Investidores, preparem-se: bolsa brasileira em novo horário — e tudo o que você precisa saber sobre os mercados e o dólar
O horário de verão nos Estados Unidos e no Canadá altera o funcionamento das negociações aqui e lá a partir desta segunda-feira (10); o Seu Dinheiro detalha as mudanças e também faz um resumo da semana mais curta nos mercados por conta do Carnaval

Investidores, preparem-se: a partir desta segunda-feira (10), as negociações da bolsa brasileira voltam ao horário normal: o mercado à vista segue abrindo às 10h, mas o fechamento acontece às 17h. A mudança acompanha o horário de verão nos EUA.
Com o novo horário, retorna também o after market de 17h30 às 18h. O cancelamento de ofertas pela manhã acontece entre 9h30 e 9h45 e, após o fechamento do mercado, entre 17h25 e 17h30.
A partir desta segunda-feira será implementada ainda a nova grade horária para o mercado de derivativos — com destaque para alterações nos horários de negociação de algumas commodities e de apuração de preços de ajuste.
Além disso, a partir de 31 de março de 2025, as operações estruturadas e os contratos futuros referenciados em índice de ações europeus vão funcionar das 9h até 18h, com o fim do horário de verão na Alemanha e Inglaterra. O Forward Points com futuro de mini dólar terá encerramento às 12h05.
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Horário de verão nos EUA: como fica a bolsa por lá
Os EUA e o Canadá entraram em horário de verão neste domingo (9), adiantando seus relógios em uma hora — na Costa Leste dos EUA, que inclui Nova York e Washington, os relógios serão adiantados às 2h.
Confira os novos horários por lá:
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- Costa Leste dos EUA: uma hora atrás de Brasília;
- Zona central dos EUA, que inclui Chicago (Illinois): duas horas atrás de Brasília;
- Zona das montanhas, que inclui Denver (Colorado): três horas atrás de Brasília;
- Zona do Pacífico, que inclui Seattle (Washington) e Los Angeles (Califórnia): quatro horas atrás de Brasília.
No Canadá, Toronto e Montreal ficarão uma hora atrás de Brasília; Vancouver, quatro horas atrás de Brasília.
Com isso, a partir desta segunda-feira, a Bolsa de Nova York abrirá às 10h30 (de Brasília) e encerrará as operações às 17h (de Brasília).
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos futuros de petróleo passam a ser negociados das 10h (de Brasília) às 15h30 (de Brasília).
Na Comex, divisão de metais da Nymex, os contratos futuros de cobre passam a ser negociados das 9h10 (de Brasília) às 14h (de Brasília) e os contratos futuros de ouro, das 9h20 (de Brasília) às 14h30 (de Brasília).
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A semana do Ibovespa e dólar
Março começou com a folia do Carnaval e o Ibovespa manteve o ritmo durante toda a semana. O principal índice da bolsa brasileira engatou três altas consecutivas e acumulou ganhos de 1,82% na semana mais curta.
Já o dólar à vista encerrou a R$ 5,7902. Na semana, a moeda norte-americana acumulou baixa de 2,13%.
O cenário doméstico dominou o apetite ao risco dos investidores, na tentativa de recuperar as perdas de fevereiro. Entre os destaques, a economia brasileira cresceu 0,2% entre setembro e dezembro e 3,4% em 2024. Os números vieram abaixo das expectativas do mercado, que esperava um avanço trimestral de 0,4% e anual de 3,5%.
O governo também anunciou a isenção do imposto de importação a itens da cesta básica para frear a inflação sobre o preço dos alimentos.
Na última quinta-feira (6), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, anunciou a alíquota zero para azeite, óleo de girassol, milho, sardinha, biscoitos, massas alimentícias, café, carne e açúcar.
No exterior, o vaivém das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continuou sob os holofotes. Na última terça-feira (4), as taxas de importação sobre os produtos mexicanos e canadenses entraram em vigor. Contudo, a Casa Branca recuou e decidiu adiar as medidas por mais um mês após ameaças de retaliações do Canadá e do México.
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Entre as empresas, o ponta positiva do Ibovespa foi liderada por Magazine Luiza (MGLU3). Mas os ganhos foram limitados pelo rebaixamento da recomendação pelo JP Morgan na última quinta-feira (6).
O banco rebaixou a classificação das ações da varejista de neutro para venda. Os analistas consideram que a companhia está altamente alavancada, com risco de queda significativa do lucro por ação, em meio aos “ventos contrários” do cenário macroeconômico.
Já a ponta negativa do principal índice da bolsa brasileira foi liderada por Petrobras (PETR4;PETR3), que foi pressionada pelo desempenho do petróleo.
Os contratos mais líquidos do Brent, referência para o mercado internacional e para a definição dos preços de combustíveis distribuídos pela companhia, caíram cerca de 3,30% na semana.
Na última quinta-feira (6), a petroleira chegou ao menor valor de mercado desde 2023, em R$ 461 bilhões. Mas alguma parte das perdas foi recuperada no dia seguinte, também na esteira da commodity.
Confira as maiores altas do Ibovespa entre 5 a 7 de março:
Ticker | Empresa | Variação semanal |
---|---|---|
MGLU3 | Magazine Luiza | 9,93% |
MRFG3 | Marfrig | 8,95% |
COGN3 | Cogna | 8,55% |
BEEF3 | Minerva | 8,37% |
CVCB3 | CVC | 8,09% |
Confira as maiores quedas do Ibovespa entre 5 a 7 de março:
Ticker | Empresa | Variação semanal |
---|---|---|
PETR3 | Petrobras | -4,17% |
UGPA3 | Ultrapar | -3,91% |
PETR4 | Petrobras | -3,62% |
TOTV3 | Totvs | -2,40% |
VBBR3 | Vibra Energia | -2,06% |
*Com informações do Money Times
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