Prometeu e cumpriu: Aura (AURA33) atinge guidance anual e mostra números de produção do 4T24; BDRs sobem 5% na B3
A mineradora canadense superou o guidance anual em duas das quatro minas operacionais; produção do 4T24 manteve-se estável

Todo começo de ano, você já sabe: fala-se muito de resoluções e planos para os próximos 12 meses. Nesse sentido, uma empresa da bolsa brasileira foi “exemplar”. Explicando: a Aura Minerals (AURA33) conseguir estabelecer – e cumprir – metas bem realistas para o quarto trimestre de 2024.
Falando em termos mais técnicos, a mineradora anunciou hoje (10) ao mercado que atingiu 276.305 GEO (onças equivalentes de ouro) a preços correntes, atingindo a metade superior do guidance de produção para 2024, que estava entre 244.000 a 292.000 GEO.
Isso representa um aumento de 13% em comparação com 2023 a preços correntes e um aumento de 18% quando comparado a preços constantes.
A métrica de GEO é bastante usada pela indústria de mineração para “padronizar” os dados. Basicamente, toda a produção de metais (incluindo cobre e prata) é medida a partir da sua equivalência com as onças de ouro.
É importante levar em consideração, ao analisar os números da Aura, que o ouro foi um dos ativos que mais subiu no ano passado. Consequentemente, isso influenciou o fator de conversão para os outros metais, fazendo com que a quantidade de GEO obtida a partir desses metais seja menor.
Por esse motivo, a Aura divulgou a produção tanto a preços correntes dos metais quanto a preços constantes.
Leia Também
Agora que você já tem esse contexto, vamos ao resto dos números.
Produção do 4T24 mantem-se estável
A produção total do 4T24 foi de 66.473 GEO, um valor 1% abaixo do registrado no 3T24 e estável em comparação com o mesmo período do ano passado, considerando os preços constantes dos metais.
Esse número foi alcançado através das quatro minas em operação da Aura: Aranzazu, Apoena (EPP), Minosa (San Andrés) e Almas.
“No geral, em 2024 vimos não apenas o aumento da nossa produção, em linha com nossa estratégia de longo prazo, mas também demonstramos que, com nossa expansão e operações futuras, experimentaremos menor volatilidade de produção”, comentou Rodrigo Barbosa, presidente e CEO da mineradora.
Vale lembrar que, em agosto, a companhia retirou a projeção de alcançar 450 mil onças de ouro equivalente (GEO) de produção anualizada até o final de 2025 – citada por Barbosa como a principal avenida para destravar valor para os acionistas.
Quais foram os destaques do 4T24?
No comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destacou o recorde de produção da mina Almas, que foi 11% maior em relação ao 3T24 e superou o guidance anual. Além dela, Minosa também superou a meta.
Em Aranzazu, os números foram estáveis tanto na comparação anual quanto trimestral. Nas palavras da empresa, isso refletiu “estabilidade operacional contínua e aderência ao sequenciamento da mina no trimestre”. O sítio de produção fechou 2024 com 97.558 GEO a preços correntes;
Em Minosa (San Andres), a chuva fez com que a produção fosse 7% menor do que no terceiro trimestre. Apesar disso, o número manteve consistentemente acima de 19.000 onças, assim como nos outros períodos do ano.
Em Almas, a produção aumentou 11% no trimestre e 74% no ano, “ impulsionado principalmente pelo aumento na quantidade de minério extraído e pela manutenção dos teores durante o período, bem como um aumento da alimentação de minério na planta”.
No 2T24, a mina teve uma mudança de contratista (a empresa terceirizada que realiza os trabalhos dentro da mina de fato). Apesar da mudança, a produção anual fechou em 54.129 GEO, superando a extremidade superior da faixa de guidance de 2024 de 45.000 a 53.000 GEO.
Por fim, em Apoena (EPP), a produção teve uma queda tanto em relação ao 3T24 quanto ao 4T23, ficando abaixo do guidance. Na explicação da Aura, a queda “foi causada por baixos teores minerados no período, devido ao atraso na obtenção das licenças para a expansão da cava Nosde, que era crucial para acessar a zona de maior teor.”
A empresa espera obter essas licenças ainda no começo deste ano.
Os BDRs listados na B3 sob o ticker AURA33 subiam 5,23% por volta das 12h50, cotados a R$ 24,94.
No mesmo horário, as ações ORA, negociadas na bolsa de Toronto, avançavam 3,47%.
Dividendos e JCP: saiba quanto a Multiplan (MULT3) vai pagar dessa vez aos acionistas e quem pode receber
A administradora de shopping center vai pagar proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio; confira os detalhes
Compra do Banco Master: BRB entrega documentação ao BC e exclui R$ 33 bi em ativos para diminuir risco da operação
O Banco Central tem um prazo de 360 dias para analisar a proposta e deliberar pela aprovação ou recusa
Prio (PRIO3): Santander eleva o preço-alvo e vê potencial de valorização de quase 30%, mas recomendação não é tão otimista assim
Analistas incorporaram às ações da petroleira a compra da totalidade do campo Peregrino, mas problemas em outro campo de perfuração acende alerta
Estreia na Nyse pode transformar a JBS (JBSS32) de peso-pesado brasileiro a líder mundial
Os papéis começaram a ser negociados nesta sexta-feira (13); Citi avalia catalisadores para os ativos e diz se é hora de comprar ou de esperar
Minerva (BEEF3) entra como terceira interessada na incorporação da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3); saiba quais são os argumentos contrários
Empresa conseguiu autorização do Cade para contribuir com dados e pareceres técnicos
“Com Trump de volta, o greenwashing perde força”, diz o gestor Fabio Alperowitch sobre nova era climática
Para o gestor da fama re.capital, retorno do republicano à Casa Branca acelera reação dos ativistas legítimos e expõe as empresas oportunistas
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3), Copasa (CSMG3) e Neoenergia (NEOE3) pagam R$ 1 bilhão em proventos; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da B3, a operadora da bolsa brasileira, que anunciou na noite desta quinta-feira (11) R$ 378,5 milhões em juros sobre capital próprio
Radar ligado: Embraer (EMBR3) prevê demanda global de 10,5 mil aviões em 20 anos; saiba qual região é a líder
A fabricante brasileira de aviões projeta o valor de mercado de todas as novas aeronaves em US$ 680 bilhões, avanço de 6,25% em relação ao ano anterior
Até o Nubank (ROXO34) vai pagar a conta: as empresas financeiras mais afetadas pelas mudanças tributárias do governo
Segundo analistas, os players não bancários, como Nubank, XP e B3, devem ser os principais afetados pelos novos impostos; entenda os efeitos para os balanços dos gigantes do setor
Dividendo de R$ 1,5 bilhão da Rumo (RAIL3) é motivo para ficar com o pé atrás? Os bancos respondem
O provento representa 70% do lucro líquido do último ano e é bem maior do que os R$ 350 milhões distribuídos na última década. Mas como fica a alavancagem?
O sinal de Brasília que faz as ações da Petrobras (PETR4) operarem na contramão do petróleo e subirem mais de 1%
A Prio e a PetroReconcavo operam em queda nesta quinta-feira (12), acompanhando os preços mais baixos do Brent no mercado internacional
Dia dos Namorados: por que nem a solteirice salva apps de relacionamento como Tinder e Bumble da crise de engajamento
Após a pandemia, dating apps tiveram uma queda grande no número de “pretendentes”, que voltaram antigo método de conhecer pessoas no mundo real
Bradesco (BBDC4) surpreende, mas o pior ficou para trás na Cidade de Deus? Mercado aumenta apostas nas ações e diretor revela o que esperar
Ações disparam após balanço e, dentro da recuperação “step by step”, banco mira retomar níveis de rentabilidade (ROE) acima do custo de capital
Despedida da Wilson Sons (PORT3) da bolsa: controladora registra OPA; veja valor por ação
Os acionistas que detém pelo menos 10% das ações em circulação têm 15 dias para requerer a realização de nova avaliação sobre o preço da OPA
A Vamos (VAMO3) está barata demais? Por que Itaú BBA ignora o pessimismo do mercado e prevê 50% de valorização nas ações
Após um evento com os executivos, os analistas do banco reviram suas premissas e projetam crescimento de lucro para 2025 e 2026
A notícia que derruba a Braskem (BRKM5) hoje e coloca as ações da petroquímica entre as maiores baixas do Ibovespa
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e o empresário Nelson Tanure falaram sobre o futuro da companhia e preocuparam os investidores
T4F (SHOW3) propõe pagar R$ 1,5 milhão para encerrar processo sobre trabalho análogo à escravidão no Lollapalooza, mas CVM rejeita
Em 2023, uma fiscalização identificou que cinco funcionários da Yellow Stripe, contratada da T4F para o festival, estavam dormindo no local em colchonetes de papelão
Em meio ao ânimo com o Minha Casa Minha Vida, CEO da Direcional (DIRR3) fala o que falta para apostar mais pesado na Faixa 4
O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo sobre a Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, expectativas para a empresa, a Riva, os principais desafios para a companhia e o cenário macro
Petrobras (PETR4) respira: ações resistem à queda do petróleo e seguem entre as maiores altas do Ibovespa hoje
No dia anterior, a estatal foi rebaixada por grandes bancos, que estão de olho das perspectivas para os preços das commodity
AgroGalaxy (AGXY3) reduz prejuízo no 1T25, mas receita despenca 80% em meio à recuperação judicial
Tombo no faturamento decorre do cancelamento da carteira de pedidos da safrinha de milho, tradicionalmente o principal negócio do período para distribuidoras de insumos agrícolas