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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

O GATILHO QUE FALTAVA?

Trump pode ter dado o empurrão que faltava para Gerdau (GGBR4) saltar na B3 — e mercado ainda não percebeu o potencial, diz BTG

Para os analistas, a ação da siderúrgica está barata e pode encontrar justamente nesse movimento de Trump e no balanço do 2T25 o “gatilho necessário” para valorizar na B3

Camille Lima
Camille Lima
2 de junho de 2025
10:29 - atualizado às 10:32
gerdau ggbr4 goau4 trump dividendos
Imagem: Montagem Canva Pro/ Seu Dinheiro

Trump pegou todo mundo de surpresa — inclusive seus aliados — ao dobrar as tarifas sobre aço e alumínio importados para 50% na semana passada. Mas, como sempre, em meio ao caos, surgem oportunidades — e uma ação brasileira deve ser uma das grandes ganhadoras com mais essa taxação dos EUA. 

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Na visão do BTG Pactual, uma das maiores beneficiadas com essa guinada protecionista americana em toda a América Latina será a Gerdau (GGBR4). 

Não à toa, as ações abriram em forte alta no pregão desta segunda-feira (2). Logo na abertura da sessão, os papéis GGBR4 saltavam mais de 6% na bolsa brasileira, liderando a ponta positiva do Ibovespa pela manhã.

A “ajudinha” de Trump para a Gerdau

Para os analistas, a ação está barata e pode encontrar justamente nesse movimento de Trump o “gatilho necessário” para uma reprecificação na B3.

O banco tem recomendação de compra para GGBR4, com preço-alvo de R$ 20,00 para os próximos 12 meses. A cifra implica uma valorização potencial superior a 30% em relação ao último fechamento.

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Na avaliação do BTG, a Gerdau pode estar sendo negligenciada pelos investidores, que continuam tratando a companhia como uma empresa de perfil doméstico, mesmo com uma exposição crescente — e relevante — ao mercado dos EUA.

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“A América do Norte já representa uma parte significativa do Ebitda da Gerdau, mas a ação ainda negocia como se fosse apenas uma empresa brasileira”, pontuaram os analistas. 

Hoje, cerca de 60% do Ebitda da Gerdau vem da operação norte-americana, que tende a ganhar força em meio ao novo cenário tarifário. 

Segundo o BTG, essa unidade deve expandir a rentabilidade e, de quebra, ajudar a compensar a fraqueza da operação no Brasil, que enfrenta desafios macroeconômicos.

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O efeito das tarifas de Trump nos preços do aço

A tarifa de 25% já era considerada um divisor de águas para a indústria siderúrgica americana. 

Agora, ao elevar esse percentual para 50%, o impacto pode ser ainda maior, criando ventos ainda mais favoráveis e distorções globais mais profundas, segundo o BTG.

A projeção do banco é que as novas tarifas anunciadas por Trump devem ampliar ainda mais a distorção em relação à China. Isso levaria os preços do aço nos EUA “para um patamar completamente distinto”. 

Nesse cenário, os analistas enxergam um ciclo positivo para a Gerdau (GGBR4). 

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“A companhia tem uma alavancagem operacional significativa frente à valorização do aço. Acreditamos também que um ambiente de preços mais favorável nos EUA pode ajudar a restaurar a confiança dos investidores em uma recuperação das margens para a faixa de 20%.”

Quanto isso pode valer para a Gerdau?

A dúvida que naturalmente surge é: quanto a Gerdau realmente pode se beneficiar da disparada dos preços do aço nos EUA? O BTG fez as contas — e o impacto pode ser expressivo.

Se os preços do aço subirem 5% de forma sustentada — um cenário conservador, segundo os analistas —, o Ebitda da Gerdau subiria 12% em relação ao cenário-base do banco. 

Já o rendimento com fluxo de caixa livre (FCF yield) projetado para 2026 saltaria de 10% para 13%, nas contas do BTG.

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É por isso que os analistas pontuam que, assim que o mercado passar a valorizar melhor a exposição da Gerdau, o potencial de alta é relevante para as ações GGBR4.

Hoje, a Gerdau negocia com grande desconto em relação aos pares americanos. “Mesmo aplicando um desconto conservador de cerca de 30% ao negócio nos EUA (usando múltiplo de 5 vezes o Ebitda) e atribuindo um múltiplo de 4 vezes às demais operações, o potencial de reavaliação é de cerca de 30%.”

Um catalisador para tirar a ação GGBR4 do marasmo

Apesar da resiliência na demanda e da disciplina de custos, o cenário macro no Brasil continua desafiador. 

Ainda assim, com os EUA ganhando relevância nos resultados e um possível gatilho vindo com os números do segundo trimestre, a ação pode estar diante de um ponto de inflexão.

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Hoje, a ação GGBR4 negocia abaixo de 4 vezes o Ebitda estimado para 2025, com um FCF yield de 5% a 6%. Esses números, na visão do BTG, não refletem o verdadeiro potencial da companhia. 

Se os preços do aço continuarem firmes e o mercado acordar para a exposição norte-americana da Gerdau, o potencial de alta dos papéis pode ser substancial.

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