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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

BALANÇO

Banco Pine (PINE4) supera rentabilidade (ROE) do Itaú e entrega lucro recorde no 1T25, mas provisões quadruplicam no trimestre

O banco anunciou um lucro líquido recorde de R$ 73,5 milhões no primeiro trimestre; confira os destaques do resultado

Camille Lima
Camille Lima
15 de maio de 2025
8:30 - atualizado às 21:06
Escritório do Banco Pine (PINE4).
Escritório do Banco Pine (PINE4). - Imagem: Divulgação

O Banco Pine (PINE4) iniciou o ano de 2025 com o pé direito, com novos recordes de lucratividade e uma rentabilidade superior à de gigantes do setor como o Itaú Unibanco (ITUB4) nos primeiros meses do ano.

O banco entregou um lucro líquido recorde de R$ 73,5 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 16,6% em relação ao mesmo período de 2024 e de 9,5% frente ao trimestre imediatamente anterior. 

Segundo o banco, a expansão do indicador é reflexo da “contínua diversificação dos negócios e foco em operações com margens maiores”, com crescimento de todas as linhas de negócio e maior recorrência das receitas.

“O primeiro trimestre do ano foi marcado pela entrega consistente de resultados, com recordes de resultados consecutivos. A estratégia de diversificação de negócios possibilita seguir crescendo e entregando níveis de retorno saudáveis, sustentáveis e vamos continuar a colher frutos do nosso contínuo foco em alocação de capital e eficiência operacional”, disse Noberto Pinheiro Jr, diretor-executivo do Banco Pine, em nota.

Com isso, o retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) atingiu a marca de 25% no trimestre. 

A cifra representa um crescimento de 1,1 ponto percentual (p.p) em relação ao mesmo intervalo de 2024 e de 2,8 p.p frente ao trimestre imediatamente anterior. 

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O retorno veio bem acima da taxa básica de juros (Selic), que atualmente encontra-se na casa de 14,75% ao ano, e ainda superou os níveis de pares privados como o Itaú, Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4).

De olho nas provisões e inadimplência

Por outro lado, as despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) do Banco Pine praticamente quadruplicaram na base anual, a R$ 49 milhões no fim de março, aumento de 298,4% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.

O aumento, no entanto, foi atribuído às mudanças contábeis impostas pela resolução 4.966 do Banco Central, que introduziu um novo modelo de cálculo para perda esperada da carteira de crédito, além de alterar a classificação e mensuração de ativos.

O banco também justifica o crescimento das provisões pelo efeito de reversão de provisões no 4T24.

Já do lado dos indicadores de inadimplência, o índice de devedores acima de 90 dias teve alta de 0,2 ponto porcentual na comparação anual e veio em linha na base trimestral, a 1,0%.

Outros destaques do balanço do Banco Pine (PINE4)

A carteira de crédito expandida do Banco Pine também cresceu 32,8% frente ao primeiro trimestre de 2024 e 8,8% na comparação trimestral, para R$ 15,5 bilhões. 

Segundo o banco, o crescimento acompanhou a expansão do segmento de atacado focado em grandes empresas e da carteira de varejo colateralizado — segmento que inclui o crédito consignado e a antecipação do saque aniversário do FGTS.

“Estamos preparados para atuar no consignado do trabalhador", afirmou Clive Botelho, membro do comitê executivo do Banco Pine. "Este produto tende a ganhar tração em ao longo de 2025, aumentando o spread médio da carteira e, consequentemente, a rentabilidade."

O Pine viu a margem financeira, que considera a receita com crédito menos os custos de captação, subir 31,1% em relação aos últimos 12 meses e 123,3% frente ao quarto trimestre de 2024, para R$ 194,2 milhões.

O indicador foi impulsionado pela maior carteira de crédito e maiores spreads e pela menor recuperação de créditos no trimestre.

As receitas com tarifas e prestação de serviços subiram 56,1% no período frente ao 1T24, a R$ 18,9 milhões. Enquanto isso, as despesas operacionais aumentaram 15,4% no comparativo anual, a R$ 61,9 milhões.

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