RBR Properties (RBRP11) encerra contrato de locação por inadimplência de inquilino — e os cotistas vão sentir os impactos no bolso
Após uma série de atrasos dos aluguéis em 2024 e uma nova inadimplência em fevereiro, o fundo anunciou a rescisão do contrato de locação de um dos principais ativos do portfólio
O fundo imobiliário RBR Properties (RBRP11) vem lidando com a inadimplência de um locatário desde o ano passado e, agora, decidiu romper o contrato antecipadamente.
Até então, a Experience House Produções e Eventos locava um escritório no Edifício River One, um dos ativos mais importantes do RBRP11. Porém, após uma série de atrasos no pagamento dos aluguéis e uma nova inadimplência em fevereiro deste ano, o FII anunciou a rescisão.
Além disso, o fundo informou que a empresa também não cumpriu com obrigações referentes a outras despesas relacionadas à locação e ao imóvel.
Com o rompimento do contrato, a Experience House Produções e Eventos terá que devolver o ativo imediatamente e efetuar o pagamento de R$ 6,54 milhões.
O montante é referente à multa pela saída antecipada e à devolução do cash allowance — valor fornecido pelo locador para a realização de obras no imóvel.
Segundo a gestora do fundo, a RBR Asset Management, o pagamento terá um impacto positivo na receita do RBRP11 de aproximadamente R$ 0,54 por cota.
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Com o anúncio, as cotas abriram em alta nesta sexta-feira (28). Por volta das 13h30, o RBRP11 chegava a subir cerca de 1,32%, negociado a R$ 45,25, mas reduziu a valorização ao longo do pregão.
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Em caso de inadimplência…
Considerando que a companhia possui um histórico de atrasos e inadimplências com o FII, a gestora do RBRP11 também já colocou os impactos de um possível descumprimento das exigências na ponta do lápis.
Segundo o documento enviado à CVM, se a empresa não efetuar o pagamento, o fundo terá um impacto negativo de R$ 0,02 por cota.
Porém, o FII afirmou que vai adotar as “medidas judiciais cabíveis” caso o inquilino não desocupe o escritório ou não pague os valores devidos.
Além disso, a gestora reforçou que estará em busca de novos inquilinos nos próximos meses, “visando mitigar os efeitos da rescisão antecipada”.
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RBRP11 perdendo inquilinos
Esse não é o primeiro ativo do fundo que ficará sem inquilino nos próximos meses. Em fevereiro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou que não vai renovar o contrato de locação de uma série de conjuntos do Edifício Delta Plaza, localizados no bairro Bela Vista, em São Paulo.
Após o anúncio, a autarquia adiou sua saída do imóvel, mas apenas por seis meses, o que não tira do horizonte o aumento da vacância do RBRP11.
A empresa Belmicro também comunicou ao fundo a rescisão antecipada do contrato de locação do galpão Extrema II, localizado em Minas Gerais (MG).
Segundo a RBR Asset Management, o RBRP11 já tem negociações em andamento para a locação do imóvel. “Tanto a saída do Ed. Delta Plaza quanto do galpão Extrema II ocorreram em ativos que contam com grande demanda comercial”, afirmou em relatório gerencial de fevereiro.
Já em relação ao Edifício River One, o fundo encerrou o mês com 82% de ocupação. Atualmente, o ativo possui uma laje inteira e duas metades vagas, porém a gestora espera anunciar novas locações em breve.
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