Argo e Replan se juntam para criar terceira maior administradora de shoppings do Brasil; conheça
Com 30 shoppings distribuídos pelo país e cerca de R$ 10 bilhões em vendas por ano, conheça a nova gigante do setor

A partir do primeiro dia de julho, o mercado de shoppings ganha um novo gigante: a Argoplan. Fruto de uma fusão entre as cariocas Argo Participações e Replan, o novo conglomerado chega com 30 shoppings sob sua gestão pelo Brasil — sendo 23 da Argo e 7 da Replan —, distribuídos em 22 cidades de 9 estados.
A recém-nascida soma vendas de quase R$ 10 bilhões por ano. Entre os destaques do portfólio estão: Américas Shopping, Campinas Shopping, PrudenShopping e Shopping Montes Claros.
A Argoplan terá mais de 850.000 m² de área bruta locável (ABL) administrada, mais de 5 mil lojistas e 35 mil vagas de estacionamento. A sede da nova empresa será no Rio de Janeiro, e uma filial em São Paulo deve ser aberta ainda este ano.
Na composição societária, cada empresa terá 50% de participação na Argoplan.
- VEJA TAMBÉM: Quer ter acesso em primeira mão às informações mais quentes do mercado? Entre para o clube de investidores do Seu Dinheiro sem mexer no seu bolso
A terceira maior administradora de shoppings do país
A nova companhia se torna a terceira maior administradora de shoppings do país, atrás apenas da Allos (ALOS3) e da AD Shoppings — que comandam 58 e 43 shoppings, respectivamente.
“Até o final do ano, a gente projeta estar administrando 35 shopping centers”, afirma Leandro Lopes, sócio da Replan, ao Seu Dinheiro. Ele complementa explicando que:
Leia Também
“Dos 30 shoppings que a gente tem hoje, 13 são próprios, e a gente já nasce com um plano de crescimento bem estruturado”
Esse plano de crescimento inclui um greenfield — projeto em terreno não desenvolvido — em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Além disso, existem duas expansões planejadas: a do Shopping Park Sul, em Volta Redonda (RJ), que será inaugurada em outubro deste ano, e a do Pátio Central, em Patos de Minas (MG), cuja primeira fase será inaugurada no final deste ano.
A administradora também estuda o desenvolvimento de um greenfield no interior de São Paulo.
Para Lopes, este é um dos grandes motivadores que levaram à fusão: criar uma plataforma de crescimento de shoppings no país.
A história por trás da parceria
A Replan foi criada em 2015 por Leandro Lopes e Felipe Andrade e, até 2017, operou em conjunto com a Aliansce Sonae (que depois viria a se unir à brMalls para criar a Allos).
A empresa retomou suas operações em fevereiro de 2025, em parceria com o SFA Malls, da família Bretas, e passou a gerenciar seis shoppings do grupo: Eco Valle Shopping (Lorena, SP), Jatahy Shopping (Jataí, GO), Montes Claros Shopping (Monte Claros, MG), Pátio Central Shopping (Patos de Minas, MG), Shopping Rio Verde (Rio Verde, GO) e Shopping Serra Dourada (Altamira, PA).
Já a Argo foi criada em 2008 por Hugo Matheson e Antonio Arbex. Eles também fundaram a EGEC e a Dacom, empresas de prestação de serviços para shoppings, compradas em 2006 pela GP Investimentos e Equity Internacional para a criação da BR Malls.
Os desafios
Agora, segundo Lopes, o foco é fazer a empresa funcionar. “A gente tem um cuidado especial para não deixar a operação descuidada e manter o nível de excelência na operação, enquanto faz a integração das duas companhias. Esse é o foco”, explica.
Além disso, quando questionado sobre os juros no Brasil — que atualmente estão em 15% ao ano —, o executivo destaca: “Em um negócio de capital intensivo, como o nosso, obviamente prejudica tanto os planos de expansão quanto os próprios lojistas. Mas não estamos vendo retração no consumo”.
Ele observa que, embora o financiamento para expansões seja impactado, os consumidores seguem ativos no varejo. "As pessoas continuam consumindo em restaurantes, comprando roupas e aproveitando diversos serviços", afirma, destacando a resiliência do mercado de shoppings.
Cade aceita participação da Petrobras (PETR4) em negociações de ações da Braskem (BRKM5), diz jornal
De acordo com jornal Valor Econômico, a estatal justificou sua intervenção ao alegar que não foi notificada da intenção de venda
Petrobras (PETR4) joga balde de água fria em parceria com a Raízen (RAIZ4)
Em documento enviado à CVM, a estatal nega interesse em acordo com a controlada da Cosan, como indicou o jornal O Globo no último sábado (16)
David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento
A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data
Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações
Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos
Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança
Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa
A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários
Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol
Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados
Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira
A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos
Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança
Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo
Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado
Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência
Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente
Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo
Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias
Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação
Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal
Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano
Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos
A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano
Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas
A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão
Méliuz (CASH3) estreia nos EUA para reforçar aposta em bitcoin (BTC); veja o que muda para os investidores
A nova listagem estreia no índice OTCQX, sob o ticker MLIZY, com o JP Morgan como banco depositário responsável pelos recibos nos EUA
Cosan (CSAN3): disparada de prejuízos, aumento de dívidas e… valorização das ações? Entenda o que anima o mercado
Apesar do prejuízo líquido de R$ 946 milhões, analistas veem fundamentos sólidos em subsidiárias importantes do grupo
Ainda é melhor que o Itaú? CFO do Banco do Brasil (BBAS3) volta a responder após lucro muito abaixo do concorrente no 2T25
Mesmo após dois balanços fracos, com tombo no lucro e ROE no menor patamar desde 2000, Geovanne Tobias mantém a confiança — e vê oportunidade para investidores