Brava Energia (BRAV3) avança em desinvestimentos e fecha venda de concessões por US$ 15 milhões; veja os detalhes do negócio
Ao todo, 11 concessões terrestres no Polo Potiguar foram vendidas para um consórcio formado pela A&T e a PVE
Em busca da otimização do portfólio, a Brava Energia (BRAV3) fechou nesta segunda-feira (10) a venda de concessões terrestres no Polo Potiguar, localizado no Rio Grande do Norte, por US$ 15 milhões, equivalente a R$ 86,3 milhões no câmbio atual.
Ao todo, 11 campos de produção de petróleo foram vendidos para um consórcio formado pela Azevedo e Travassos Petróleo (A&T) e a Petro-Victory Energy Corp (PVE).
O consórcio tinha exclusividade para fechar o negócio com a Brava, após o acordo assinado em dezembro do ano passado.
“Essa transação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, concentrando esforços em ativos de maior prioridade em termos de retorno ajustado a riscos, crescimento e opcionalidades”, escreveu a Brava Energia, em fato relevante enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
- SAIBA MAIS: Com o 4T24 no radar, analista acredita que uma ação exportadora deve ter “resultado excelente” e ser um dos grandes destaques de fevereiro
Do montante total, em torno de US$ 600 mil serão desembolsados na assinatura do contrato, enquanto US$ 2,9 milhões serão pagos no fechamento da transação.
O contrato ainda estipula o pagamento de US$ 8 milhões em duas parcelas, pagas em 12 e 24 meses após o fechamento da transação; e US$ 3,5 milhões serão pagos em até oito anos.
Leia Também
O negócio determina que todo o óleo produzido durante o período de transição seja vendido para a refinaria da Brava Energia (BRAV3) e sua geração de caixa seja abatida do valor da transação.
Além disso, o consórcio comprador deverá assumir a responsabilidade pelo abandono do ativo, estimado em aproximadamente US$ 21 milhões pela companhia.
A conclusão da transação está sujeita a condições precedentes, como a aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A estratégia de desinvestimentos da Brava Energia (BRAV3)
Segundo o Pipeline, os acionistas e conselho de administração há algum tempo buscam uma estrutura em que a Brava Energia (BRAV3) consiga garantir retorno aos investidores e fluxo de dividendos já no curto prazo.
A estratégia de otimização da petroleira junior teve início oficialmente em meados de dezembro, com o anúncio de dois negócios no Rio Grande do Norte.
Na época, a companhia fechou um contrato de exclusividade com a Azevedo e Travassos (A&T) e a Petro-Victory Energy Corp (PVE) para a potencial venda de 11 concessões de óleo e gás no Rio Grande do Norte.
Pouco tempo depois, a empresa também anunciou um acordo de US$ 65 milhões com a PetroReconcavo (RECV3) para a aquisição de infraestrutura de gás no Rio Grande do Norte.
No entanto, de acordo com o Pipeline, isso seria apenas o começo. A ideia da companhia seria desinvestir de todos os ativos onshore — avaliados em até US$ 1,9 bilhão (cerca de R$ 10,93 bilhões no câmbio de hoje) pelos analistas do BTG Pactual.
Considerando que eventuais compradores desses ativos assumissem todas as dívidas relacionadas ao portfólio, uma transação de venda de toda a carteira onshore da Brava Energia representaria um valor de equity de US$ 700 milhões (R$ 4,02 bilhões) para os acionistas.
Na avaliação dos analistas do BTG, o progresso no fluxo de acordos onshore continuará sendo um catalisador importante para o desempenho das ações.
A Brava, que surgiu a partir da fusão entre 3R Petroleum e Enauta, informou em janeiro que recebeu duas propostas de interessados na aquisição de ativos do portfólio onshore e de águas rasas da companhia.
Segundo a Reuters, a petroleira recebeu recentemente cinco propostas não vinculantes.
No fim do mês passado, notícias de que a Fluxus, empresa brasileira de petróleo e gás que pertence ao grupo J&F, a holding dos irmãos Batista, seria compradora dos ativos onshore impulsionou momentaneamente as ações da Brava (BRAV3) na B3, mas logo a companhia anunciou a desistência da oferta pelos ativos.
*Com informações do Pipeline e do Estadão Conteúdo.
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca