É hora de comprar C&A (CEAB3): ações da varejista de moda saltam 8% em meio à perspectivas mais otimistas do BTG
O BTG Pactual elevou a recomendação do papel para compra e aumentou o preço-alvo, de R$ 15,00 para R$ 17,00
Cheia de estilo na passarela da B3, a C&A Brasil (CEAB3) levou os investidores a virarem as cabeças para acompanhar o desfile das ações na sessão desta sexta-feira (7). Por volta das 15h15, os papéis disparavam 8,20% na bolsa brasileira, negociados a R$ 10,43.
A nova rodada de valorização da varejista de moda na bolsa reflete as perspectivas mais positivas de analistas para o futuro da companhia.
O BTG Pactual elevou a recomendação do papel para compra e também aumentou o preço-alvo, de R$ 15,00 para R$ 17,00 para os próximos 12 meses.
A nova cifra implica uma valorização potencial de 76% em relação ao fechamento anterior e uma alta de cerca de 62% frente aos preços atuais dos papéis durante o pregão de hoje.
- VEJA MAIS: Em entrevista ao Seu Dinheiro, especialistas do mercado apontaram os investimentos mais promissores para o mês; confira
“A combinação de melhorias ainda a serem capturadas em sua operação de varejo, o aumento da rentabilidade, um balanço patrimonial desalavancado e um valuation atraente nos levaram a elevar nossa recomendação”, afirmou o BTG.
Por trás do otimismo com a C&A (CEAB3)
Para os analistas, a sinalização de melhorias operacionais é que sustentam a visão mais otimista para C&A (CEAB3).
Leia Também
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Gestora aposta em ações 'esquecidas' do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
O banco avalia que ainda há espaço para a captura de uma combinação de melhorias feitas pela companhia na operação de varejo, tanto em termos de produtividade das lojas quanto de alavancagem operacional.
Nos últimos dois anos, a empresa esteve focada em cinco vias principais de crescimento:
- Maior produtividade das lojas, diminuindo a diferença em relação aos pares e elevando a frequência e o ticket médio das vendas;
- Aumento da relevância do C&A Pay nas vendas;
- Maior participação do modelo de distribuição push-and-pull, que realiza a reposição de acordo com a demanda de cada loja;
- Melhoraria na assertividade dos preços e do sortimento nas operações de lojas físicas; e
- Reaceleração da expansão orgânica, com abertura de novas lojas e reforma de algumas unidades.
Segundo o BTG, nos últimos trimestres a empresa demonstrou uma abordagem mais equilibrada em relação a preços e volumes, impulsionada pela forte demanda por produtos de moda e pela sólida aceitação da coleção.
“A integração bem-sucedida das ferramentas digitais foi crucial nessa última frente, garantindo uma experiência de compra melhor”, escreveram os analistas.
Para eles, as despesas operacionais permaneceram controladas, ao mesmo passo em que a empresa aumentou seus investimentos em marketing, alavancando campanhas de mídia e parcerias com influenciadores para aumentar o envolvimento com a marca.
“Estamos impressionados com os investimentos estratégicos da C&A na cadeia de suprimentos, o foco no desenvolvimento de produtos e as boas tendências nos serviços de crédito ao consumidor, que impulsionaram seu desempenho superior nos últimos trimestres e são fundamentais para competir com as plataformas internacionais”, disse o banco.
Na visão dos analistas, apesar da valorização de 32% acumulada desde o início do ano, a C&A ainda apresenta um valuation atraente, negociada a um múltiplo de 8,3 vezes a relação entre preço e lucro estimada para 2025.
Apesar do otimismo, o banco reforça que continua a monitorar os riscos relacionados à evolução da plataforma de financiamento ao consumidor da C&A em meio a um ambiente de altas taxas de juros e aumento da inadimplência.
Além disso, os analistas projetam uma concorrência potencialmente mais acirrada dos pares locais, que provavelmente devem acelerar as vendas e a concessão de empréstimos nos próximos trimestres.
*Com informações do Money Times.
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano
Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa
Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3
A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas
Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?
A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações
Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo
A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado
Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial
De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?
Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018
A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte
O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade
Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento
Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida
Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques
A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora
O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”
Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis
Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa
A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores
Fundo Verde diminui exposição a ações no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?
Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco
Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes
Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.
Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima
Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos
Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas
Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções
Esfarelando na bolsa: por que a M. Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?
O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade
Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa
Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores
Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073
O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços
Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje
Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa
A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda
O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa