Ibovespa começa 2025 com pé esquerdo e fecha em baixa; CVC (CVCB3) lidera ponta positiva e Eneva (ENEV3) cai quase 10% — dólar também recua
Lá fora, Wall Street até tentou começar o ano no positivo, mas inverteu o sinal ao longo da tarde e também terminou o dia em baixa
Se muita gente pulou sete ondas para ter um ano melhor, esqueceu de incluir o Ibovespa nos pedidos — pelo menos foi o que mostrou o primeiro pregão de 2025. O principal índice da bolsa brasileira operou a maior parte do dia em baixa, chegando a tocar o nível mais baixo me seis meses. No mercado de câmbio, o dólar chegou a operar na casa dos R$ 6,22, mas perdeu força e fechou em queda.
O Ibovespa abriu a sessão em baixa, ainda pressionado pelas incertezas fiscais que tomaram conta das negociações no ano passado — o impasse sobre as emendas parlamentares ainda representa um desafio em relação ao ajuste das contas públicas.
Com a agenda de indicadores esvaziada no Brasil na volta do feriado, o primeiro pregão de 2025 foi marcado pela liquidez reduzida e pela maior influência do cenário externo.
O petróleo, por exemplo, subiu mais de 1% no mercado externo, ajudando as ações da Petrobras (PETR4) a avançarem 1,60%.
Já o contrato mais negociado do minério de ferro — para maio de 2025 — no mercado futuro de Dalian fechou em alta de 1,56%, a 782 yuans por tonelada ou US$ 107,13, mas não ajudou os papéis da Vale (VALE3), que até subiram ao longo do dia, mas acabaram fechando com queda de 0,55%.
Depois de renovar uma série de mínimas ao longo da manhã, perder os 120 mil pontos e tocar o pior nível em seis meses, o Ibovespa terminou a primeira sessão do ano com baixa de 0,13%, aos 120.125,39 pontos.
Leia Também
No mercado de câmbio, o dólar à vista chegou a R$ 6,2267 na máxima do dia, mas acabou perdendo força e fechando em queda de 0,29%, a R$ 6,1625 — bem perto do piso do dia (R$ 6,1517).
Ibovespa: quem subiu e quem desceu
Com a liquidez enxuta, a volatilidade deu o tom dos negócios na bolsa brasileira hoje.
Liderando a ponta positiva do Ibovespa, as ações da CVC (CVCB3) terminaram o dia com alta de 8,70%. Os papéis chegaram a entrar em leilão por oscilação máxima permitida, depois de subirem mais de 10%.
Completam o pódio das maiores altas do primeiro pregão de 2025 as ações do IRB Re (IRBR3), que avançaram 4,88%, e as da Braskem (BRKM5), com ganho de 3,37%.
Fora do Ibovespa, o desempenho da Aeris (AERI3) chamou atenção. Os papéis chegaram a subir mais 30% na tarde de hoje. As ações, que há alguns dias estão sendo impulsionadas pela perspectiva de venda de participação na companhia para a chinesa Sinoma Blade, terminaram o dia com alta de 22,59%
Na ponta negativa, Eneva (ENEV3) liderou as perdas do Ibovespa durante praticamente todo dia. As ações fecharam em queda de 9,31%, pressionadas por uma portaria do Ministério de Minas e Energia com regras para um leilão de capacidade para térmicas e hidrelétricas.
Na interpretação do mercado, sob as regras, a Petrobras deve ser beneficiada, e a Eneva deve ficar fora do leilão.
Além da Eneva, Minerva (BEEF3) completou o pelotão das perdedoras do dia, com queda de 5,70%, junto com a CSN (CSNA), que recuou 4,97%.
Assim como o Ibovespa, as bolsas lá fora também caíram?
Wall Street até pareceu que havia feito a lição de casa dos rituais da virada do ano para começar 2025 com o pé direito.
O Dow Jones chegou a subir 300 pontos na abertura, acompanhado de perto por S&P 500 e Nasdaq. Mas os três principais índices da bolsa de Nova York inverteram o sinal ao longo do dia e encerraram em queda de 0,36%, 0,22% e 0,16%, respectivamente.
A DESDOLARIZAÇÃO é uma UTOPIA? O que o BRICS QUER e pode FAZER
No ano passado, o Dow, o S&P 500 e o Nasdaq terminaram com ganhos sólidos. O S&P 500 subiu 23%, o Dow avançou quase 13%, e o Nasdaq, alimentado pelo entusiasmo em torno da inteligência artificial, teve alta de mais de 29%.
A semana encurtada pelo feriado é fraca em dados econômicos, mas um relatório de pedidos de auxílio-desemprego divulgado nesta quinta-feira (2) mostrou que tanto as solicitações iniciais quanto as contínuas caíram semana após semana.
Na Europa, a maioria das bolsas fecharam em alta. As ações de óleo e gás lideraram os avanços junto com as de utilities (prestadores de serviços básicos), enquanto bancos e automotivos perderam.
Dados mais fracos da indústria na Alemanha e na França referentes a dezembro ajudaram a segurar um pouco o desempenho das bolsas no Velho Continente.
Na Ásia, as bolsas também fecharam sem uma direção comum, com a China liderando o pelotão das perdas depois de dados fracos da indústria local.
Pátria Malls (PMLL11) vai às compras, mas abre mão de parte de um shopping; entenda o impacto no bolso do cotista
Somando as duas transações, o fundo imobiliário deverá ficar com R$ 40,335 milhões em caixa
BTLG11 é destronado, e outros sete FIIs disputam a liderança; confira o ranking dos fundos imobiliários favoritos para dezembro
Os oito bancos e corretoras consultados pelo Seu Dinheiro indicaram três fundos de papel, dois fundos imobiliários multiestratégia e dois FIIs de tijolo
A bolsa não vai parar: Ibovespa sobe 0,41% e renova recorde pelo 2º dia seguido; dólar cai a R$ 5,3133
Vale e Braskem brilham, enquanto em Nova York, a Microsoft e a Nvidia tropeçam e terminam a sessão com perdas
Vai ter chuva de dividendos neste fim de ano? O que esperar das vacas leiteiras da bolsa diante da tributação dos proventos em 2026
Como o novo imposto deve impactar a distribuição de dividendos pelas empresas? O analista da Empiricus, Ruy Hungria, responde no episódio desta semana do Touros e Ursos
Previsão de chuva de proventos: ação favorita para dezembro tem dividendos extraordinários no radar; confira o ranking completo
Na avaliação do Santander, que indicou o papel, a companhia será beneficiada pelas necessidades de capacidade energética do país
Por que o BTG acha que RD Saúde (RADL3) é uma das maiores histórias de sucesso do varejo brasileiro em 20 anos — e o que esperar para 2026
Para os analistas, a RADL3 é o “compounder perfeito”; entenda como expansão, tecnologia e medicamentos GLP-1 devem fortalecer a empresa nos próximos anos
A virada dos fundos de ações e multimercados vem aí: Fitch projeta retomada do apetite por renda variável no próximo ano
Após anos de volatilidade e resgates, a agência de risco projeta retomada gradual, impulsionada por juros mais favorável e ajustes regulatórios
As 10 melhores small caps para investir ainda em 2025, segundo o BTG
Enquanto o Ibovespa disparou 32% no ano até novembro, o índice Small Caps (SMLL) saltou 35,5% no mesmo período
XP vê bolsa ir mais longe em 2026 e projeta Ibovespa aos 185 mil pontos — e cinco ações são escolhidas para navegar essa onda
Em meio à expectativa de queda da Selic e revisão de múltiplos das empresas, a corretora espera aumento do fluxo de investidores estrangeiros e locais
A fome do TRXF11 ataca novamente: FII abocanha dois shoppings em BH por mais de R$ 257 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo a gestora TRX, os imóveis estão localizados em polos consolidados da capital mineira, além de reunirem características fundamentais para o portfólio do FII
Veja para onde vai a mordida do Leão, qual a perspectiva da Kinea para 2026 e o que mais move o mercado hoje
Profissionais liberais e empresários de pequenas e médias empresas que ganham dividendos podem pagar mais IR a partir do ano que vem; confira análise completa do mercado hoje
O “ano de Troia” dos mercados: por que 2026 pode redefinir investimentos no Brasil e nos EUA
De cortes de juros a risco fiscal, passando pela eleição brasileira: Kinea Investimentos revela os fatores que podem transformar o mercado no ano que vem
Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa
Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros
Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348
Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA
Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas
Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026
FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal
Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura
Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346
As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados
Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção
No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros