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DESTAQUES (NEGATIVOS) DA BOLSA

Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) lideram quedas do Ibovespa. O que está por trás das perdas das ações?

Na ponta positiva do principal índice da bolsa brasileira aparece a Azul; entenda o que faz os papéis da companhia aérea decolarem nesta quinta-feira (6), depois das perdas da véspera

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6 de fevereiro de 2025
13:19 - atualizado às 11:46
ibovespa barato bolsa ações
Imagem: Shutterstock

Em um pregão morno para a bolsa brasileira, Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) ocupam lugar de destaque, mas não por um bom motivo: as ações das duas empresas figuram entre as maiores quedas do Ibovespa no início da tarde desta quinta-feira (6).

Por volta das 13h, os papéis BRKM5 caíam 3,71% — a maior queda do principal índice da B3 — enquanto RAIZ4 recuava 3,55%, compondo o top cinco das baixas.

O ranking dos principais perdedores do dia também inclui a Automob (AMOB3), empresa resultante da reorganização da Vamos (VAMO3), a terceira maior baixa do Ibovespa.

No mesmo horário, o principal índice da bolsa brasileira operava próximo à estabilidade: leve alta de 0,05%, aos 125.608,08 pontos.

Veja as maiores quedas da bolsa brasileira:

NomeCódigoÚltimoVar. %
Braskem PNBRKM5R$ 12,973-3,71%
Raizen PNRAIZ4R$ 1,63-3,55%
Automob ONAMOB3R$ 0,29-3,45%
Vamos ONVAMO3R$ 4,22-3,43%
Embraer ONEMBR3R$ 64,10-3,42%
Fonte: Investing.com

O que está por trás dos movimentos da Raízen (RAIZ4) na bolsa hoje?

No caso da Raízen (RAIZ4), o mau humor com as ações até o início da tarde refletia perspectivas mais conservadoras do mercado para a empresa.

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No entanto, por volta das 15h30, os papéis inverteram a trajetória e passaram a subir 2,96% na bolsa, a R$ 1,74, em meio a expectativas de iniciativas em busca da redução do endividamento.

Mais cedo, o Citi cortou o preço-alvo para os papéis de R$ 4,50 para R$ 3,50, apesar de manter  recomendação de compra para a empresa, que pertence ao grupo Cosan (CSAN3).

Mesmo com o target menor, a cifra ainda implica uma valorização potencial de 107,1% em relação ao último fechamento. 

Segundo os analistas, a redução nas estimativas para a companhia deve-se a uma tríade de fatores. São eles:  

  • Margens mais baixas na área de distribuição de combustíveis no Brasil; 
  • Menor previsão de moagem de cana-de-açúcar para a safra de 2025/26;
  • O peso de novos aumentos na taxa Selic sobre o balanço, o que deve piorar os resultados financeiros da Raízen.

“Esperamos que a Raízen imprima uma geração de fluxo de caixa livre (FCF) positiva apenas na safra 2026/2027. Na nossa visão, a falta de geração de caixa no curto prazo, combinada com taxas de juros mais altas, continuará pesando sobre a ação”, disse o banco, em relatório.

Na visão do Citi, a Raízen (RAIZ4) deve entregar um prejuízo líquido recorrente de R$ 623 milhões no terceiro trimestre da safra 2024/2025 (3T25), impactado pela queda no Ebitda ajustado e pela piora dos resultados financeiros. 

Vale lembrar que a produtora de etanol divulgará os números referentes ao 3T25 fiscal em 14 de fevereiro. Confira aqui a agenda completa de balanços.

Mas o motivo para a inversão de trajetória nesta tarde foi o rumor de que a Raízen (RAIZ3) está considerando a possibilidade de realizar um aumento de capital como parte dos esforços para reduzir a alavancagem.

Segundo o jornal Valor Econômico, o aumento de capital servirá para reduzir pressão sobre o endividamento da Cosan (CSAN3), a holding controladora da companhia junto à Shell.

Os montantes da potencial operação não foram revelados.

O desempenho negativo da Braskem (BRKM5)

Quanto à Braskem (BRKM5), os investidores digerem os dados de produção e vendas mais fracos do quarto trimestre, divulgados na manhã desta quinta-feira (6). 

A prévia operacional da petroquímica mostrou uma piora nos spreads — diferença entre o preço da matéria-prima e o preço dos produtos derivados — dos petroquímicos e na demanda.

Durante o quarto trimestre, os principais spreads no mercado internacional caíram em relação ao trimestre anterior e foram menores que a média do ano de 2024. 

Essa redução foi mais acentuada nos spreads de PE (Polietileno) e de principais químicos, que caíram cerca de 20% no comparativo trimestral, impactando negativamente o resultado da companhia no 4T24.

Já em relação à demanda, o mercado brasileiro (em especial, do lado da procura por resinas) foi impactado pela desaceleração da atividade econômica industrial, pela manutenção dos juros em patamares elevados e pela formação de estoques pela cadeia de transformação ocorrida no 3T24, segundo a empresa.

Apesar dos desafios, a Braskem conseguiu compensar em parte a queda nas vendas internas com o aumento das exportações.

Sob forte pressão sobre as finanças, a petroquímica divulgará o balanço referente ao 4T24 em 26 de fevereiro. 

Vale lembrar que a empresa se manteve no vermelho no terceiro trimestre, com prejuízo líquido e queima de caixa em patamares ainda robustos, mesmo com a melhora dos spreads dos petroquímicos na época.

  • VEJA TAMBÉM: SLC Agrícola (SLCE3) e +2 ações brasileiras são as favoritas dessa analista para buscar lucros em fevereiro; confira gratuitamente

Ações da Azul (AZUL4) sobem na B3

Enquanto isso, as ações da Azul (AZUL4) lideram a ponta positiva do Ibovespa hoje.

De acordo com operadores de mercado, as ações passam por uma correção depois do tombo de 8% registrado na véspera. Mas notícias sobre a fusão com a Gol (GOLL4) também mexem com os papéis. 

Agora, o negócio entre as aéreas tem prazo para sair do papel. Em entrevista mais cedo, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que o governo federal calcula que o processo de fusão entre as empresas deve ser concluído em um prazo de 12 meses.

Veja as maiores altas do Ibovespa:

NomeCódigoÚltimoVar. %
Azul PNAZUL4R$ 3,984,74%
Magazine Luiza ONMGLU3R$ 7,24,65%
CSN Mineração ONCMIN3R$ 5,464,00%
Assaí ONASAI3R$ 7,063,22%
São Martinho ONSMTO3R$ 22,723,04%
Fonte: Investing.com

*Com informações do Money Times.

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