O que esperam de nós: Ibovespa volta do Carnaval com investidores de olho na guerra comercial de Trump e na meta de crescimento da China
China mantém meta de crescimento do PIB “em torno de 5%” enquanto Trump segue com sua guerra comercial contra o mundo

Criar expectativas é humano. Quase inevitável. É preciso um esforço enorme para estar diante de uma situação importante na vida sem imaginar, por um instante que seja, quais serão as consequências imediatas dela.
No entanto, bem mais difícil do que lidar com nossas próprias expectativas, é controlar o que os outros esperam de nós. Trata-se de algo tão aleatório quanto impossível.
Melhor deixar para lá… a não ser que “os outros” sejam a Receita Federal e você tenha obtido rendimentos anuais tributáveis superiores ao teto de isenção de imposto de renda (mas não só).
Convenhamos, se declarar imposto de renda fosse algo simples, o público não teria tantas dúvidas. O que não falta é confusão e insegurança na hora de prestar contas ao Leão.
Mas, afinal, o que a Receita Federal espera de nós?
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Enquanto isso, a bolsa de valores brasileira volta ao jogo hoje depois da pausa para o Carnaval — mas apenas na parte da tarde.
Lá fora, em meio ao morde-assopra tarifário de Donald Trump, o dia começa positivo para os ativos de risco.
O motivo é a expectativa de alívio às sobretaxas impostas pelos Estados Unidos ao México e ao Canadá.
A manutenção da meta de crescimento econômico da China em 2025, apesar da guerra comercial de Trump, também anima e intriga os investidores na manhã desta quarta-feira.
No entanto, Wall Street vem de duas fortes quedas enquanto o Ibovespa estava fechado para o Carnaval, o que pode levar a ajustes.
O que você precisa saber hoje
GUERRA DOS CHIPS
Trump fecha megainvestimento com TSMC: gigante de Taiwan vai investir US$ 100 bilhões para turbinar produção de chips nos EUA. Com o novo aporte, a fabricante de semicondutores eleva o investimento total em solo norte-americano para US$ 165 bilhões, destinados à construção de cinco novas fábricas no Arizona.
AS MAIS E MENOS NEGOCIADAS
Direcional (DIRR3) no Ibovespa? As ações que devem ser as próximas a entrar e sair do índice na visão do BofA. Para o banco americano, Automob (AMOB3) e LWSA (LWSA3), antiga Locaweb, devem ser as próximas a deixar a carteira do indicador.
REFORMA TRIBUTÁRIA
As principais mudanças no ITCMD que podem deixar o imposto sobre heranças e doações mais caro a partir de 2026. Segundo projeto de lei que regulamenta a reforma tributária será apreciado pelo Senado neste ano e versa, entre outros assuntos, sobre mudanças no ITCMD que podem pesar no bolso do contribuinte.
TURISMO
O guia de bolso para viajar pela China: como se virar com a língua, os aplicativos, meios de pagamento e vistos ao visitar o país. O Gigante Asiático aposta no turismo internacional para apoiar a economia e romper estereótipos, mas a viagem é repleta de desafios para estrangeiros. Confira algumas dicas valiosas.
O MUNDO DA RELOJOARIA
Mercado de relógios desacelera em 2024, mas empresa suíça mantém a dominância total, com 32% do mercado. Relatório do Morgan Stanley com a Luxe Consult faz um panorama geral do mercado da relojoaria suíça em 2024.
Uma ótima quarta-feira e uma excelente semana para você!
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Seu Dinheiro entrevistou o CEO da Direcional (DIRR3), que falou sobre os planos da empresa; e mercados globais aguardam detalhes do acordo entre as duas maiores potências
Pesou o clima: medidas que substituem alta do IOF serão apresentadas a Lula nesta terça (10); mercados repercutem IPCA e negociação EUA-China
Entre as propostas do governo figuram o fim da isenção de IR dos investimentos incentivados, a unificação das alíquotas de tributação de aplicações financeiras e a elevação do imposto sobre JCP
Felipe Miranda: Para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho serve
O anúncio do pacote alternativo ao IOF é mais um reforço à máxima de que somos o país que não perde uma oportunidade de perder uma oportunidade. Insistimos num ajuste fiscal centrado na receita, sem anúncios de corte de gastos.
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