso de alguns modelos de celulares mais antigos que simplesmente não respondem bem à leitura dos QR Codes, e pessoas idosas que têm dificuldade em manusear as tecnologias.
Por que os cardápios em QR Code não foram embora?
Ouvidos pela CNN nos Estados Unidos, alguns proprietários de franquias de restaurante apontaram um principal motivo por trás da permanência dos cardápios digitais: redução de custos.
Com cardápios em papel, custos de impressão podem ser mais altos para os restaurantes, especialmente quando há atualizações mais frequentes no menu. Em uma versão totalmente digitalizada, as alterações podem ser feitas de forma mais rápida e barata.
Além disso, em locais com menos garçons disponíveis, pode ser mais difícil a gestão dos cardápios por mesa.
*Com informações de CNN e Estadão Conteúdo.
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