Tarifaço de Trump e alta dos juros abrem oportunidade para comprar o FII favorito para agosto com desconto; confira o ranking dos analistas
Antes mesmo de subir no pódio, o fundo imobiliário já vinha chamando a atenção dos investidores com uma série de aquisições

Até quem não gosta de economia parou para ver o noticiário econômico nacional no último mês. Após o país ser atingido pela tarifa de 50% de Donald Trump, paira no ar o quanto a medida vai pesar no bolso dos brasileiros — e quais caminhos o governo tomará para reduzir esses impactos.
Na bolsa de valores, os primeiros arranhões causados pelo tarifaço já começaram a surgir. Nem mesmo o IFIX, que vinha acumulando cinco meses de alta, conseguiu escapar. Apesar de acompanhar o movimento de forma mais comedida, o principal índice de fundos imobiliários (FIIs) recuou 1,36% no último mês.
Porém, a queda nos preços dos ativos nem sempre é um mau sinal, podendo abrir oportunidades de ganhos para os participantes do mercado. É exatamente este o caso do TRX Real Estate (TRXF11), o FII mais indicado para investir em agosto.
Até o início de julho, o fundo imobiliário era negociado a preço justo, segundo avaliação do Santander. Já neste mês, o TRXF11 está sendo negociado com um deságio de 4% em relação ao valor patrimonial.
Com a oportunidade de colocar o FII na carteira com desconto, o TRXF11 ganhou três indicações entre os nove bancos e corretoras procurados pelo Seu Dinheiro, conquistando a medalha de ouro no pódio deste mês.
Mas ele não foi o único a chamar a atenção dos especialistas. Confira abaixo todos os fundos imobiliários presentes “no top 3” das casas procuradas em agosto:
Leia Também
- Entendendo o FII do Mês: Todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são suas apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, os analistas indicam os seus três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com mais indicações.
*A carteira indicada pelo banco Daycoval não é limitada a apenas ativos imobiliários. Assim, a instituição inclui ativos atrelados ao agronegócio, debêntures e infraestrutura.
- VEJA MAIS: Onde investir em Agosto? Veja GRATUITAMENTE as recomendações em ações, dividendos, fundos imobiliários e BDRs para comprar agora
FII TRXF11 sob os holofotes do mercado
Antes mesmo de subir no pódio, o TRX Real Estate já vinha chamando a atenção dos investidores com uma série de aquisições, que fizeram o número de imóveis presentes no portfólio do FII pular de 56 para 70 em apenas um mês.
Com a conclusão de uma única operação, o TRXF11 abocanhou 13 imóveis. A transação foi realizada através da maior emissão de cotas já realizada pelo fundo imobiliário, que captou R$ 1,25 bilhão.
Com a compra, o FII turbinou não apenas a carteira de ativos, mas também a de inquilinos. Isso porque os imóveis adquiridos são ocupados por grandes empresas, como Assaí Atacadista, Grupo Pão de Açúcar, Extra, Delboni e Coop.
Apesar de o Assaí, o Grupo Pão de Açúcar e o Extra já comporem a carteira de locatários do TRXF11 desde antes da operação, a compra aumentou a concentração desses inquilinos.
Antes mesmo da conclusão das aquisições, o Santander, que indicou o fundo como favorito para agosto, já havia sinalizado que as locações para grandes empresas eram um ponto positivo.
- LEIA TAMBÉM: Market Makers destrincham o ‘método de investimento de Mugler e Buffett’ em 3 aulas gratuitas; veja
Não é de hoje: um FII com portfólio de peso
Não foram só as operações recentes que fizeram o TRXF11 brilhar aos olhos dos analistas. O fundo vem rondando as carteiras recomendadas das principais casas de análise há tempos, e chegou a figurar entre os oito ativos recomendados para maio na série FII do Mês.
Com um patrimônio líquido de R$ 3,28 bilhões e 191,5 mil cotistas, o TRXF11 está entre os destaques do segmento de renda urbana. O fundo imobiliário possui 70 imóveis espalhados por 12 estados e um total de 680,5 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL) própria.
Além disso, os contratos de locação dos ativos presentes na carteira do FII são, em sua maioria, no modelo atípico —- ou seja, possuem prazos longos, sem revisional no meio do período de locação, e contam com multas altas de rescisão. Entre os 70 ativos do TRXF11, 80% contam com um prazo médio de locação de 15 anos.
No último mês, o FII distribuiu R$ 0,93 por cota em rendimentos e apresentou um dividend yield (taxa de retorno de dividendos) de 0,93% em julho e de 11,19% no ano.
E vem mais por aí. Segundo projeções do Santander, a expectativa é de um dividend yield de 11,6% nos próximos 12 meses.
Os analistas do banco destacam ainda a gestão ativa do TRXF11, que levou a captações com cap rates (taxa de capitalização) atrativos e vendas com ganhos de capital, contribuindo para “turbinar os rendimentos”.
Os riscos do TRXF11
Apesar de contar com diversos pontos positivos, o fundo imobiliário TRXF11 faz parte da categoria de ativos de renda variável. O que significa que existem fatores que podem mexer com a cotação e, por consequência, são pontos de atenção.
No caso do FII, as aquisições de peso realizadas nos últimos meses levaram à alavancagem financeira. Atualmente, o TRXF11 possui R$ 927 milhões em obrigações por securitização de recebíveis atrelados à compra de ativos.
Além disso, segundo o Santander, a concentração de locatários também expõe o fundo a riscos de aumento da vacância. Isso porque 64% das receitas do TRXF11 estão nas mãos de três inquilinos: Assaí, com 28%; Grupo Mateus, com 23%; e Pão de Açúcar, com 13%.
Copa do Mundo 2026: veja quais ações comprar para lucrar com o campeonato, segundo a XP
Para quem quer ter uma carteira de torcedor, a corretora recomenda investir em empresas patrocinadoras do evento ou ligadas ao turismo
Ouro bate novos recordes e fecha em alta, após romper os US$ 3.900 pela primeira vez — e valorização não deve parar
Metal precioso teve sua quinta alta consecutiva nesta quarta e renovou máximas intradiária e de fechamento
Ibovespa disparou 100% das vezes que os juros caíram no Brasil, diz estudo — e cenário atual traz gatilhos extras
Levantamento da Empiricus mostra que a média de valorização das ações brasileiras em 12 meses após o início dos cortes é de 25,30%
Investir em ações ESG vale a pena? Estudo da XP mostra que sim, com impacto positivo no risco
Relatório revela que excluir empresas com notas baixas em sustentabilidade não prejudica os retornos e pode até proteger a carteira em ciclos de baixa
UBS recomenda aumento da exposição a ações brasileiras e indica título de renda fixa queridinho dos gestores
Relatório destaca o fim do ciclo de aperto monetário nos EUA e no Brasil, com os próximos seis meses sendo decisivos para o mercado diante das eleições de 2026
FII BRCO11 quer ampliar a carteira de imóveis e convoca cotistas para aprovar novas compras; entenda a proposta
Os ativos pertencem a fundos imobiliários do mesmo gestor e, por isso, a operação configura situação de conflito de interesse
Bolsa barata em ano eleitoral: mito ou verdade? Estudo mostra histórico e ações pechincha com maior potencial de valorização em 2026
Do rali dos 150 mil pontos ao possível tombo: como aproveitar a bolsa nos próximos meses, com caixa ou compras graduais?
Dividendos gordos a preço de banana: descubra as ações prontas para voar no ano eleitoral
Estudo mostra que setores perenes continuam se destacando, mesmo com mudanças políticas e troca de mandatários; hora de comprar?
As maiores altas e quedas do Ibovespa em setembro: expectativas de cortes de juros no Brasil e nos EUA ditaram o mês
O movimento foi turbinado pelo diferencial de juros entre Brasil e EUA: enquanto o Copom manteve a Selic em 15% ao ano, o Fed iniciou o afrouxamento monetário
TRBL11 chega à grande batalha: FII entra na Justiça contra os Correios e cobra R$ 306 milhões
O impasse entre o FII e a estatal teve início há um ano, com a identificação de problemas no galpão localizado em Contagem (MG)
Sangria cada vez mais controlada na Resia anima mercado e MRV (MRVE3) salta no Ibovespa; o que fazer com as ações?
A construtora anunciou a venda de mais quatro terrenos da subsidiária norte-americana, em linha com os planos de desinvestimento por lá
Ibovespa bate (mais um) recorde intradia acima dos 147 mil pontos, mas perde o fôlego durante o pregão; dólar sobe a R$ 5,32
A bolsa brasileira teve uma ajudinha extra de Wall Street, mas acabou fechando estável
Gestoras Verde, Ibiuna e Vinland apostam na queda do dólar e destacam bitcoin, ouro e Tesouro IPCA+
Gestores de fundos multimercados notórios estão vendidos na moeda norte-americana e não veem tendência de reversão na maré de baixa no curto e médio prazo
Ouro renova recorde com investidores de olho na paralisação do governo dos EUA
Além do risco de shutdown, fraqueza do dólar também impulsiona o metal precioso
“Não compro o Trade Tarcísio”: Luis Stuhlberger espera disputa acirrada em 2026 e conta onde está investindo
Gestor da Verde Asset prevê uma eleição de 2026 marcada por forte volatilidade, descarta o chamado “Trade Tarcísio” e revela onde está posicionando o fundo
Liderança ameaçada? Com a chegada iminente de concorrentes, B3 (B3SA3) vai precisar melhorar seu jogo para “ganhar na bola”
A empresa tem um mindset “antigo e acomodado”, segundo analistas, e a chegada iminente de concorrentes sérios forçará a redução de preços e o aperto das margens
Pão de Açúcar (PCAR3) no topo, e Raízen (RAIZ4) na baixa: confira o que movimentou o Ibovespa nos últimos dias
O principal índice da B3 até encerrou a sessão de sexta-feira (26) em alta, mas não foi o suficiente para fazer a semana fechar no azul
Fundo imobiliário TRXF11 sobe o sarrafo e anuncia emissão recorde para captar até R$ 3 bilhões
A operação também vem na esteira de um outro marco: o FII atingiu a marca de 200 mil investidores
Ambipar (AMBP3) e Azul (AZUL4) disparam, Braskem (BRKM5) derrete: empresas encrencadas foram os destaques do dia, para o bem e para o mal
Papéis das companhias chegam a ter variações de dois dígitos, num dia em que o Ibovespa, principal índice da bolsa, opera de lado
O preço do barril de petróleo vai cair mais? Na visão do BTG, o piso da commodity vai ficar mais alto do que o mercado projeta
Para o banco, o preço mais alto deve se manter devido a tensões geopolíticas, riscos de interrupção de fornecimento e tendências que limitam quedas mais profundas