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Patrick Fuentes

Patrick Fuentes

Jornalista formado pela ECA-USP, foi repórter de Economia na Folha de S.Paulo e na CNN Brasil. Atualmente, atua na cobertura de empresas no Seu Dinheiro.

MAIS UMA PRA LISTA

BTG inicia cobertura de Pague Menos (PGMN3), vista pelo bancão como ‘aposta promissora’ até 2026

Imagem: Divulgação

A Pague Menos (PGMN3) fez sua estreia como uma das empresas cobertas pelo BTG Pactual nesta quarta-feira (25), na esteira de novas e velhas ações que passaram a integrar o escopo de análise do banco.

A rede de farmácias, a segunda maior do Brasil em número de lojas, com destaque nas regiões Norte e Nordeste, tem se beneficiado da integração da Extrafarma, da qual já extraiu sinergias relevantes, de acordo com os analistas do BTG.

A tese do banco para a cobertura é que a empresa tem uma avaliação atrativa: a ação negocia a 12 vezes o lucro estimado para 2026, mesmo com uma projeção de crescimento médio do lucro por ação (EPS) de 25% ao ano até 2028.

Além disso, a Pague Menos está com a abertura média de 73 lojas por ano até 2028, com investimento médio de R$ 1,8 milhão por unidade e margem bruta estimada em 31,8% para 2025, subindo para 32% no longo prazo. Isso além de um volume expressivo de créditos tributários, estimados em R$ 1 bilhão, que devem ser aproveitados até 2032.

Com isso, a estreia da cobertura do Pague Menos pelo BTG vem com recomendação de "compra", com preço-alvo fixado em R$ 4,50 por ação até o fim de 2026 — uma valorização de quase 30% em relação à cotação atual, de R$ 3,49.

Pague Menos deve ter dois gatilhos para avançar crescimento

Na visão do BTG, o varejo farmacêutico brasileiro é um setor desafiador para quem busca expansão nacional e deverá consolidar, com ganhos, a participação das grandes redes.

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“A Pague Menos, com a aquisição da Extrafarma, já se consolidou como líder nas regiões Norte e Nordeste, com 21% e 16% da participação de mercado, respectivamente. Ainda assim, o setor permanece altamente fragmentado — os cinco maiores players representam apenas 32% do mercado nacional”, afirmam os analistas Yan Cesquim, Luiz Guanais e Pedro Lima.

Com isso, o BTG espera que duas tendências dominem o setor nos próximos anos:

  • Crescimento de associações de farmácias locais, especialmente em cidades pequenas;
  • Expansão contínua de grandes redes nacionais, como Raia Drogasil e Pague Menos, que avançam com regionalização e integração de operações.

Três pilares sustentam a tese do BTG

A tese de investimento da Pague Menos é estruturada em três pilares, segundo os analistas do BTG:

  • Presença dominante no Nordeste, com alta densidade de lojas e barreiras naturais à entrada de concorrentes;
  • Ganhos operacionais da integração com a Extrafarma, com aumento de margens e crescimento acima da inflação;
  • Desalavancagem contínua, com melhora gradual do retorno sobre o capital investido (ROIC).

Embora a Pague Menos tenha uma tese sólida de crescimento — com abertura de lojas, integração de ativos e ganhos de escala —, o BTG destaca que o sucesso da execução operacional é essencial para a entrega dos resultados projetados.

“A empresa tem espaço de crescimento em cidades médias e pequenas, com uma estratégia de expansão sólida e disciplinada”, afirmam os analistas em relatório.

Apesar dos riscos operacionais, os analistas veem um cenário mais promissor à frente, com fundamentos em recuperação. O valuation da Pague Menos é considerado atrativo.

Mas há riscos no radar

Apesar da leitura positiva do BTG, os analistas apontam riscos relevantes que podem afetar a execução da tese.

A regulação de preços é uma delas, já que o governo federal regula os reajustes de preços de medicamentos com prescrição, o que limita o repasse de custos e pode pressionar margens em cenários inflacionários.

A taxa de juros no Brasil, a Selic e a instabilidade econômica no país também afetam empresas alavancadas e com ciclos longos de investimento, como é o caso da Pague Menos.

Outro ponto é o projeto de lei que permite a venda de medicamentos de venda livre (OTC) em supermercados, e que, se aprovado, pode acirrar a competição e comprimir margens no segmento de higiene, perfumaria e cosméticos.

Por fim, a Pague Menos se beneficia de incentivos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em estados como Ceará, Bahia e Pernambuco. A suspensão ou revisão desses regimes especiais pode ter impacto significativo no resultado — os créditos fiscais hoje representam cerca de 40% do valuation projetado.

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