Fundo imobiliário campeão perde espaço e oito FIIs ficam entre os favoritos para investir em maio; confira o ranking
A saída de um gigante de shoppings abriu uma oportunidade única para os investidores: os dez bancos e corretoras procurados pelo Seu Dinheiro indicaram cinco fundos de tijolo e três FIIs de papéis neste mês

O fundo imobiliário XP Malls (XPML11), gigante do setor de shopping centers, vinha se colocando como figurinha carimbada na série FII do Mês. Porém, o FII queridinho perdeu espaço no mês de maio e teve apenas uma recomendação entre os dez bancos e corretoras procurados pelo Seu Dinheiro.
A saída do gigante de shoppings abriu uma oportunidade única para os investidores — e histórica no FII do Mês. Pela primeira vez desde o início da série, houve um empate nas recomendações e oito fundos imobiliários figuraram entre os favoritos para colocar na carteira em maio, com duas recomendações cada um.
Confira abaixo todos os FIIs presentes no ‘top 3’ para este mês:
- Entendendo o FII do Mês: Todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são suas apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 fundos imobiliários, os analistas indicam os seus três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com mais indicações.
*A carteira indicada pelo banco Daycoval não é limitada a apenas ativos imobiliários. Assim, a instituição inclui ativos atrelados ao agronegócio, debêntures e infraestrutura.
- VEJA MAIS: Este FII pode subir até 15% nos próximos meses – e está entre os cinco melhores para comprar ainda hoje, segundo analista; confira a seleção
Conheça os oito fundos imobiliários favoritos para maio
Os dez bancos e corretoras indicaram cinco fundos de tijolo — ou seja, que aplicam os recursos diretamente em imóveis — e três FIIs de papéis, que investem em títulos e valores mobiliários lastreados em ativos imobiliários.
Conheça os oito FIIs recomendados para maio:
Leia Também
- BTG Pactual Logística (BTLG11)
Com um portfólio premium, composto por imóveis alugados com contratos, em sua maioria, atípicos — ou seja, com prazos longos, sem revisional no meio do contrato e multas de rescisão salgadas —, o BTG Pactual Logística também é um velho conhecido para quem acompanha a série do Seu Dinheiro.
O FII do segmento logístico possui 34 ativos presentes na carteira, que estão localizados, em sua maioria, na região metropolitana de São Paulo e totalizam 1,3 milhão de metros quadrados.
Segundo o último relatório gerencial, a vacância financeira do portfólio é de 1,9%, enquanto o dividend yield (taxa de retorno de dividendos) é de 9,6%. Atualmente, as cotas BTLG11 estão sendo negociadas com um desconto de aproximadamente 3% em relação ao valor patrimonial, segundo o Santander.
- Kinea Renda Imobiliária (KNRI11)
Considerado um dos FIIs mais tradicionais da indústria, o KNRI11 atua nos segmentos de lajes corporativas e galpões logísticos. O fundo é composto por 21 ativos, totalizando 721.611 metros quadrados em Áreas Bruta Locável (ABL).
Os imóveis do FII estão localizados principalmente em São Paulo, mas o KNRI11 também possui ativos em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
Atualmente, o fundo conta com uma taxa de vacância física de 4,60% e financeira de 6,24%, concentrada principalmente nos escritórios do Rio de Janeiro. Além disso, o KNRI11 está sendo negociado com desconto de aproximadamente 9% em relação ao valor patrimonial.
- Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11)
Com mais de 400 mil cotistas e um patrimônio líquido de R$ 7,79 bilhões, o Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11) é um dos maiores nomes da bolsa brasileira. O fundo tem o objetivo de investir em crédito imobiliário, por meio de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
O FII possui participação de 6,6% no Ifix, principal índice de referência dos fundos imobiliários. Além disso, o KNCR11 tem liquidez diária de aproximadamente R$ 11 milhões.
O portfólio é concentrado em CRIs indexados ao CDI, com taxa prefixada média de 2,1% ao ano (ou seja, CDI + 2,1%). Atualmente, o FII possui 74 ativos na carteira.
Segundo a Empiricus Research, historicamente, o KNCR11 opera com ágio de 2% da média sobre o valor patrimonial.
- Kinea Índices de Preços (KNIP11)
Outro nome consolidado da indústria, o KNIP11 é conhecido pela carteira defensiva. Isso porque o portfólio do FII é composto por ativos de renda fixa, que são predominantemente indexados à inflação e com baixo risco de crédito, especialmente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
Iniciado em 2016, o fundo imobiliário possui mais de 73 mil investidores e um patrimônio líquido de R$ 7,25 bilhões.
Segundo o último relatório gerencial, ao fim de março, o Kinea Índices de Preços apresentou alocação, em relação ao seu patrimônio, de 107,5% em ativos alvo e 0,3% em LCI.
- Patria Renda Urbana (HGRU11)
O HGRU11 é um fundo imobiliário de tijolo gerido pelo Pátria, focado em imóveis urbanos nos setores de varejo e educação. Atualmente, o FII possui um patrimônio líquido de R$ 2,95 bilhões e mais de 218 mil cotistas.
Segundo o último relatório gerencial, o HGRU11 apresentou um rendimento de R$ 0,90 por cota em março. O montante equivale a um dividend yield de 0,75% por mês, ou 9% em termos anualizados.
- Pátria Log (HGLG11)
Com início em 2011, o HGLG11 explora empreendimentos no segmento logístico e industrial. Atualmente, o FII possui um patrimônio líquido de R$ 5,38 bilhões e mais de 499 mil cotistas.
Segundo o último relatório gerencial, o fundo apresentou em março um dividend yield anualizado de 8,6%. Além disso, o HGLG11 registrou alavancagem de 11,6%.
- TRX Real Estate (TRXF11)
O TRXF11 investe em imóveis localizados em centros urbanos de cidades brasileiras. O portfólio atual é formado por 58 imóveis distribuídos em 13 estados, com total de 593 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL) própria.
Com um patrimônio líquido de R$ 2,08 bilhões e mais de 184 mil cotistas, o FII apresentou um dividend yield de 0,89% no mês de abril e de 10,71% nos últimos 12 meses.
Os contratos de locação dos imóveis do TRXF11 são, em sua maioria, no modelo atípico, com 96% encerrando apenas em 2035. Atualmente, as cotas estão sendo negociadas com um ágio de 2% em relação ao valor patrimonial do fundo.
- Valora RE III (VGIR11)
Com início em 2018, o VGIR11 investe os recursos do fundo principalmente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). Segundo o último relatório gerencial, referente a março, o FII possui um patrimônio líquido de R$ 1,4 bilhão.
O VGIR11 encerrou o mês com 104,3% de seu patrimônio alocado em CRIs, distribuídos em 60 diferentes operações. A distribuição de rendimentos do FII em março foi de R$ 0,12 por cota, equivalente a uma rentabilidade líquida de CDI + 3,8% ao ano, com base no valor da cota patrimonial do final de janeiro.
IRDM11 vai sair da bolsa? Fundo imobiliário quer incorporar Iridium Recebíveis ao portfólio
O FII possui exposição a títulos do mercado imobiliário que deram dor de cabeça para os investidores nos últimos anos
Ibovespa reverte perda e sobe na esteira da recuperação em Nova York; entenda o que levou as bolsas do inferno ao céu
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou com leve alta de 0,07%, cotado a R$ 5,5619, afastando-se das máximas alcançadas ao longo da sessão
BB Renda Corporativa (BBRC11) renova contratos de locação com o Banco do Brasil (BBAS3); entenda o impacto
O fundo imobiliário também enfrentou oscilações na receita durante o primeiro semestre de 2025 devido a mudanças nos contratos de locação
Fuga do investidor estrangeiro? Não para a sócia da Armor Capital. Mesmo com Trump, ainda tem muito espaço para gringo comprar bolsa brasileira
Para Paula Moreno, sócia e co-diretora de investimentos da Armor Capital, as tensões comerciais com os EUA criam uma oportunidade para o estrangeiro aumentar a aposta no Brasil
Quão ruim pode ser o balanço do Banco do Brasil (BBAS3)? O JP Morgan já traçou as apostas para o 2T25
Na visão dos analistas, o BB pode colher ainda mais provisões no resultado devido a empréstimos problemáticos no agronegócio. Saiba o que esperar do resultado
Banco do Brasil (BBAS3) terá a pior rentabilidade (ROE) em quase uma década no 2T25, prevê Goldman Sachs. É hora de vender as ações?
Para analistas, o agronegócio deve ser outra vez o vilão do balanço do BB no segundo trimestre de 2025; veja as projeções
Investidor ainda está machucado e apetite pela bolsa é baixo — e isso não tem nada a ver com a tarifa do Trump, avalia CEO da Bradesco Asset
Apetite por renda fixa já começou a dar as caras entre os clientes da gestora, enquanto bolsa brasileira segue no escanteio, afirma Bruno Funchal; entenda
Com ou sem Trump, Selic deve fechar 2025 aos 15% ao ano — se Lula não der um tiro no próprio pé, diz CEO da Bradesco Asset
Ao Seu Dinheiro, Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset e ex-secretário do Tesouro, revela as perspectivas para o mercado brasileiro; confira o que está em jogo
FII Arch Edifícios Corporativos (AIEC11) sai na frente e anuncia recompra de cotas com nova regra da CVM; entenda a operação
Além da recompra de cotas, o fundo imobiliário aprovou conversão dos imóveis do portfólio para uso residencial ou misto
As apostas do BTG para o Ibovespa em setembro; confira quem pode entrar e sair da carteira
O banco projeta uma maior desconcentração do índice e destaca que os grandes papéis ligados às commodities perderão espaço
Na guerra de tarifas de Trump, vai sobrar até para o Google. Entenda o novo alerta da XP sobre as big techs
Ações das gigantes da tecnologia norte-americana podem sofrer com a taxação do republicano, mas a desvalorização do dólar oferece alívio nas receitas internacionais
Ibovespa come poeira enquanto S&P 500 faz história aos 6.300 pontos; dólar cai a R$ 5,5581
Papéis de primeira linha puxaram a fila das perdas por aqui, liderados pela Vale; lá fora, o S&P 500 não sustentou os ganhos e acabou terminando o dia com perdas
O Brasil não vale o risco: nem a potencial troca de governo em 2026 convence essa casa de análise gringa de apostar no país
Analistas revelam por que não estão dispostos a comprar o risco de investir na bolsa brasileira; confira a análise
Trump tarifa o Brasil em 50%: o que fazer agora? O impacto na bolsa, dólar e juros
No Touros e Ursos desta semana, o analista da Empiricus, Matheus Spiess, analisa os impactos imediatos e de médio prazo das tarifas para o mercado financeiro
Ibovespa cai, dólar sobe a R$ 5,57 e frigoríficos sofrem na bolsa; entenda o que impacta o setor hoje
Enquanto Minerva e BRF lideram as maiores perdas do Ibovespa nesta segunda-feira (14), a Brava Energia desponta como maior alta desta tarde
Na batalha da B3, Banco do Brasil (BBAS3) volta a perder para o Itaú (ITUB4) em junho, mas segue à frente de Bradesco (BBDC4)
Em junho, as ações do banco estatal caíram para o quarto lugar em volume negociado na B3, segundo levantamento do DataWise+
Gestores de fundos imobiliários passam a ficar otimistas, após sentimento negativo do 1º semestre; saiba os motivos
Após pessimismo da primeira metade do ano, sentimento vira e volta para o campo positivo, com destaque para os setores de escritórios e aluguel residencial
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) se salvaram, mas não a Embraer (EMBR3); veja as maiores altas e quedas do Ibovespa na última semana
Bolsa brasileira sentiu o impacto do tarifaço de Trump, sobretudo sobre as empresas mais sensíveis a juros; BRF (BRFS3) fechou com a maior alta, na esteira da fusão com a Marfrig (MRFG3)
Trump volta a derrubar bolsas: Ibovespa tem a maior perda semanal desde 2022; dólar sobe a R$ 5,5475
A taxação de 35% ao Canadá pressionou os mercados internacionais; por aqui, a tarifa de 50% anunciada nesta semana pelo presidente norte-americano seguiu pesando sobre os negócios
BRPR Corporate Offices (BROF11) estabelece novo contrato de locação com a Vale (VALE3) e antecipa R$ 44 milhões
O acordo, no modelo atípico, define que a mineradora passará a ser responsável por todos os encargos referentes ao empreendimento localizado em Minas Gerais