Ação do Inter (INTR) ainda tem espaço para subir bem, segundo o Citi — mas rentabilidade de 30% em 2027 ainda não convence
O Citi elevou estimativas para lucro e rentabilidade do Inter, além de aumentar o preço-alvo das ações, mas acha que plano 60-30-30 não deve se concretizar por completo
O Inter (INBR32) parece estar avançando no seu plano 60-30-30, e isso não passou despercebido pelo Citi, que reiterou a recomendação de compra, elevou o preço-alvo para as ações e revisou para cima as expectativas para o banco brasileiro.
Após uma conversa com a gestão do Inter, os analistas do banco norte-americano fortaleceram sua visão otimista sobre as ações da companhia. Em relatório, a equipe destacou que a gestão espera uma melhoria na eficiência para cerca de 45%, além de um crescimento anual de até 30% nos empréstimos.
Isso deve se traduzir em um Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) de até 20% em 2025 — um belo avanço, se comparado aos 12% de 2024. Sobre o lucro líquido, as estimativas para os dois próximos anos seguiram praticamente inalteradas, em R$ 1,4 bilhão para 2025 e R$ 1,9 bilhão para 2026.
Apesar do otimismo, o Citi ainda não projeta que o Inter atinja os 30% de retorno sobre o patrimônio líquido em 2027, embora tenha aumentado a expectativa para 25%, ante os 22% anteriores.
Lembrando, o objetivo do banco é chegar a 60 milhões de clientes, mantendo uma eficiência de 30% e alcançando um ROE de 30% até o fim de 2027. Para isso, a gestão segue focada na alocação eficiente de capital.
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Por que o Citi está mais otimista em relação ao Inter?
O Citi reiterou a recomendação de compra para as ações e elevou o preço-alvo para as ações INTR, negociadas em Nova York (Nasdaq), de US$ 7,50 para US$ 9. Isso implica em uma valorização de quase 30% em relação ao fechamento da última segunda-feira (7).
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“O banco ainda tem espaço para reajustar seus empréstimos consignados e hipotecários, além de estar entrando gradualmente em portfólios com um perfil de risco um pouco mais alto, como o segmento de Finanças para Consumidores”, diz o relatório.
Embora a inadimplência no Brasil deva ser mais alta devido às taxas de juros elevadas, o Inter entende que pode gerenciar esse risco de forma eficaz e continuar a crescer. A projeção é de uma expansão do spread em 15 a 20 pontos-base por trimestre.
Em relação a empréstimos consignados, a gestão observou tendências mistas. Enquanto os públicos cresceram a um ritmo mais lento do que o esperado, os privados avançaram mais rapidamente.
O Inter projeta uma melhora nas taxas dos empréstimos consignados públicos, impulsionada por tendências operacionais favoráveis e pelo aumento da concorrência no mercado.
Isso significa que, com a melhora nas condições de operação e mais competidores no setor, o banco poderá oferecer taxas de juros mais atrativas para os consumidores. A gestão do Banco Inter destaca ainda que a economia unitária dos empréstimos consignados privados continua sendo atraente, com taxas de cerca de 3,5% ao mês.
Ou seja, o banco tem conseguido manter uma boa margem de lucro, mesmo oferecendo taxas competitivas.
No entanto, para que essa rentabilidade se mantenha, é necessário que o custo de risco (ou seja, a inadimplência e perdas com empréstimos não pagos) permaneça na faixa de dois dígitos baixos.
A expectativa é de que, com a queda das taxas de juros no radar, as taxas dos empréstimos empréstimos devem começar a diminuir ao longo do tempo e isso ajudará a atrair ainda mais clientes.
Assim, a queda das taxas, juntamente com a manutenção de perfis constantes de ROE, permitirá que o banco consiga expandir a escala de seus empréstimos consignados, ou seja, conceder um volume maior de crédito, mantendo a rentabilidade estável.
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