Apple avalia aumentar preço da nova linha de iPhones enquanto evita apontar o verdadeiro “culpado”
Segundo o jornal The Wall Street Journal, a Apple quer justificar possível alta com novos recursos e mudanças no design dos smartphones a serem lançados no outono dos EUA
Parece que o sonho de ter um iPhone pode ficar mais caro em breve. A Apple está avaliando um aumento de preços para sua linha de iPhones prevista para o outono, segundo o jornal The Wall Street Journal (WSJ) nesta segunda-feira (12).
O motivo da alta nos preços? A introdução de novos recursos e mudanças no design dos smartphones, conforme pessoas familiarizadas com o assunto. Ao menos é o que a Apple alega.
A empresa criada por Steve Jobs tenta evitar atribuir a alta de preços às tarifas dos EUA sobre produtos vindos da China. O Gigante Asiático é responsável pela montagem da maioria dos dispositivos da Apple.
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Para a sorte da empresa, Estados Unidos e China anunciaram hoje uma trégua de 90 dias na guerra comercial e concordaram em reduzir suas respectivas tarifas durante o período.
O anúncio parece ter empolgado os investidores após meses em que a Apple foi “penalizada” pelas tensões entre os dois países.
Por volta das 16h20, as ações da Apple (AAPL) listadas na Nasdaq saltavam 6,25%, sendo negociadas a US$ 210,65. No acumulado do ano, no entanto, a empresa registra queda de 15,96%.
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Já os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) da Apple (AAPL34), listados na B3, acumulavam alta de 7,13% no intradia, em torno de R$ 59,94. No cenário brasileiro em 2025, porém, o desempenho ainda é negativo, com queda de 20,08%.
- É importante lembrar que os BDRs são certificados que representam ações emitidas por empresas listadas em bolsas de outros países.
Apple evita falar em tarifas e seus impactos sobre os preços
Segundo o WSJ, a Apple tenta manter em sigilo os efeitos diretos das tarifas sobre os preços dos iPhones.
Na divulgação dos resultados do primeiro semestre deste ano, o CEO Tim Cook começou a detalhar as estratégias da empresa para lidar com a guerra comercial. A principal delas foi o anúncio de que a maioria dos iPhones enviados para os EUA, entre abril e junho, viria da Índia.
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Cook também afirmou que as políticas tarifárias em vigor devem gerar um custo adicional de cerca de US$ 900 milhões neste trimestre — e que esse impacto pode crescer nos meses seguintes.
Apesar disso, os modelos mais lucrativos da Apple, como o iPhone Pro e o Pro Max, continuarão sendo produzidos majoritariamente na China, devido à capacidade das fábricas locais de atender às exigências de escala e qualidade da empresa.
Trégua comercial termina antes do lançamento da nova linha da Apple
Nesta segunda-feira, EUA e China anunciaram uma redução temporária das tarifas para 10%. Ainda segundo o WSJ, Trump isentou smartphones e alguns eletrônicos de uma tarifa “recíproca” separada sobre produtos chineses.
No entanto, permanece em vigor a tarifa de 20% imposta por Trump no início de seu segundo mandato, como retaliação ao papel da China no comércio de fentanil. Essa tarifa abrange, entre outros itens, os smartphones.
O problema para a Apple é que a pausa de 90 dias termina antes do lançamento da tradicional linha de iPhones de outono, geralmente anunciada entre setembro e dezembro.
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Se a empresa seguir seu cronograma habitual, os modelos de 2025 devem ser chamados de iPhone 17, de acordo com o WSJ.
A nova linha deve incluir um modelo mais fino, que substituiria o atual iPhone 16 Plus — vendido hoje por US$ 899 (cerca de R$ 5.100). Os preços atuais variam do iPhone 16 básico, a partir de US$ 799 (cerca de R$ 4.540), ao iPhone 16 Pro Max, que parte de US$ 1.199 (cerca de R$ 6.810).
Apesar de avaliar aumento nos preços, nenhum indicativo de quanto seria o aumento dos preços foi noticiado.
*Com informações do Wall Street Journal
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