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Patrick Fuentes

Patrick Fuentes

Jornalista formado pela ECA-USP, foi repórter de Economia na Folha de S.Paulo e na CNN Brasil. Atualmente, atua na cobertura de empresas no Seu Dinheiro.

ZERADOS E COMPRADOS

Fundo Verde bate o CDI: as apostas certeiras de Stuhlberger no mês de abril

A Verde Asset considerou que abril teve um ritmo acelerado nos mercados e ampliou a posição do fundo em criptoativos, ouro e moeda chinesa

Patrick Fuentes
Patrick Fuentes
9 de maio de 2025
17:36 - atualizado às 14:50
Luis Stuhlberger, sócio da Verde Asset, que administra o Fundo Verde
Luis Stuhlberger, sócio da Verde Asset, durante evento promovido pelo Credit Suisse - Imagem: Fotoka/Divulgação

Parece que a reputação da Verde Asset e seu fundo lendário mais uma vez se justificaram com resultados positivos. Em abril, o fundo Verde subiu 1,90%, superando o CDI (1,06%). No acumulado do ano, soma 4,75% contra 4,07% do CDI.

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O fundo, comandado pelo gestor Luis Stuhlberger, considerou que o mês teve um ritmo acelerado nos mercados, com dois eventos marcando uma mudança importante no cenário global: reunião entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no fim de fevereiro e o chamado “Dia da Liberação”, com anúncio de tarifas agressivas.

Para a Verde, esses marcos sinalizam o início da perda de influência dos EUA — e do dólar — nos mercados globais.

Com isso, o fundo ampliou a posição em criptoativos, abriu uma posição em ouro e zerou a aposta comprada no dólar contra o yuan, a moeda chinesa.

“Nas últimas décadas, investidores fora dos EUA aumentaram muito sua exposição a ativos americanos, com bons motivos. Agora, começa um movimento contrário: uma realocação de capital que deve mexer fortemente com moedas e ações e, em menor grau, com juros", diz o ralatório.

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Verde: otimismo é exagerado nos mercados internacionais e doméstico

A equipe da Verde ainda vê um otimismo exagerado nos mercados após a surpresa positiva nos ativos de risco com o recuo parcial das tarifas. Apesar do alívio imediato, os impactos nas empresas e consumidores americanos ainda não apareceram por completo.

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A gestora espera mais inflação nos EUA e uma desaceleração da economia, com incerteza sobre a gravidade disso — inclusive quanto à possibilidade de levar a uma recessão.

No Brasil, o cenário continua influenciado pelo exterior. Notícias locais, como a piora nas contas públicas e o escândalo envolvendo o INSS têm afetado pouco os preços dos ativos.

Ainda assim, o Verde vê risco mal precificado e prefere alocar em NTN-Bs (títulos públicos atrelados à inflação) de prazo intermediário.

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Com isso, as posições de investimento do fundo estão da seguinte forma:

  • Brasil: zerado em bolsa e comprado em juros reais;
  • Exterior: vendido em ações globais e comprado em inflação implícita nos EUA;
  • Moedas: vendidos em yuan contra o euro; novas apostas compradas em ouro e no real;
  • Criptoativos: aumento de exposição;
  • Petróleo: posição comprada zerada;
  • Crédito: mantidas as alocações em papéis high yield, tanto no Brasil quanto fora.

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