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Bia Azevedo

Bia Azevedo

Jornalista pela Universidade de São Paulo (USP). Em 2025, esteve entre os 50 jornalistas mais admirados da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já trabalhou como coordenadora e editora de conteúdo das redes sociais do Seu Dinheiro e Money Times. Além disso, é pós-graduada em Comunicação digital e Business intelligence pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

EM MEIO AO CHAPTER 11

Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior

Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão

Bia Azevedo
Bia Azevedo
14 de novembro de 2025
10:42 - atualizado às 10:32
Aeronave da Azul (AZUL4)
Aeronave da Azul (AZUL4). - Imagem: iStock.com/miglagoa

A Azul (AZUL4) anunciou um passo importante em seu processo de reestruturação na noite de ontem (14). Em reunião extraordinária, o conselho de administração da companhia deu sinal verde para dois acordos de Equity Agreement com a American Airlines e United Airlines em meio ao processo de Chapter 11, equivalente a uma recuperação judicial aqui.

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Na prática, esses acordos autorizam as duas aéreas norte-americanas a colocarem dinheiro na Azul em troca de participação acionária. Esses contratos fazem parte das negociações amplas com credores,  reforçando o caixa, melhorando a liquidez e ajudando a reduzir as incertezas.

Além da aprovação dos acordos, o conselho também autorizou a administração a assinar todos os documentos e tomar as providências necessárias para implementar os aportes.

A aérea entrou com pedido  voluntário de Chapter 11 nos Estados Unidos no final de maio deste ano. A intenção foi negociar dívidas bilionárias com credores e buscar um aporte de capital.

A Azul também divulgou o balanço do terceiro trimestre de 2025

A companhia reportou um prejuízo ajustado de cerca de 1141% maior do que no mesmo período do ano passado, de R$ 1,5 bilhão. 

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A alavancagem, relação entre dívida líquida e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), chegou ao final do período em 5,1x, ante relação de 4,9 vezes no trimestre anterior. No mesmo período de 2024, esse item foi de 4,4 vezes. 

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No final de outubro, a Azul divulgou seu plano de negócios atualizado no âmbito do Chapter 11, e o documento indicava redução da alavancagem para 2,5 vezes até fevereiro de 2026, levando-a a sair do processo de recuperação judicial.

No balanço do terceiro trimestre, a Azul explicou que o índice de alavancagem do trimestre se deve, principalmente, à valorização do real frente ao dólar neste ano, o que impactou a dívida firmada em dólar. 

Além disso, a companhia afirmou que a linha foi impactada também por R$ 6 bilhões de dívida usados no trimestre como parte do seu plano de reestruturação. Em comparação aos três meses imediatamente anteriores, a dívida bruta da empresa cresceu R$ 2,9 bilhões, totalizando R$ 37,3 bilhões.

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No período, o combustível de aviação, principal custo operacional, reduziu 8,3%, totalizando R$ 1,3 bilhão, principalmente devido à redução de 13,2% no preço por litro.

O Ebitda, já apresentado pela empresa em outubro junto com o plano de negócios, foi de R$ 1,9 bilhão, 0,9% abaixo do previsto no plano de recuperação anterior, divulgado em julho.

Já a receita operacional alcançou R$ 5,7 bilhões, 1,7% menor do que a previsão da própria Azul. 

No balanço, no entanto, a empresa celebrou esta linha, afirmando que ela atingiu um recorde histórico, aumentando 11,8% em relação ao ano anterior, impulsionada principalmente por um ambiente de demanda recorrente e saudável, combinado com as mudanças que fizeram na malha, além de um forte desempenho das unidades de negócios e receitas auxiliares.

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Em meio à recuperação judicial, a Azul comunicou que vai ampliar a malha aérea a partir do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, o principal hub da companhia, durante a alta temporada de verão 2025/2026. A empresa deve operar mais 460 voos no período.

Com Money Times

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