🔴 SD EXPLICA: COMO GARANTIR 1% AO MÊS NA RENDA FIXA ANTES QUE A SELIC CAIA – VEJA AQUI

Dani Alvarenga

Repórter de fundos imobiliários e finanças pessoais no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP).

COPO MEIO CHEIO

Boeing tem prejuízo menor do que o esperado no primeiro trimestre e ações sobem forte em NY

A fabricante de aeronaves vem enfrentando problemas desde 2018, quando entregou o último lucro anual. Em 2025, Trump é a nova pedra no sapato da companhia.

Avião Boeing 737-800
Imagem de divulgação do avião Boeing 737-800 - Imagem: Reprodução/Boeing

Ser otimista é difícil mesmo em tempos de bonança, mas, quando o cenário é negativo, enxergar o copo meio cheio exige um esforço a mais. Os investidores da Boeing estão provando essa força de vontade nesta quarta-feira (23).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A companhia aérea anunciou prejuízos menores do que o esperado no primeiro trimestre de 2025 e, aproveitando o momento positivo dos mercados hoje, as ações sobem forte em Nova York.  

Por volta das 12h50 (horário de Brasília), os papéis BA tinham alta de 6,08%, negociados a US$ 172,37.

Nos três primeiros meses do ano, a Boeing teve prejuízo líquido de US$ 37 milhões. O montante representa uma redução das perdas da ordem de 89,2% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando a empresa registrou US$ 355 milhões de prejuízo.

Com ajustes, a fabricante de aviões norte-americana apresentou um prejuízo por ação de US$ 0,49 no primeiro trimestre de 2025. Segundo analistas consultados pela FactSet, a expectativa era de que a Boeing apresentasse perdas de US$ 1,18 por ação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Já a receita da companhia subiu 18% no trimestre, a US$ 19,5 bilhões. O resultado ficou um pouco acima das projeções do mercado, que indicavam uma receita de US$ 19,38 bilhões.

Leia Também

Segundo a Boeing, o aumento na receita reflete as entregas de aeronaves comerciais, que somaram 130 no período — uma alta de 57% na comparação anual.

Já estava difícil antes, agora então…

Não é de hoje que a Boeing vem enfrentando dificuldades. A empresa não registra lucro anual desde 2018, após um acidente com uma aeronave 737 Max que arranhou a imagem da companhia.

Em 2019, um outro acidente similar com o mesmo modelo levou à paralisação global da produção da aeronave por mais de um ano. Os dois acidentes envolvendo modelos da Boeing mataram um total de 346 pessoas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com uma crise financeira e de imagem, a fabricante de aeronaves voltou a ter dores de cabeça em 2024, quando enfrentou acusações de fraude e uma paralisação que durou quase dois meses.

Já neste ano, a empresa vai ter que lidar com outra pedra no sapato: a guerra comercial de Donald Trump.

O impacto de Trump na Boeing

Após o presidente dos EUA aplicar tarifas de 145% à China, o governo de Xi Jinping proibiu que as empresas do país recebam jatos da Boeing

Além disso, orientou as transportadoras chinesas a suspender a compra de equipamentos e peças de aeronaves de companhias norte-americanas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No último fim de semana, dois aviões de uma fábrica da Boeing na China foram devolvidos à empresa em Seattle, em vez de irem para os clientes asiáticos.

Nesta manhã, o CEO da Boeing, Kelly Ortberg, confirmou que parou de receber encomendas de aviões das companhias chinesas e ainda revelou que uma terceira aeronave deve retornar devido às tarifas impostas pelos EUA.

A guerra comercial de Trump atinge em cheio a Boeing, já que a empresa é a maior exportadora do país. Segundo Ortberg, cerca de 80% de seus jatos comerciais acabam nas mãos de companhias aéreas estrangeiras.

Além disso, ao contrário de outras multinacionais norte-americanas, a produção não é realizada em outros países. Assim, a companhia não conseguiria construir aviões em uma fábrica fora dos EUA para contornar as tarifas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E não para por aí: embora a Boeing tenha a fabricação das aeronaves em solo norte-americano, 80% das peças presentes nos aviões da empresa possuem origem estrangeira, de acordo com um recente depoimento do CEO ao Congresso dos EUA.

As asas do 787 Dreamliner, por exemplo, têm origem japonesa. A aeronave é uma das mais caras da Boeing.

O que esperar da Boeing daqui para frente

Kelly Ortberg assumiu como CEO em agosto do ano passado para ajudar na recuperação da fabricante de aviões. Após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2025, o executivo afirmou que a empresa “está indo na direção certa” com a melhora dos resultados operacionais.

"Seguimos executando nosso plano e permanecemos comprometidos em fazer as mudanças fundamentais necessárias para recuperar totalmente o desempenho da empresa enquanto navegamos no ambiente atual", afirmou o CEO.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Já em relação às tarifas, Ortberg disse que os resultados do início deste ano, somados à demanda por aviões e carteira de pedidos de meio trilhão de dólares, “dão a flexibilidade necessária para navegar neste ambiente”.

O executivo ressaltou os planos de atingir 38 unidades da aeronave 737 por mês em 2025, enquanto prevê que o 787 registre um aumento para sete unidades por mês este ano.

Já o modelo 777X iniciou os testes de voo de certificação da FAA expandidos no trimestre. A Boeing também prevê a primeira entrega da aeronave 777-9 em 2026.

Em relação aos produtos destinados a empresas chinesas, o CEO afirmou à CNBC que planejava entregar cerca de 50 aviões em 2025, mas avalia que deve conseguir encontrar outros compradores para esses jatos. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Há muitos clientes por aí procurando pela aeronave Max”, disse.

*Com informações do Estadão Conteúdo e CNN

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
PROVENTOS E BONIFICAÇÕES

Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas

19 de dezembro de 2025 - 19:58

Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal

OPERAÇÃO RESGATE

‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência

19 de dezembro de 2025 - 19:08

Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores

A QUERIDINHA DO MERCADO

WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos

19 de dezembro de 2025 - 18:19

Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes

NOVIDADE NOS CÉUS

Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%

19 de dezembro de 2025 - 17:31

Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural

FOCO NA DESALAVANCAGEM

Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos

19 de dezembro de 2025 - 16:58

O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda

ENGORDANDO O BOLSO

Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações

19 de dezembro de 2025 - 16:10

A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social

FIM DE UMA ERA

Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência 

19 de dezembro de 2025 - 14:50

Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos

DE NEUTRO PARA VENDA

É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%

19 de dezembro de 2025 - 13:31

Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores

NA CONTA DOS ACIONISTAS

Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP

19 de dezembro de 2025 - 12:40

Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos

ENTENDA

Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios

19 de dezembro de 2025 - 12:15

Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo

TÍTULOS DE DÍVIDA

Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões

19 de dezembro de 2025 - 11:45

A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação

FELIZ, TRUMP?

Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação

19 de dezembro de 2025 - 10:50

Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance

MAIS AÇÕES NA CONTA

O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados

19 de dezembro de 2025 - 10:15

Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda

SINERGIAS

Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões

19 de dezembro de 2025 - 9:36

Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio

DIVIDENDOS E BONIFICAÇÕES

Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações

18 de dezembro de 2025 - 20:21

A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber

DE VOLTA AO RADAR

CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA

18 de dezembro de 2025 - 16:08

O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda

CORRIDA TECNOLÓGICA

Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA

18 de dezembro de 2025 - 14:55

Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips

DEVO NÃO NEGO, PAGO QUANDO PUDER...

Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%

18 de dezembro de 2025 - 13:08

Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho

DESTAQUE DO IBOVESPA

Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026

18 de dezembro de 2025 - 12:31

Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio

FIM DE UMA ERA?

Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’

18 de dezembro de 2025 - 11:45

Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar